A tarde deste domingo (20) demorará a ser esquecida por todos aqueles que tiveram a oportunidade de conhecer o Soldado Fábio Lins Paes Barreto, pois ela marcou a partida de um ente queridíssimo, uma pessoa bem quista por todos, seja na Polícia Militar, seja na sua vida civil.
Centenas de pessoas se fizeram presentes no sepultamento do policial militar que sofreu um grave acidente de moto na noite de quarta-feira (16), durante uma perseguição a dois indivíduos no bairro Zélia Barbosa Rocha, na cidade de Arapiraca.
Após o acidente, o militar ficou por 82 horas internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Unidade de Emergência (UE) do Agreste, em Arapiraca, vindo a falecer por volta das 06h 00min deste domingo (20).
O corpo do soldado Fábio Lins foi velado na capela do 3° Batalhão de Polícia Militar. Em seguida, centenas de amigos, familiares e colegas de farda participaram do cortejo que foi realizado em carro aberto do Corpo de Bombeiros até o Cemitério Parque São Francisco, onde o policial foi sepultado sob forte comoção.
O sepultamento teve várias homenagens de seus colegas de farda, além de honras militares e a presença marcante e comovida das pessoas que faziam parte do seu círculo de amizades.
“Hoje a sociedade alagoana se despede de um guerreiro cuja ausência material será suprida pela semente de amor, amizade e carinho que deixou plantada em nosso seio. Agradecemos a Deus por ter nos dado a oportunidade de conhecê-lo e ama-lo, de partilharmos os momentos mais diversos juntos. Nossa fiel solidariedade à família do amigo policial Barreto, cujas qualidades somam o retrato do berço de sua origem”, afirmou o tenente-coronel Wellington Bittencourt, comandante do 3° Batalhão.
O soldado Ismair também fez o uso da palavra, emocionando os familiares e amigos presentes. “Tenho muito orgulho em dizer que, além de companheiro de trabalho, você era também um grande amigo. Para mim, foi uma honra combater ao seu lado em meio a essa guerra insaciável que vivemos, pois você faz parte desse grupo seleto de “HERÓIS”, afirma o companheiro de trabalho em meio à tristeza e a emoção”.
O “Barretão” (assim era conhecido pelos companheiros de farda) tinha 32 anos de idade e estava na Polícia Militar a dois anos e seis meses, sendo que atualmente integrava o Pelotão de Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas (Rocam) do 3°Batalhão. .
Ascom/3ºBPM