O grupo de ex-funcionários se manifestou através dos microfones da rádio Milênio FM.
Trabalhadores que atuavam no Hospital Regional Clodolfo Rodrigues de Melo, na cidade de Santana do Ipanema, ‘estão na bronca’ com o Instituto Pernambucano de Assistência e Saúde (IPAS). A entidade é a atual gestora da unidade e nos últimos dias demitiu mais de 100 trabalhadores alegando readequação no serviço.
O grupo de ex-funcionários se manifestou na manhã desta segunda-feira (1) através dos microfones da rádio Milênio FM. Eles afirmam que um grande número de pessoas não foi sequer avisada do desligamento e suspeitam de uma possível perseguição política por parte da Organização Social.
O ex-funcionário que atuava como auxiliar administrativo, identificado como Maxwell foi um dos fez questionamentos sobre o ato do IPAS. Ele chegou até debateu no ar com o diretor do Hospital. “Eles usaram o pessoal para ir até a Câmara, para conseguir derrubar o veto do prefeito, assim que saiu a manifestação do juiz eles fizeram essa demissão em massa”, relatou o trabalhador.
Crítica a um conselheiro
Maxwell usou o espaço para fez críticas a um posicionamento do conselheiro municipal da saúde, Junior Genuíno. “Em sua página [na internet] ele colocou que alguns funcionários deveriam estar insatisfeitos em trabalhar no hospital. O senhor procurou a gente? O senhor está parecendo mais um defensor do IPAS, do que um conselheiro municipal”, disse.
Diretor respondeu
Minutos depois do inicio da entrevista o diretor geral do Hospital, Marco Calderon entrou no ar para responder as indagações. Ele alegou que a gestão municipal [o prefeito] acabou colocando o IPAS nessa situação. “Isso é uma adequação necessária para reduzir as dívidas trabalhistas. Ninguém demitiu ninguém sem avisar, todos estavam em aviso prévio. Foram 117 pessoas que a gente reduziu”, falou o dirigente.
Conselheiro também falou
Após contado da nossa reportagem, o conselheiro Junior Genuíno também respondeu às criticas do ex-funcionário. Ele afirmou que procurou a empresa gestora do Hospital, mas que não poderia discutir a questão trabalhista. “Alguns [funcionários] pediram para continuar no aviso prévio, outros estavam insatisfeitos, querendo que o IPAS saísse, além da empresa estar se organizando”, respondeu Genuíno.
O conselheiro também foi enfático a dizer que o que ele defendeu foi sempre a licitação e que lutou para a prorrogação do IPAS, para não haver o fechamento do hospital.
Por Lucas Malta / Da Redação
Atualizada às 14h48