O governador Paulo Dantas (MDB) confirmou em encontro com o reitor da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), Henrique Costa, no Palácio da República dos Palmares, que vai implantar o curso de medicina da Uncisal, no sertão.
A cidade de Delmiro Gouveia aparece como a mais cotada a ganhar o novo campus, seguindo a indicação de autoria do deputado estadual Inácio Loiola (MDB) já apresentada e aprovada na Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas.
O deputado estadual Inácio Loiola (MDB) declarou nesta quarta-feira, no plenário da ALE, que a decisão do Governo do Estado mostra a visão e a capacidade da atual gestão em descentralizar o desenvolvimento regional. Vai trazer benefício direto a área de saúde à comunidade ao permitir a implantação do Programa Mais Médicos, com a disponibilidade de novos profissionais no mercado.
“A faculdade vai proporcionar inúmeros benefícios à população delmirense com o acesso facilitado dos estudantes de família de baixa renda ao curso superior, o crescimento do comércio com o aumento do fluxo de alunos, professores e técnicos e a abertura de novos negócios relacionados aos setores imobiliário, hoteleiro e gastronômico com chegada de pessoas de outras cidades e outros estados”, ressaltou o parlamentar.
Também cria um ambiente propício para a instalação de um polo educacional na área da saúde com o desembarque de novas clínicas incentivadas pela disponibilidade de profissionais que ajudarão no atendimento à população trazendo benefícios diretos para o Estado de Alagoas.
A jovem Fernanda Maria diz ser fundamental a abertura do curso de medicina e de outros na região. A indicação de autoria do deputado estadual Inácio Loiola vai ao encontro do desejo da juventude que almeja concluir o diploma de medicina, e, muitas vezes, adia esse projeto pessoal por falta de condições financeiras por ser mais difícil alocar-se na capital.
Dia Mundial da Água
O deputado estadual Inácio Loiola aproveitou o Dia Mundial da Água – 22 de março – para chamar a atenção mais uma vez da degradação do rio São Francisco. “O rio está perdendo vazão ao longo do tempo de 15 mil m³/s (do período do descobrimento) para 1.300 m³/s nos dias atuais trazendo sérios danos ambientais, econômicos e sociais à população”, pontuou.
É necessário, explica o deputado, ação política e mobilização da sociedade para desenvolver políticas públicas focadas em projetos de saneamento e de preservação dos mananciais de água para garantir o futuro da humanidade. “Água é vida”.