Homem morto em Santana já foi gerente do tráfico de drogas da cidade Fellipe Leandro da Silva, também conhecido pelo apelido de Sonic, foi alvo de operação do Ministério Público de Alagoas.

Lucas Malta / Da Redação

15 mar 2023 - 20:02


Corpo de Fellipe foi recolhido na tarde desta quarta-feira (Foto: Diogo Cavalcante / Alagoas na Net)

O homem assassinado na tarde desta quarta-feira (15), em Santana do Ipanema, município situado no Médio Sertão de Alagoas, já havia sido alvo das autoridades policiais, quando acabou sendo preso em 2020, numa operação conjunta da Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (SSP-AL) junto com o Ministério Público de Alagoas (MP-AL).

Fellipe Leandro da Silva, também conhecido pelo apelido de Sonic, foi considerado o gerente e braço direito da líder do tráfico de entorpecentes de Santana do Ipanema. As informações foram obtidas a partir de uma investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) junto com a Promotoria de Justiça de Santana do Ipanema.

Em outubro de 2020, o Gaeco deflagrou a operação para desarticular uma organização criminosa com atuação no tráfico de entorpecentes e outros crimes correlatos na cidade sertaneja. O MP apurou que Fellipe trabalhava junto com sua esposa, que o auxiliava na contabilidade da venda da droga comercializada.

Para relembrar a operação feita pelo MP-AL, CLIQUE AQUI.

O homicídio

Fellipe Leandro da Silva foi morto a tiros, num episódio ocorrido por volta das 12h, próximo a chamada rua do Lixo, local que fica às margens do rio Ipanema, no bairro Camoxinga. O corpo dele estaria no meio do matagal.

Moradores da região relataram ter ouvido vários tiros e em poucos minutos viaturas da Polícia Militar chegaram. Agentes da Polícia Civil logo também apareceram para fazer os primeiros levantamentos, mas ainda não divulgaram detalhes da dinâmica do crime.

Uma equipe do Instituto de Criminalística (IC) fez uma perícia no local e deverá em breve emitir um laudo, que vai compor o inquérito policial e ajudar na investigação do crime. O caso está a cargo da delegada Daniella Andrade.

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