Foto: Assessoria/Arquivo
Sindicato também quer ‘fechar’ Porto de Maceió em data a ser definida.
Sem resposta satisfatória do governo estadual, os policiais civis prometem radicalizar o movimento nos próximos dias. Nesta sexta-feira (21), deverão ser recolhidas as viaturas dos distritos para o pátio da Delegacia-Geral, em Jacarecica. A ação antecede uma reunião com integrantes da cúpula da segurança e da gestão pública marcada para o mesmo dia.
A operação padrão foi deflagrada há 13 dias. Segundo a assessoria de comunicação do Sindpol, a categoria também decidiu pela interdição do Porto de Maceió para cobrar do governo estadual a revogação de decretos que, de acordo com integrantes do sindicatos, beneficiam usineiros. A data dessa mobilização ainda não está definida.
Edeilto Gomes, do Sindicato dos Policiais Civis (Sindpol), afirmou que das reivindicações discutidas até agora somente um ponto foi contemplado pelo governo: a alimentação. “Esperamos que amanhã o restante da pauta seja discutida e avance na reunião. A operação padrão só vai diminuir quando nossas reivindicações forem atendidas”, disse Gomes.
A orientação é que os policiais civis entreguem as viaturas a partir das 9 horas. Pela legislação, segundo o Sindpol, o policial precisa possuir o curso preparatório de condução de veículo de emergência, o que não ocorre para a maioria da categoria.
Os policiais civis reivindicam o piso salarial de 60% dos delegados de polícia e o Plano de Cargos, Carreira e Subsídios (PCCS), além do cartão alimentação, do adicional de periculosidade e do auxílio transporte.
“Estamos conversando com os policiais sobre a importância da mobilização. A greve, neste momento, é um retrocesso. Estamos mobilizados até o carnaval, depois estamos organizando outras ações que vão fortalecendo o movimento para a próxima semana”, afirmou Edeilto Gomes.
Por Regina Carvalho / Gazetaweb