Pelo menos duas pessoas morreram e 23 ficaram feridas nas duas explosões ocorridas no final da Maratona de Boston, informou a polícia da cidade do Nordeste dos Estados Unidos. Segundo o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, entre as vítimas não há brasileiros. De acordo com o site da Associação Atlética de Boston, 131 brasileiros se inscreveram para participar da maratona.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, foi informado e ordenou a “resposta necessária” ao incidente no popular evento desportivo da cidade no Estado de Massachusetts.
As autoridades ainda não se pronunciaram sobre a origem das explosões, descritas pela rede de televisão CNN como um incidente “aparentemente de explosões a bomba”.
Ainda segundo a CNN, foi elevado o nível de segurança nas cidades de Nova York e na capital, Washington.
As imagens das televisões direto do local mostram cenas de pânico, com os destroços cobrindo as ruas e feridos sendo levados em macas. Testemunhas oculares informaram à CNN que as duas explosões ocorreram em sequência, uma a seguir da outra e com poucos segundos de diferença, e não simultaneamente.
Segundo o jornal Boston Globe, as explosões ocorreram às 15 horas (horário local), dia de feriado estadual. A Maratona de Boston é um dos principais eventos desportivos norte-americanos, com cerca de 27 mil corredores e milhares de espetadores.
Relatos indicam que as explosões ocorreram cerca de três horas após os vencedores da prova terem cruzado a linha de chegada. Imagens gravadas de um helicóptero exibiram grandes manchas de sangue no asfalto na popular região de compras e turismo conhecida como Back Bay.
Informações apontam que a primeira explosão pode ter ocorrido no lado norte da Rua Boylston, antes da ponte que marca a linha de chegada. Outra forte explosão foi ouvida poucos segundos depois.
Os corredores que ainda não tinham completado a maratona foram desviados para longe do local da fumaça das explosões, e as ruas ao redor foram isoladas. A unidade da Cruz Vermelha para o leste do Estado de Massachusetts montou um centro de resposta a desastres no local.
Da Agência Brasil