O prêmio Gestão Pública, que contempla os gestores alagoanos que foram destaque, pode estar com os dias contados, por falta de prefeitos honestos.
A informação foi repassada pelo presidente do Instituto Cidadão, realizador do evento, em entrevista ao Jornal Folha de São Paulo, neste sábado (8).
Ao diário, Pedro Oliveira conta que que quando a comissão julgadora encontra um prefeito empreendedor que investe em boas ações, esbarra no fator moral e legal – ou vice-versa. “Além disso, constrange-nos o fato de, após agraciado, o prefeito ser acusado formalmente de desvios de dinheiro público”, diz.
De acordo com a Folha, para atender aos quesitos de moralidade, os jurados realizam consultas em órgãos fiscalizadores como: Tribunais de Contas, Ministério Público e Justiça, entretanto acabam sendo surpreendidos posteriormente por alguma investigação em sigilo que descobre os pontos negativos de alguns prefeitos.
Ao menos dois dos cinco prefeitos vencedores em 2012 foram alvo de denúncias após a cerimônia de premiação. A ex-prefeita da cidade de Piranhas, no Sertão de Alagoas é um exemplo disso. Mellina Freitas (PMDB), ganhou por duas vezes o troféu do instituto e posteriormente foi acusada de desviar quase R$ 16 milhões da prefeitura em licitações fraudulentas.
Ela não foi presa porque conseguiu um salvo-conduto na Justiça. Mellina é filha do desembargador Washington Luiz Freitas, ex-presidente do Tribunal de Justiça alagoano.
Veja a reportagem completa do Jornal Folha de São Paulo
Por Terra