Trabalhadores da Educação foram às ruas em Maravilha (Foto: Ascom / Sinteal)
Servidores públicos da Educação de Maravilha, município situado no Médio Sertão de Alagoas, fizeram um ato público, na manhã desta terça-feira (28), em busca de sensibilizar toda a equipe do Poder Executivo para receber pautas de reinvindicação da classe. O protesto foi liderado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal) e percorreu algumas ruas da cidade.
De acordo com o o Sindicato, o ato tenta cobrar da prefeita Maria da Conceição Ribeiro de Albuquerque (PTB) e da secretária de Educação, Adriana Paulino Nunes Silva, a abertura da mesa de negociação para reajuste salarial de ano de 2022 e também para revitalização do Instituto de Previdência da cidade, que segundo o Sinteal está sucateado.
A concentração do ato de paralisação foi em frente a Secretaria Municipal de Educação, de onde a categoria saiu em caminhada pela principal rua da cidade. Além dos trabalhadores estiveram presentes o Secretário Geral do Sinteal, Luciano Dionísio e a Secretária de Comunicação, Kelvia Vital, além da secretária adjunta de assunto municipais, Josefa da Conceição.
O Sindicato afirmou que a categoria foi impedida de instalar uma tenda em frente a Prefeitura, apesar de ter realizado em tempo hábil sua requisição. Ela acabou sendo montada na praça principal, onde o ato continuou com uma banda de forró. “Os manifestantes fizeram falas de cobrança pela paridade e equidade no percentual de recomposição salarial, além da revitalização da previdência”, declarou a entidade.
O Secretário-geral do Núcleo Regional de Santana do Ipanema, Luciano Dionísio, falou sobre o ato e destacou a luta dos trabalhadores de Maravilha. “A manifestação mostrou que a gestão da prefeita Maria da Conceição não quer diálogo com as trabalhadoras e trabalhadores da educação. Vamos seguir cobrando o direito por um reajuste digno e a previdência bem estruturada”, explicou.