Indústria de cimento ecológico começa a operar em Alagoas no segundo semestre de 2013

21 dez 2012 - 15:56


Foto: Ascom Seplande

A Indústria de Cimento de Alagoas Ltda. anunciou, nesta sexta-feira (21), em reunião com a Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande) e o Banco do Nordeste, que sua unidade fabril começa a operar no segundo semestre de 2013.

A empresa, que teve seus incentivos creditícios, fiscais e locacionais aprovados pelo Conselho Estadual do Desenvolvimento Econômico e Social (Conedes) em 2011, será instalada no Polo Multifabril Industrial José Aprígio Vilela (PJAV), em Marechal Deodoro.

O secretário de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico, Luiz Otavio Gomes, lembrou que o Governo de Alagoas aprovou, recentemente, a ampliação de incentivos para a indústria cimenteira, por perceber a importância de desenvolver este segmento. Entre as principais medidas está o diferimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) na aquisição de energia elétrica e gás natural.

“Empreendimentos desse segmento costumam ofertar um número de empregos bastante considerável. A Indústria de Cimento de Alagoas vem para dinamizar essa cadeia produtiva no Estado”, disse o secretário.

Com um investimento de cerca de R$10 milhões, a fábrica ocupará, inicialmente, uma área de 50 mil m² e terá capacidade para produzir até 65 toneladas de cimento CP III (Cimento Portland de Alto Forno) por hora. De acordo com o empresário alagoano Carlos Eugênio, esse cimento é o mais ecológico dentre os produzidos no Brasil, pois, além da preservação das jazidas naturais e pelo menor lançamento de CO2 na atmosfera, aproveita o rejeito das siderúrgicas.

“Esse cimento pode ser usado em qualquer e qualquer obra, por apresentar características especiais, como maior impermeabilidade e durabilidade, além de baixo calor de hidratação. No estudo de mercado que fizemos, foi detectada uma carência desse material tanto em Alagoas como nos estados vizinhos que pretendemos atender, a exemplo de Pernambuco”, disse o empresário.

A fábrica vai gerar, em sua fase inicial, 58 empregos diretos e 173 indiretos, mas o Governo de Alagoas já garantiu, com o apoio do Banco do Nordeste, mais 50 mil m² para ampliação da empresa, o que consiste em uma maior produção e mais empregos ofertados.

“O Banco do Nordeste é uma instituição financeira de fomento e atua como indutor para o desenvolvimento do Estado. Através do Fundo Constitucional do Nordeste (FNE) tentamos auxiliar financeiramente, com recursos subsidiados, novos empreendimentos para que eles se instalem em Alagoas e diversifiquem nossa base industrial, gerando mais emprego e renda”, explicou o superintendente do Banco em Alagoas, César Santana.

Por Agência Alagoas

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