Ecocôs e socialistados em folhas de pagamento de órgãos públicos defendem Marina et caterva com unhas, dentes, trolhas e bundas — Pinte seus adversários muito machos em tom rosa-shocking e os de aparência jovial à base de cirurgias plásticas (homem ou mulher), com a aparência de um assustador Frankenstein
De João TNT, correspondente da PressAA, diretamente de uma reserva de caatinga no Sertão das Alagoas:
De: marques
Enviada em: quarta-feira, 9 de outubro de 2013 20:49/
Para: guido
Assunto: Re: Zé FURÃO x Lobão pró Fernando CSL enxergam em Marina [A insustentável farsa de Marina ongueira] …”SABOR da lágrima no SORRISO, GIROU, ela secou!” …
Meus queridos,
A Marina teve sim a intenção de fundar um novo partido, pois há reais problemas com partidos que abraçam ou incluem a causa ambientalista no Brasil. No PT, peesoas decentes não cabem; o PV está poluído. O que eu disse a ela foi que não usasse a palavra “sustentabilidade” pois ninguém sabe mais o que é isso, mas ela tem um discurso justificativo muito convincente. Claro que Marina Silva não é a solução, mas é uma escolha confortável para socialistas democráticos e eco-socialistas, duas faixas em que sintonizo. Aproveito e mando uma foto recente minha com ela
Zé Geraldo Marques.
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Em 9 de outubro de 2013 06:22,
guido escreveu:
Chegou a Hora de DESCONSTRUIR MARINA./ Se não sei INVENTO./ Se não é verdade REPITO.
Lemas do PT/ Inimigo meu é BANDIDO./ Bandido meu é AMIGO.
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Fernando Soares Campos
(Fernando CSL)
Há pouco mais de um ano, num papo com o João TNT, aqui em casa, no Itanhangá carioca, ele me falou que era “amigo de todo mundo”: “Não tenho preconceito, sou amigo de cachaceiro, baderneiro, bandido, filho de puta, viado…”, mencionou mais umas tantas categorias, porém sem citar uma sequer a que se possa atribuir características, digamos, “nobres”.
Tentei identificar em que conjunto eu me encaixaria, visto que o João aparentemente me considera seu amigo, mas não consegui me enquadrar em nenhum deles. Pensei até em amizades suas não categorizadas naquele momento, pois bem sei que o João não hostiliza certos idiotas, panacas, pedantes, paspalhões… O lema do João TNT deve ser: Inimigo meu é BABACA/Babaca meu é AMIGO.
Pode até ser que o João me considere amigo, e nisso o seu amigo Zé Geraldo pode estar indicando a minha classificação entre as amizades do João, pois ele diz que “no PT pessoas decentes não cabem”. Como sou petista, creio que aí está o motivo de o João me considerar seu amigo. Devo ser um sujeito muito indecente.
*CSL é a sigla de Cão do Segundo Livro, uma referência à imagem do capeta ilustrando obra didática de Felisberto Carvalho. Tal referência tem sido atribuída a mim por alguns dos meus conterrâneos mais antigos, que me consideram ter sido eu um indisciplinado, insubordinado, na infância e adolescência, e nisso eles têm certa razão. Fui expulso de todas as escolas de minha cidade natal, desde o jardim da infância até o terceiro ano primário (é com este grau de ensino formal, terceiro ano primário inconcluso, que estou aqui hoje digitando estas mal traçadas). Também fui excluído de entidades evangelizadoras, como a católica Cruzada Infantil. Lembro-me de que o Zé Geraldo Marques, filho de ex-prefeito da cidade, era líder naquela entidade. Nas caminhadas dos grupos, ele portava a bandeira da Cruzada, que, em diversas ocasiões, recebia membros da TFP, os quais proferiam palestras para os cruzados mirins. Zé Geraldo também encabeçava o grupo quando nos enfileiravam para beijar o anel do bispo.
E por falar em bispo, o pai do João TNT foi meu padrinho de Crisma. Ele era diretor da última escola em que estudei. Foi ele quem um dia entrou na sala de aula e recomendou que todos os alunos se afastassem de mim, me isolassem durante o recreio: “Não falem com ele, deixem ele sozinho. Só assim pode ser que ele aprenda a se comportar, a ser mais disciplinado”. Todos obedeceram, mas muitos me pediram desculpas às escondidas.
Além do isolamento, ele me aplicou um castigo: escrever 200 vezes a frase “O bom aluno respeita os seus professores e colegas”. Gastei parte um caderno escrevendo a frase. Mas encerrei com uma sentença minha: “Isso é o bom aluno, mas comigo não é assim não, tá bom?!” Foi exatamente isso que escrevi, nunca esqueci. Porém, no dia seguinte, quando eu me preparava para ir para e escola, meu pai me chamou e disse: “Pode destrocar a roupa. Você foi expulso da escola. Compadre Alberto disse que não tem como segurar você. Ele recomendou que eu internasse você numa casa de saúde”.
Vi muita tristeza nos olhos e gestos do meu pai devido a esse caso. Mas a tristeza que eu identificava não era somente pelo fato de eu não poder mais estudar em nenhuma escola da cidade, era devido à falta de consideração do compadre; afinal, nós sabíamos que eu estava sendo expulso da escola não apenas por questões disciplinares, mas, sim, porque alguns professores não admitiam que um aluno pobre tivesse um desempenho escolar superior aos de outros de classe abastada, os filhos dos coronéis. E eu tinha sim o melhor desempenho escolar, o melhor aproveitamento, as melhores notas e, mais que isso, chegava a apontar erros do professor. Nenhuma professora reclamava de minha conduta; pelo contrário, Dona Maria de Seu Dota, por exemplo, chegou a dizer à minha mãe: “Dona Dneusa, não sei por que dizem que Fernando é indisciplinado! Pois nas minhas aulas ele se comporta muito bem, calmo e atencioso”. Claro! Ela era uma pessoa muito educada, bem humorada, de bem com a vida. Além dela, Dona Aracy e outras professoras diziam basicamente o mesmo.
Não sei como o Zé Geraldo se relaciona hoje com a política alagoana, mas, como não sei, INVENTO, como faz o Guido, que acredito ser Carlos Guido Azevedo (se não for, me desculpa aí, rapaz).
Ele deve estar se mantendo bem distante de qualquer indecente (petista ou não) que tenha algum relacionamento com os políticos bandidos que mandaram assassinar seu pai (ou ele ainda hoje acredita que aquilo foi decidido por um único elemento?), o ex-prefeito Adeildo Nepomuceno Marques. Certamente, ele não tem qualquer traço de identidade com gente dessa laia. E, nem mesmo por mera formalidade, não deve se dignar a cumprimentar pessoas tão pervertidas. Pode até ser que ainda mantenha relacionamento com alguém do PV, mesmo poluído, ou “simplesmente” poluído, “verde poluído”, para ele, deve ser apenas no sentido “ecocô”, o que qualquer tira de papel higiênico reciclado resolve.
Outro dia li no Portal Maltanet (site alagoano) um poema de Zé Geraldo homenageando seu pai:
SEGUNDO POEMA DE ANIVERSÁRIO
hoje é o aniversário do meu Pai
e é por isso que subitamente
cessaram todos os violinos
para dar lugar aos sinos
que trovejam dentro de mim
pois ainda sou aquele mesmo menino
traquino, vivenciando agora
a infância quase senil
que te não deixaram viver, meu Pai
Lembrei-me de quando seu saudoso pai estava sendo perseguido, acusado de ter mandado assassinar Robson Mendes, ex-prefeito de Palmeira dos Índios. Eu tinha lá meus 16 anos de idade e há muitos anos não frequentava uma escola, mas lia os jornais que meu pai assinava, as revistas e livros que ele comprava. A Gazeta de Alagoas (das Organizações Arnon de Mello, hoje nas mãos do herdeiro Collor de Mello) desencadeou uma campanha difamatória contra Seu Adeildo, de quem meu pai era correligionário, e nós, os filhos, incondicionais admiradores (o que somos até hoje). Todos sabíamos que Seu Adeildo era inocente. Foi naquela ocasião que fiz uma paródia da música “A Praça”, que estava nas paradas de sucesso, criticando o bombardeio midiático da Gazeta:
Hoje eu comprei uma Gazeta para ler
Nenhuma novidade tinha para a gente ver
As manchetes são as mesmas desde o mês passado
Só falam em Robson e em seu assassinato
Mesmo Crispim, mesmo Clarindo,
O mesmo Enéias e Seu Adeildo
Tudo é igual, mas estou triste
Pergunto a ti Gazeta por que mentiste?
Não foi Seu Adeildo quem mandou matar ninguém
Pois ao o Zé Crispim ele não deu nenhum vintém
Compadre João Clarindo na polícia confessou
Mas para falar uns empurrões ele levou
(…)
Essas histórias não estão boas
Mude de assunto Gazeta de Alagoas
Mas, em Santana do Ipanema, nossa cidade natal, uma cidade hoje com pouco mais de 45 mil habitantes, acontecem coisas desse tipo. Mês passado mataram quatro adolescentes em 12 dias. Todos os dias matam gente; outros são “suicidados”.
O portal de notícias administrado por um irmão e um sobrinho meus mantém na página inicial, desde 23 de março, a notícia do estupro e assassinato de uma jovem estudante na vizinha cidade de Olho d’Água das Flores, terra dos meus avós maternos:
Estudante de enfermagem é encontrada morta em Olho d’Água das Flores
Para esta notícia em destaque há sete meses, foram registrados 25 comentários, tudo à base do “pega esse monstro!”, “estrangula!”, “mata!’, “queremos sangue!”
Um trecho da nota publicada informa: “Junto ao corpo de Eliene, foram encontrados um caderno, um livro e documentos de um homem residente na cidade de Penedo”.
Uma leitora até comenta, no dia 30/3: “NÃO ENTENDO UMA COISA. COMO É QUE FOI ACHADO DOCUMENTOS DE UMA PESSOA E NO ENTANTO NÃO DIVULGAM O NOME DA PESSOA, NÃO MOSTRAM A FOTO DESSA PESSOA, NÃO FALAM NADA A RESPEITO DESSE CRIME? SERÁ QUE ESSA BARBARIDADE VAI FICAR IMPUNE? QUEM MATOU ELIENE?????????????????????”
Pelo visto, pouco importa quem foi! O importante é que, mais dois dias se passaram e aí, em 1/4, o mesmo portal já anunciava a prisão do suposto estuprador-assassino:
Estuprador que matou estudante de enfermagem é ‘estuprado’ dentro de delegacia
O infeliz foi colocado numa cela e, naquele mesmo dia, foi barbarizado: espancaram, torturaram e introduziram um “objeto perfurante em seu ânus”, até que os policiais o recolheram e encaminharam ao hospital, onde foi submetido a cirurgia de emergência.
Isso gerou 30 comentários, agora aplaudindo a barbárie e exigindo desfecho: “Mata! Mata! Mata!”, alguns até sugerem o método, que deve ser lento e extremamente doloroso. Além de espetacular, claro.
Sete meses com a notícia na página inicial, em um site que apresenta alta rotatividade de assassinatos de jovens, adultos e idosos, na cidade e microrregião sertaneja (Região Metropolitana, como foi declarada oficialmente pelo tucano governador do Estado, este ano. Putz! Perderam a noção do ridículo!). Vinte e quatro horas depois de publicados os casos de assassinato de jovens pobres, paupérrimos, estes saem da primeira página e dão lugar à matança mais recente (não matam apenas no varejo, de vez em quando ocorrem chacinas).
Notícias de assassinatos de jovens envolvidos com o varejo de tráfico de droga ou pequenos furtos recebem, geralmente, comentários do tipo “Bem feito!”. E todas começam informando o envolvimento ou “suposto” envolvimento da vítima, ou de algum familiar, em atividade ilícita. Pronto! Para eles isso justifica a ação dos grupos de extermínio.
Outro dia acessei esta “espetacular” notícia e deixei o seguinte comentário:
Li todos os comentários. Na medida em que ia lendo, torcia para que aparecesse alguém menos justiceiro, menos voyer, menos tarado, menos “honesto”…. Não, não aparecia, fui até o final, desiludido… Clique retrocedendo, relendo uma por uma. Aí, eis a minha surpresa: acho que eu estava indignado “demais”, pois nem havia notado que uma mãe de família ( Marym) havia chamado a atenção dos idiotas que pedem, imploram, que sacrifiquem o “infeliz”, o bucha, em praça pública e toquem fogo nele. Acho até que alguém deve ter sugerido ao prefeito [PV] que patrocinasse o espetáculo: “Dá voto, seu prefeito, dá voto!” – Estratégia de marketing; com essa, o homem , sem dúvida, seria reeleito. Se fosse um prefeito “velho sem-vergonha”, como chamaram Paulo Ferreira na campanha eleitoral de 2008, provavelmente este bancaria o espetáculo, né? Flavio Henrique até falaria com seu patrão, o Carimbão, pra convidar alguns deputados da bancada ditadura-golpista pra participar da cerimônia sem-cerimônia.
Lendo os comentários, também me lembrei de meu amigo Iran, que tempos atrás foi pego como bucha, acusado de assassinato. É muito maquiavelismo, o que ocorre na terrinha.
Quando estive em “Cuba”, tempos atrás, visitei La Bodeguita [O nome do point mis frequentado na época em Santana]. Fui atendido por um rapaz muito educado, gente realmente muito boa. Esse rapaz morreu, quer dizer, matara-no e jogaram a culpa em Sérgio… [Sérgio é meu irmão, foi acusado de envolvimento em assassinato do qual a ex-prefeita Renilde Bulhões, muito amiga do João TNT, está agora indiciada como mandante]. Não, não… Estou trocando as bolas, como dizia Washington, sobrinho de Tina. Na verdade botaram na conta de Iran
Pois bem mal, Iran foi para o presídio em Maceió e é ele mesmo quem nos conta que ficou horrorizado com uma cena dessas, de “estuprador” sendo linchado, obrigado a fazer o diabo com outros presos. Não vou contar os detalhes sórdidos, pois muitos desses que escreveram aqui podem correr para o banheiro e se masturbar, fantasiando…
Eu tinha mais para dizer, porém, visto que posso ser excluído, expulso do site, prefiro me calar, pois ainda pretendo voltar à minha terra natal, da qual tenho muita saudade.
Abraços
Fernando Soares Campos
P.S.1: Eu ia esquecendo de dizer o seguinte: essa coisa de falar mal dos outros, chamar fulano ou sicrano de monstro é, em muitos casos, uma maneira trágica de dizer “eu sou santo… sou anjo…”, coisas assim…
P.S.2: A quem interessar, leia a atualização do blog Assaz Atroz de sexta-feira, 6 de setembro de 2013: O Big Brother é assim: Faz de você um POP e depois manda você pra PQP — O 7 de Setembro pode vir a ser uma parada sinistra!
http://assazatroz.blogspot.com.br/2013/09/o-big-brother-e-assim-faz-de-voce-um.html
Comentário por Fernando Soares Campos — 8 de setembro de 2013 às 12:53
Mas, sobre essas questões, a gente não lê um só comentário dessa gente ecocô-demo-casta socialistada nas folhas de pagamento de órgãos públicos.
Vejamos mais uma a nós enviada pelo indiscreto João TNT:
Em 14 de outubro de 2013 18:44,
guido escreveu:
Caro Amigo Zé Geraldo,
Boa noite.
Concordo e abraço a ideia.
Daqui, dou sustentação à capacidade administrativa de Eduardo, posto que já desenvolvi alguns trabalhos com ele, tanto de inovação administrativa, como de organização política. Há muito tempo, fui convidado por ele para dar uma organizada e um sentido de luta à juventude do PSB, mesmo sabendo que na época eu estava engajado no PSDB, partido com o qual não tenho mais, nenhuma identidade.
Tá explicada a obstinada defesa dos ecossocilistados em favor de Marina et caterva.