Educadores de Santana do Ipanema participam de capacitação do Estado

23 set 2014 - 05:30


Curso foi ministrado para 100 professores e teve como objetivo melhorar a formação daqueles que lidam com alunos com deficiência.

Foto: José Demétrio

Foto: José Demétrio

A 6ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) realizou capacitação de professores sobre educação especial. De acordo com o coordenador da 6ª CRE, Luiz Ferreira dos Santos, cerca de 100 professores participaram da atividade, que teve como objetivo aprimorar a formação daqueles que lidam com alunos com deficiência nas salas de aula convencionais.

Com o tema “Educação Especial, Superando Barreiras”, o debate inicial foi acerca da rotina nas escolas no que se refere à inclusão social. Foram discutidos também assuntos relacionados à legislação e à escolarização dos alunos com deficiência.

“Além dos marcos legal, onde revimos a legislação inerente à educação especial, debatemos as experiências exitosas das escolas que contam com alunos especiais em suas turmas e novas práticas pedagógicas que passam A melhorar o relacionamento das turmas com essas pessoas”, afirmou Jicélia Gomes Costa, coordenadora de educação especial da 6ª CRE.

Multifuncionais – Atualmente, a 6ª CRE conta com pouco mais de 10 mil alunos, matriculados em suas 19 escolas, localizadas em nove municípios do Sertão, incluindo o município sede: Santana do Ipanema. “Desse total de escolas, temos cinco – três em Santana, uma no povoado de Areia Branca e outra na cidade de Poço das Trincheiras – que têm alunos com deficiência em suas salas de aula”, informou Jicélia.

Para dar uma atenção especial a esses alunos, além dos professores das disciplinas convencionais, as escolas da 6ª CRE dispõem de monitores, professores de educação física e salas de recursos multifuncionais. “São profissionais do apoio pedagógico que trabalham em parceria com os professores regulares, dando suporte a esses alunos”, explicou a coordenadora.

Ainda de acordo com Jicélia, entre os alunos com necessidades especiais há aqueles com dificuldade de articulação motora (cadeirantes), deficiência visual e auditiva. “Por isso, temos também entre o pessoal de apoio uma monitora com deficiência visual, que ensina a linguagem de sinais e a leitura em braile para uma aluna cega”, acrescentou Jicélia.

Diretora da Escola Estadual Areia Branca, no povoado rural de mesmo nome, Laura dos Santos participou da formação e falou da importância do trabalho educacional com alunos com deficiência.

“Eu me sinto realizada quando ensino este aluno. Há uma ligação muito forte entre os alunos considerados normais e aqueles com necessidades especiais, que são muito bem acolhidos por todos”, acrescentou a educadora.

Por Ricardo Rodrigues / Agência Alagoas

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