O escritor e professor Fábio Soares Campos esteve na tarde desta quarta-feira (30) na 6ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas. A maior justificava de sua presença no evento cultural foi a exposição do seu primeiro livro, “Santana do Ipanema: em cada canto, um conto”.
O santanense que também colunista deste site, além das habilidades com as letras, também esbanja desenvoltura com as artes visuais, e isso é mostrado na capa de sua obra, onde a ilustração é sua. O Desenho, não por coincidência, retrata paisagens e figuras de sua terra natal.
Em entrevista ao Alagoas na Net, Fábio Campos falou um pouco de sua obra e da emoção de lançar o seu primeiro livro, já num evento tão importante. A obra foi uma publicação do Instituto SWA, de Santana do Ipanema.
ALAGOAS NA NET – Fábio, do que trata o seu livro?
FÁBIO CAMPOS – Esse livro é uma coletânea de contos publicados em sites de Santana do Ipanema, onde o Alagoas na Net é um deles, e nós recolhemos um apanhado do que achamos mais interessante; não vamos chamar de melhores.
ALNANET – O que esses contos retratam?
FC – Eles falam de personagens históricos de Santana do Ipanema, tal como Zuza Fogueteiro, Zé Sapo, bem como o saudoso Adeildo Nepomuceno, contando a história de sua morte. Enfim, trata de casos interessantes, históricos e verdadeiros, contados através de contos, que é uma ficção.
ALNANET – Os contos viraram uma paixão pessoal sua, digo isso porque além de escrever é sabido que você exerce formalmente outras atividades, tal qual a docência, de onde o senhor é formado em Zootecnia e Biologia. Entretanto, de onde vem essa vontade de escrever contos?
FC – Sabe Lucas, lá em Santana, em nossa rodinha de amigos, o cara que faz muita coisa é chamado “sete ciências”. Todo mundo vai achar engraçado, mas é interessante esse título de ter muitos dons. Mas digo que isso é de família, já que temos vários exemplos, bem como meu querido irmão Francisco Soares, o conhecido “Chico Soares”, além das futuras gerações de sobrinhos que enveredaram por esse lado artístico e midiático. Acredito que somos seguidores desse Baluarte (Chico), no meio da comunicação.
ALNANET – Como é estar na Bienal Internacional do Livro?
FC – É uma satisfação e um desejo pessoal realizado. Estar do lado de amigos, escritores consagrados e renomados, como é o caso da minha amiga Lúcia Nobre, que prefaciou essa primeira obra. Enfim é uma satisfação.
Fábio Campos finalizou a conversa convidando seus conterrâneos a prestigiar também o lançamento do título em Santana do Ipanema. O evento ocorrerá nesta sexta-feira (1º) às 20h na sede do Poder Legislativo Municipal, a Casa Tácio Chagas Duarte.
Da Redação
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