A morte de Pelé está completando um ano nesta sexta-feira (29). O falecimento daquele que é considerado o maior jogador da história comoveu o Brasil e o mundo. Com os senadores, não foi diferente. Vários deles registraram nas redes sociais a admiração pelo jogador e o pesar por sua morte.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, por exemplo, definiu Pelé como “o mais magistral jogador de futebol que o mundo viu nos gramados e que elevou o nome do Brasil por onde passou”. O senador Romário (PL-RJ), campeão mundial com a seleção em 1994, lembrou que, “eleito o atleta do século, Edson Arantes do Nascimento fez o mundo se curvar diante do seu talento, levando o futebol brasileiro ao altar dos deuses”.
Na sequência das homenagens, os deputados Luciano Ducci (PSB-PR) e Felipe Carreras (PSB-PE) apresentaram um projeto para instituir o dia 19 de novembro como o Dia do Rei Pelé (PL 5.867/2023). A matéria foi aprovada na Câmara dos Deputados no último dia 20 e será analisada pelo Senado no ano que vem.
De acordo com os autores do projeto, o legado de Pelé ultrapassou o mundo do esporte. “Em 1969, um país parou uma guerra para vê-lo jogar. Ele foi embaixador de órgãos como ONU, Unesco e Unicef”, registraram os deputados na justificativa da proposta. A data de 19 de novembro faz referência ao dia que, no ano de 1969, Pelé marcou seu gol de número mil. Em uma partida no Maracanã, o Santos venceu o Vasco por 2 x 1, com um gol de pênalti do Rei.
Pelé
Pelé nasceu em Três Corações (MG), em 1940. Pelo Santos, único clube que defendeu no Brasil, conquistou mais de 40 títulos. Na seleção brasileira, participou de três conquistas mundiais (1958, 1962 e 1970). Ele também ajudou a popularizar o futebol nos Estados Unidos, ao jogar pelo NY Cosmos, no final da carreira, na década de 1970. Pelé fez 1.282 gols em sua carreira e jogou 92 partidas pela seleção.
Fora dos campos, Pelé foi ator, empresário, comentarista, garoto propaganda e fez algumas incursões como cantor e compositor. Ele ainda atuou na vida pública como ministro do Esporte, durante o primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso (1995-1998). Pelé morreu em dezembro do ano passado, aos 82 anos, vítima de complicações de um câncer. Ele deixou seis filhos e nove netos. Uma outra filha, não reconhecida voluntariamente, já havia morrido, também de câncer, em 2002. De acordo com vários sites de notícias, o Rei assinou um testamento em 2020 com o qual os herdeiros concordaram e que deve ser cumprido sem maiores dificuldades.