Uma equipe da Força Nacional da Delegacia de Homicídios – Unidade Arapiraca, realizou na manhã desta quinta-feira (23) a prisão preventiva de Paulo Henrique Tavares Pereira, de 21 anos.
O jovem, conhecido por “P.H. do Primavera” é morador da cidade do Agreste, e segundo a polícia, é acusado de diversos homicídios e considerado um indivíduo de alta periculosidade.
Histórico nada agradável
P.H. já havia sido preso em flagrante em março deste ano, mas conseguiu a liberdade provisória. De acordo com a polícia, dias depois de sair da prisão o jovem teria assassinado de Wilian Rodrigo dos Santos, de 18 anos, o “Juninho Crocante”. O Crime aconteceu no bairro da Primavera em Arapiraca.
No dia do crime a vitima ainda tentou correr e se esconder em uma residência, mas seu algoz adentrou ao local e executou a vítima. P.H. ainda voltou ao local do crime para se certificar de que a vitima realmente estava morta, porém naquele momento não foi impossível realizar a prisão dele, pois a população temendo represálias não prestou nenhuma informação a Policia.

Momento em que PH voltou ao local do crime. (individuo de blusa azul
e boné branco apontando pra viatura da PM) Foto: Assessoria PM
Somente no decorrer das investigações acabou sendo provado que P.H. foi autor do crime ao que foi representado pela prisão preventiva do mesmo.
A polícia ainda relata que descobriu-se que Paulo Henrique matou também Jenesson Luiz, vulgo “Deninho” em novembro de 2012. A vítima era primo de “Juninho crocante”, daí o motivo que desde então P.H. passou também a ameaçar Willian de morte.
Além da morte de Willian, o jovem homicida encontra-se preso também pelo crime de Porte ilegal de arma de fogo, no dia 11 de maio deste ano, quando já estava perseguindo outra vítima para matar.
Tal pai, tal filho?
No ano de 2009, P.H., à época com 17 anos de idade foi aprendido acusado de um homicídio. O jovem é filho de José Carlos Pereira, o “Carlinhos Arapiraca”, o qual se encontra preso em um presídio de segurança máxima no estado de Sergipe acusado de Homicídios e outros crimes.
Durante as investigações e coleta de informações populares e testemunhas se referiam a PH como se ele fosse um “espelho” do pai, onde denominavam: “tal pai, tal filho”, “filho de peixe peixinho é”, dentre outros adjetivos.
Da Redação com Assessoria PM