Foto: Natélia Souza / G1
O governador do estado de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB), assinou, na manhã desta segunda-feira (2), um decreto que dispõe sobre uma série de medidas contra gastos na esfera estadual. “Estamos esperando economizar até R$ 13 milhões em um ano”, afirmou Vilela.
O secretário do Gabinete Civil, Álvaro Machado, leu as medidas do decreto ressaltando que ele é a segunda etapa do programa “Economiza Alagoas” e que entra em vigor a partir de hoje.
“O decreto estabelece diretrizes para conter gastos na administração pública direta e indireta. A partir desta segunda-feira, todos os órgãos vão ter que reduzir de forma linear 25% dos gastos com telefonia móvel e fixa, 12% com locação de veículo, 12% com combustíveis de frota pessoal, 5% com a energia de alta tensão e 10% com vigilância patrimonial, limpeza e serviços gerais e conservação predial”.
Além disso, o decreto proíbe a manutenção de veículos da frota pessoal do secretariado que ultrapasse 30% do valor de mercado do automóvel e suspende por 180 dias a cessão de servidores que trouxer ônus ao governo.
Segundo Vilela, o decreto reforça as medidas que vêm sendo tomadas desde seu primeiro mandato. “O momento é de crise nacional e internacional e isso permeia por Alagoas. É um momento de contenção de despesas que já adotamos há seis anos, quando encontramos a administração pública com suas finanças destrocadas”, afirmou.
“No primeira mandato existia 45 secretarias, hoje temos 22. Foi uma redução expressiva na economia. O primeiro momento foi de enxugar a máquina e agora é preciso dar continuidade”, completou o governador, que destacou ainda que o recurso que será economizado, passará a ser investido nas áreas de Educação, Saúde e Segurança.
Questionado sobre os gastos de cerca de R$ 20 milhões com aeronaves, repercutidos recentemente na imprensa, Vilela disse que os valores são verdadeiros. “Essas viagens aéreas são sempre a trabalho. O governador precisa das aeronaves para uso profissional e de seu secretariado, ou quando vem a presidente e seus ministros”, pontuou.
Da G1 Alagoas