Foto: Assessoria / HRCRM

Na manhã desta sexta-feira, o Hospital Regional Dr. Clodolfo Rodrigues de Melo (HRCRM) realizou uma Blitz de Conscientização de Lavagem das Mãos no centro da cidade de Santana do Ipanema – AL. A ação, promovida pelo Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (SCIRAS), contou com a parceria dos estagiários de Técnico de Enfermagem e da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) de Santana do Ipanema.

A iniciativa teve como objetivo disseminar a importância da higienização correta das mãos para prevenir doenças e promover a saúde. Durante a blitz, a equipe do (SCIRAS) realizou orientações sobre as técnicas adequadas de lavagem das mãos e distribuiu materiais informativos para condutores e pedestres que passavam pelo local.

Além disso, uma tenda foi montada para oferecer serviços de saúde à população. Foram realizadas aferições de pressão arterial e glicemia, com mais de 100 pessoas atendidas. Essa iniciativa busca não apenas conscientizar sobre a lavagem das mãos, mas também promover a saúde de forma abrangente, com a realização de exames simples que podem identificar possíveis alterações.

A Blitz de Conscientização de Lavagem das Mãos é mais uma ação realizada pelo hospital com o intuito de prevenir doenças e promover a qualidade de vida. O HRCRM reafirma seu compromisso em oferecer assistência de qualidade, aliando ações de conscientização e cuidado à população.

Foto: Assessoria / HRCRM

Equipe treinada, conheceu como funciona uma ambulância (Foto: Arnaldo Santtos / Ascom Samu)

Alunos do Programa de Apoio aos Estudantes das Escolas Públicas do Estado (Paespe) participaram, nesta sexta-feira (2), do curso sobre Primeiros Socorros, ministrado por acadêmicos do programa Samu nas Escolas. A iniciativa, que capacita alunos da Educação Básica e do Ensino Médio, visando à melhoria do rendimento escolar e o êxito no vestibular, ocorreu no Campus Maceió da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).

O projeto Samu nas Escolas faz parte de uma parceria entre a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), por meio da Central do Samu Maceió, com a Ufal. As aulas são ministradas por acadêmicos de Medicina, Enfermagem e Serviço Social da Ufal e do Centro Universitário Cesmac, sob a supervisão de profissionais do Samu.

O coordenador do Samu Maceió, médico Jhonat Silva, destacou que o projeto é uma iniciativa bem sucedida, que tem fomentado dois pilares importantes. “O primeiro é a capacitação dos estudantes dos níveis Fundamental e Médio sobre noções de primeiros socorros e o segundo diz respeito à redução dos trotes, tendo a conscientização como um dos focos da iniciativa”, salientou o gestor.

No conteúdo do curso sobre Primeiros Socorros são enfocados diversos assuntos. Além de quedas da própria altura, engasgo em crianças e adultos, queimaduras, choque elétrico, desmaios, ele também ensinou o que fazer quando alguém quebra o braço ou a perna, bem como, sofre ferimentos com sangramentos.

“Os estudantes interagem bastante com os acadêmicos, tirando as dúvidas sobre os temas apresentados. O programa Samu nas Escolas é excelente”, destacou a coordenadora do Paespe, a engenheira civil Geiza Correia.

Para o aluno, Kurt Bruno Alves Ferreira, de 18 anos, ter conhecimento sobre os primeiros socorros foi muito importante. “Ajudar uma pessoa a se livrar de um engasgo e saber o que fazer quando alguém desmaia é um conhecimento que aprendemos para o resto da vida”, salientou.

Foto: Pei Fon / Assessoria

O Governo de Alagoas foi surpreendido nesta sexta-feira com a notícia de que o Município de Maceió estaria cobrando judicialmente uma suposta dívida de R$ 27 milhões da área de saúde. Levantamentos preliminares realizados por técnicos da Secretaria Estadual de Saúde já apontam que a atual gestão municipal acumula uma dívida de R$ 295,492 milhões com o Estado desde janeiro de 2021. Diante dos dados apresentados pela Sesau a Procuradoria Geral do Estado já estuda a possibilidade de ajuizar ação cobrando tais valores, tal como vem procedendo em relação à União.

Ou seja, a Prefeitura deve 87,7% a mais do que cobrou na ação judicial considerada espetaculosa pelos gestores estaduais. O relatório completo para o encontro de contas entre as dívidas do município de Maceió e Estado será entregue pela Sesau no próximo dia 7 de junho, com números detalhados por cada setor e pelos credores da gestão municipal.

Serviços de Home Care, Equoterapia, Convênios com hospitais e a gestão financeira das UPA’s do Tabuleiro, Jaraguá, Cidade Universitária, Chã da Jaqueira e Jacintinho são alguns dos serviços em que a Prefeitura de Maceió está com contas em atraso em relação ao Tesouro Estadual. Para se ter uma ideia, apenas no item Home Care, a gestão municipal acumula uma dívida  de mais de R$ 32,3 milhões já que o Estado arcou com 100% dos 64,690 milhões contratados com a oferta de atenção domiciliar aos pacientes.

A dívida do município para com o Estado fica muito maior quando acrescida a situação das UPA’s. Os dados da Sesau apontam que apenas entre 2022 e 2023 este montante ultrapassou a casa dos R$ 180,5 milhões, sendo que este valor é integralmente de responsabilidade da Prefeitura. Porém, até o momento nada foi pago aos administradores e gestores das unidades, deixando a responsabilidade do pagamento exclusivamente para o Estado, que agiu assim para que o tratamento de pacientes e o fornecimento de medicamentos não fossem completamente paralisados.

Além disso, a PGE até o presente momento não foi citada no processo que teria sido instaurado pelo Município de Maceió, cobrando valores supostamente devidos pelo Estado de Alagoas. Sobre o processo que teria sido instaurado pelo Município a procuradora-geral, Samya Suruagy do Amaral, explicou que “A defesa do Estado será apresentada no momento oportuno, não sendo o momento de se utilizar redes sociais ou a imprensa para criar fatos políticos que em nada contribuem para a prestação dos serviços públicos essenciais à população alagoana”.

Foto: Reprodução / Agência Tatu

O Maranhão lidera a taxa de letalidade em acidentes nas rodovias federais no Nordeste. Em 2022, o estado contabilizou 1.079 acidentes e 209 mortes. Já o Rio Grande do Norte foi o que apresentou menor número de mortes percentualmente. Apesar do aumento no número de acidentes, Alagoas foi o estado que mais reduziu óbitos em rodovias federais entre 2021 e 2022.

Os dados obtidos pela Agência Tatu são da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), vinculada ao Ministério dos Transportes, e mostram que em 2022 houve 13.500 acidentes com 1.633 mortes registradas nas rodovias federais no Nordeste em 2022.

Mapa da taxa de letalidade em acidentes nas rodovias do Nordeste

Os dados são da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) do Ministério dos Transportes (Foto: Reprodução / Agência Tatu)

A maior taxa de letalidade foi registrada no Maranhão, com 19 mortes a cada 100 acidentes. Em relação às rodovias, a BR-135 foi a que mais registrou óbitos proporcionalmente ao número de sinistros, 54 durante o ano passado.

Em contrapartida, o estado do Rio Grande do Norte teve taxa de letalidade de 7% ao encerrar o ano com 1.279 sinistros e 93 óbitos, a menor registrada entre os estados nordestinos.

Uma comparação entre os números de 2021 e 2022 revela que o estado que mais reduziu, percentualmente, o número de mortes em acidentes nas rodovias foi Alagoas. Em 2021 foram 579 acidentes e 91 mortes. Já em 2022, apesar do número de sinistros aumentar para 590, as mortes reduziram para 54, uma redução de 6,57% na taxa de letalidade. 

Causas evitáveis

De acordo com o Senatran, a maioria das causas de acidentes nas rodovias do nordeste tem relação com a imprudência dos condutores, como excesso de velocidade e ultrapassagem indevida. A diretora do Departamento de Segurança Viária, Maria Alice Nascimento, enfatiza que a estrutura e segurança viária são temas discutidos diariamente para diminuir o número de mortes nas rodovias.

Diretora do Senatran destaca que maioria dos acidentes é por excesso de velocidade
“A gente percebe que os acidentes mais graves, em sua maioria, acontecem por causa do excesso de velocidade. A partir de 60 km/h, uma batida é como se você estivesse caindo do quinto andar de um prédio, então é necessário ter atenção sempre. As pessoas precisam se conscientizar que precisam mudar a postura e o comportamento para que possamos ter um trânsito mais seguro”, afirma Maria Alice.

Maio Amarelo

Com o objetivo de sensibilizar a sociedade para a importância da adoção de comportamentos mais seguros no trânsito, a 10ª campanha Maio Amarelo no Brasil ganhou o tema “No Trânsito escolha a vida”. O movimento de conscientização para redução de acidentes de trânsito é internacional e no Brasil é propagado pelo Senatran e pelos Departamentos Estaduais de Trânsito. 

Foto: Divulgação

Este ano, a campanha Eu Viro Carranca para Defender o Velho Chico chega à 10ª edição, focada nos povos e comunidades tradicionais da bacia do Rio São Francisco, o maior rio inteiramente brasileiro e, por isso, considerado o rio da integração nacional.

“Queremos trazer visibilidade à atual situação dessas comunidades e povos e para a necessidade urgente da revitalização do rio”, ressalta Maciel Oliveira, presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF).

A campanha, que tem como mote a frase Velho Chico: Gentes Tradições, Vidas, tem o apoio de diversas instituições, gestores e organizações em nível nacional. E a Universidade Federal de Alagoas (Ufal), através da Expedição Científica do Baixo São Francisco, mais uma vez apoia a causa.

Neste sábado, 3 de junho, no Dia Nacional em Defesa do Velho Chico, haverá programações especiais em quatro municípios ao longo da bacia: Felixlândia (MG), Paratinga (BA), Floresta (PE) e São Brás (AL).

Em São Brás, representante dos municípios da região do Baixo São Francisco este ano, as atividades terão início às 9h e vão até as 17h, com apresentações culturais, uma solenidade na Câmara de Vereadores da cidade, visita ao Museu Ambiental Casa do Velho Chico, tendas educativas, corrida de barcos, além de caminhadas ambientais.

A cidade de São Brás é estratégica, tendo em vista o envolvimento da gestão local nas causas ambientais e o desenvolvimento de projetos para revitalização do rio, junto à Ufal, à Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e ao CBHSF. “A realização da campanha #VireCarranca esse ano em São Brás vem a favorecer os projetos estruturantes e inovadores que estão sendo trabalhados lá, como o Canal de São Brás, que será uma grande área de proteção ambiental capaz de semear, melhorar as condições do rio e permitir que a população são-braense volte a ter acesso a ele”, esclarece Emerson Soares, coordenador-geral da Expedição Científica, do projeto do Canal de São Brás e da Base Aguapé.

Para conferir a programação completa e saber mais informações sobre a campanha, acesse www.virecarranca.com.br.

Foto: Ascom / Equatorial Alagoas / Arquivo

O Brasil alcançou, no final de maio, a marca de 30,4 gigawatts (GW) de capacidade instalada de energia solar fotovoltaica. São mais de 1,9 milhões de sistemas conectados à rede e as perspectivas são de mais crescimento, já que este é um dos países mais privilegiados do mundo quando o assunto é incidência de luz solar. Desde o ano passado, essa fonte de energia tem acumulado números significativos. 

A atualização dos dados é da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). De acordo com o mapeamento da associação, a tecnologia que transforma a luz solar em energia elétrica está presente em 5.527 municípios brasileiros, sendo que São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná lideram a lista de estados com mais capacidade de geração solar. 

A geração distribuída continua sendo a modalidade mais consumida e representa 21 GW do total da solar fotovoltaica – tendo crescido 110% em um ano. O que significa que só as pequenas instalações em residências, comércios e propriedades rurais, por exemplo, já produzem, juntas, mais energia do que a famosa usina de Itaipu, que conta com capacidade de 14 GW, atualmente. 

Thomas Knoch, CEO da Solar Vale – companhia catarinense que apostou na oferta de soluções fotovoltaicas há cerca de seis anos e hoje forma o Grupo SV, agregando outras empresas do ramo – acompanhou de perto o boom da energia solar nos últimos anos. Para ele, é uma tendência que já vinha se desenhando há algum tempo, dada a iminência do maior incentivo às fontes limpas e renováveis, e que deve permanecer em expansão. 

“A energia solar é a que mais cresce no mundo, impulsionada pela urgência pela transição energética para as fontes renováveis e pelo seu potencial social que vai ser cada vez mais explorado pelos governos. Além, é claro, do  impacto positivo que gera na economia de várias maneiras, seja na geração de empregos, na própria economia na conta de luz, e cada vez mais como um modelo de investimento um diferencial de mercado”, comenta o empresário. 

Desde o início do ano, a energia solar fotovoltaica cresceu cerca de 20%, conforme os dados da associação que mapeia o setor no Brasil. Também em 2023, ultrapassou a fonte eólica e se tornou a segunda mais representativa da matriz elétrica brasileira. O governo brasileiro, a exemplo de outros países, têm investido cada vez mais nas fontes renováveis e na diversificação das fontes. 

Foto: Renner Boldrino / Ascom Ufal

Conhecimento, estreitamento de laços, “romper muros”, foram as principais declarações de estudantes e professores participantes das atividades do primeiro dia do projeto Ufal de Portas Abertas, liderado pela Pró-reitoria de Graduação (Prograd) da Universidade Federal de Alagoas e realizado nesta quarta-feira (31). Em Maceió, foram inscritos 2.345 estudantes, de 47 escolas. Em Penedo, três escolas participaram da visita, com 243 alunos.

A programação começou com a recepção no auditório da Reitoria, onde o pró-reitor, Amauri Barros, e o diretor do Centro de Educação, Eraldo Ferraz, fizeram um breve histórico da Ufal. “A Ufal oferece uma ótima estrutura, ensino de qualidade, referência em pesquisas com reconhecimento da comunidade científica. Garantimos o compromisso com a formação acadêmica dos nossos estudantes. Venham viver a Ufal”, convidou Amauri.

Logo em seguida, os estudantes acompanharam uma apresentação geral da Universidade e de seus 103 cursos de graduação, além de seus espaços universitários. Eles também conheceram a equipe de gestão, que destacou a qualidade dos cursos por meio do Índice Geral de Cursos (IGC), onde numa escala de 1 a 5, a Ufal atingiu a nota 4.

E ainda tiveram mais atividades, como as possibilidades de bolsas direcionadas à graduação, programas institucionais em andamento e oportunidades existentes na Ufal para formação, qualificação e crescimento pessoal, que também foram tópicos abordados e que trouxeram aos participantes um conhecimento mais amplo sobre a instituição.

A Ufal pelo olhar dos futuros estudantes e dos atuais

Para além de índices acadêmicos, são relações construídas e histórias de vida. A estudante de Direito, Maria Fernanda Barbosa Santana, estava emocionada ao recepcionar os visitantes. “Em 2019, eu estive na Ufal, participando do último Ufal de Portas Abertas realizado antes da pandemia. Aquele dia, eu decidi que estudaria Direito aqui. Hoje estou como representante do DCE colaborando para que outros estudantes tomem essa decisão”, relatou a universitária.

Entre os estudantes de ensino médio, muitos demonstraram ainda dúvidas sobre como prosseguir os estudos. Sofia Aguida, do 3º ano do ensino médio na Escola Estadual Doutora Eunice de Lemos Campos, no Benedito Bentes, vai fazer o Enem esse ano, para Psicologia. “Já conhecia o campus, mas essa visita é bem mais esclarecedora. Estou com o curso definido, mas ainda com muitas interrogações sobre os passos necessários”, disse ela.

A colega de sala, Jennifer Cardoso, estava ainda mais indecisa. “Ainda estou procurando qual o curso que pretendo fazer. Tenho várias ideias e quero saber onde vou me encaixar, para fazer realmente alguma atividade profissional que eu goste, que me faça sentir feliz. Eu não conhecia a Ufal e acredito que esse dia vai ser realmente importante para a minha escolha”, revelou.

Para alguns professores das escolas, visitar a Ufal é como voltar para um lugar muito familiar. É o caso do coordenador pedagógico do Colégio Santa Amélia, Luís Alberto. “Fiz o curso de Administração nesta Universidade, depois fiz especialização e o mestrado em Educação. Desde 2005, faço parte da comunidade universitária e estou sempre voltando para cá”, declarou o professor.

Em consonância com a finalidade do projeto, o de fazer a interação entre os dois níveis de ensino, médio e superior, a positividade da iniciativa da Ufal foi destacada por alunos da Escola Estadual Djalma Santos, localizada no município de Coruripe, a 80 quilômetros de Maceió.

“É uma excelente oportunidade que a Ufal nos dá para conhecermos a estrutura do Campus A.C. Simões nos dando a oportunidade de informações de seu funcionamento, assim como visitas a vários espaços universitários. E o conhecimento sobre cursos de graduação é de muita importância, até para a nossa escolha, como futuros estudantes universitários”, afirmaram Ana Estela de Castro, Mateus Ribeiro e Jhonny Santos.

A professora Michelle Félix, que liderou a caravana da Escola, reiterou a fala dos estudantes: “Essa aproximação entre estudantes e a Ufal, significa o rompimento de muros, no que consiste aos seus pilares: ensino, pesquisa e extensão para estabelecer essa relação entre os níveis de educação.”

Estímulo

O Diretório Central dos Estudantes (DCE) foi representado no evento pela secretária-geral, Fernanda Barbosa e pelo coordenador de mobilização política, Gabriel Flores que aproveitaram o momento para discorrer um pouco sobre suas experiências na Ufal.

“A Ufal é uma comunidade também de edificação acadêmica. É grande e ampla e, nela, cabem todos vocês. Há quatro anos eu estava aí sentada, como vocês estão, participando desse projeto. A Ufal amplifica o ser humano e são muitas as oportunidades de qualificação, crescimento pessoal e profissional”, enfatizou Fernanda.

Gabriel reforçou: “A Ufal é a minha casa e estamos também para construí-la e construir a nossa vida. É importante aproveitar as oportunidades que se abrem cada vez mais que a gente se permite. A Ufal muda vidas e mudou muito a minha”, disse o jovem.

Iniciativa de sucesso

O grande número de inscritos surpreendeu a equipe da Prograd, demonstrando o interesse do público-alvo pela Ufal. “A adesão ao projeto Ufal de Portas Abertas, retomado este ano, surpreendeu e pelo número de escolas inscritas, sem dúvida, haverá a necessidade de ampliá-lo ainda mais. É importante para estudantes do nível médio conhecerem a instituição, o que ela oferta à sociedade alagoana, estreitando seus laços, por meio da educação”, disse a Técnica em Assuntos Educacionais da Prograd, Márcia Oliveira, que integra a equipe de apoio ao Projeto.

A programação continua na quinta-feira (1º), no período da tarde, com mais 37 escolas visitantes, totalizando 1.685 alunos inscritos. Também haverá visita ao Campus de Engenharias e Ciências Agrárias (Ceca), com cinco escolas inscritas, trazendo 190 estudantes. Os convidados vão conhecer as instalações como Restaurante Universitário, salas de aula, complexo esportivo, bibliotecas e todos os equipamentos que a Ufal oferece para os estudantes.

Foto: Reprodução / Inmet

O Instituto Nacional de Meteorologia divulgou um novo aviso de chuvas em “perigo potencial” para a maioria das cidades alagoanas. Ao todo, 81 municípios estão inseridos no alerta de cor amarela, com previsão de duração até as 10h deste domingo (04).

O instituto destacou que a tempo chuvoso previsto deve gerar entre 20 a 30 milímetros de chuva por hora ou até 50 milímetros por dia. Com isso, há baixo risco de alagamentos e pequenos deslizamentos, em áreas de risco. 

Confira abaixo as cidades alagoanas:

Anadia
Arapiraca
Atalaia
Barra de Santo Antônio
Barra de São Miguel
Batalha
Belém
Belo Monte
Boca da Mata
Branquinha
Cacimbinhas
Cajueiro
Campo Alegre
Campo Grande
Capela
Chã Preta
Coité do Nóia
Colônia Leopoldina
Coqueiro Seco
Coruripe
Craíbas
Estrela de Alagoas
Feira Grande
Feliz Deserto
Flexeiras
Girau do Ponciano
Ibateguara
Igaci
Igreja Nova
Jacaré dos Homens
Jaramataia
Jequiá da Praia
Joaquim Gomes
Jundiá
Junqueiro
Lagoa da Canoa
Limoeiro de Anadia
Maceió
Major Isidoro
Marechal Deodoro
Maribondo
Mar Vermelho
Matriz de Camaragibe
Messias
Monteirópolis
Murici
Novo Lino
Olho d’Água das Flores
Olho d’Água Grande
Olivença
Palestina
Palmeira dos Índios
Pão de Açúcar
Paripueira
Passo de Camaragibe
Paulo Jacinto
Penedo
Piaçabuçu
Pilar
Pindoba
Porto Calvo
Porto de Pedras
Porto Real do Colégio
Quebrangulo
Rio Largo
Roteiro
Santa Luzia do Norte
Santana do Mundaú
São Brás
São José da Laje
São Luís do Quitunde
São Miguel dos Campos
São Miguel dos Milagres
São Sebastião
Satuba
Tanque d’Arca
Taquarana
Teotônio Vilela
Traipu
União dos Palmares
Viçosa

Veja as instruções para a população:

– Evite enfrentar o mau tempo.
– Observe alteração nas encostas.
– Evite usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada.

Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).

Além de Alagoas, o aviso de chuvas do Inmet também foi emitido para quase todo o estado de Sergipe e para o nordeste baiano, assim como a região metropolitana de Salvador. Confira o alerta no site do instituto.

Na última sexta-feira, o TNH1 publicou, com informações da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Alagoas, a previsão do tempo para o fim de semana. Clique aqui e saiba mais detalhes.

Foto: World Taekwondo / Divulgaçâo

O Brasil chegou à segunda medalha no Campeonato Mundial de Taekwondo de Baku (Azerbaijão). Neste sábado (3), Caroline Santos garantiu uma prata na categoria até 62 quilos após perder na final para a russa Liliia Khuzina.

A brasileira, que ocupa a segunda colocação do ranking mundial da sua categoria, estreou com vitória sobre a colombiana Maria Lozano, depois bateu a taiwanesa Sasikarn Tongchan, passou pela taiwanesa Wei-chun Lin nas quartas de final e superou a uzbeque Feruza Sadikova na semifinal. Apenas na decisão Caroline foi derrotada.

A medalha é a segunda conquista do Brasil neste Mundial, após Maria Clara Pacheco ficar com o bronze na categoria até 57 quilos na última segunda (29), e a 23ª medalha do país na história da competição.

Caracol africano pode transmitir doenças à população. (Foto: Reprodução / Internet)

Com a incidência de chuvas nesta época do ano, é comum que aconteça a proliferação do caracol africano. O excesso de umidade é favorável para o desenvolvimento do molusco responsável por causar impactos tanto à biodiversidade quanto à saúde pública, podendo transmitir doenças à população, como a angiostrongilíase meningoencefálica humana e a angiostrongilíase abdominal. 

Por isso, a Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) alerta os maceioenses para que fiquem atentos ao encontrar essa espécie em algum ambiente, a fim de que seja feito o correto manuseio do molusco. 

De acordo com Carlos Fernando Rocha, biólogo e responsável técnico do Laboratório de Entomologia da UVZ, o caracol africano é uma praga que está presente em todo e qualquer terreno que tenha o mínimo de vegetação, e em Maceió não é diferente. Logo, é preciso tomar os cuidados necessários para evitar o contato com esse molusco. 

“Atualmente, o caracol africano é reconhecido como uma das piores espécies invasoras em todo o mundo porque causa impactos ambientais, econômicos e de saúde pública. A OMS classifica esse animal como uma das 100 piores pragas do mundo. No Brasil, o caracol africano já foi registrado em 23 estados, ocorrendo em diferentes ecossistemas. Em Alagoas e, principalmente, Maceió, o molusco está amplamente disseminado. Praticamente em todo terreno com o mínimo de vegetação, eles estão presentes”, destaca.

O biólogo ainda ressalta que a quadra chuvosa (de abril a julho) é propícia para a proliferação do caracol africano. Contudo, ele reforça que a UVZ possui um canal de comunicação para ocorrências relacionadas à espécie, com o objetivo de passar as orientações necessárias à população para realizar o controle do molusco.

“O caracol africano é um molusco que se prolifera intensamente em épocas de chuva. E agora, com a quadra chuvosa, esperamos que a demanda por atendimento aumente consideravelmente. Para isso, a UVZ tem um canal para o cidadão enviar sua mensagem relatando o tipo de terreno e vegetação em que os caracóis estão. A partir dessas informações, o biólogo responsável pelo laboratório de Entomologia responde com todas as orientações necessárias para que a pessoa realize o controle dessa praga”, afirma.

Passo a passo para o controle

Para realizar o controle da praga, é importante se atentar a algumas medidas eficazes para o manuseio e eliminação do caracol africano. Abaixo, a UVZ traz um passo a passo com orientações sobre como fazer o manejo correto ao encontrar o molusco: 

1. Antes da coleta, deixar preparado uma calda forte de tinta de cal ou uma solução de 3 partes de água de torneira para 1 parte de água sanitária;

2. Com as mãos protegidas por luvas, realizar coleta manual de todos os caracóis que encontrar e colocar em balde ou latão. À medida que for recolhendo os caracóis, fazer o depósito dos mesmos nessas soluções, pois irão eliminá-los;

3. Após a coleta, proceder com a limpeza do terreno. Estando limpo, ciscar o terreno no chamado “pé” do muro, pois é nesse local onde estão os ovos e os filhotes;

4. Também no local ciscado, proceder com o polvilhamento do terreno com cal em pó, ou seja, espalhar a cal em cima do terreno ciscado. Pode-se também, pintar o muro com uma calda forte de cal, pois esse material é tóxico e mata os caracóis;

5. Realizar a capina periódica e manter o quintal, jardim ou terreno sempre limpo, sem mato nenhum, pois os raios solares matam os caracóis.

Contato

A Unidade de Vigilância de Zoonoses não realiza a eliminação dos caracóis africanos em locais públicos e privados, mas orienta a realização da remoção dos moluscos. Qualquer munícipe pode entrar em contato com a UVZ através do WhatsApp (82) 98882-5485 para obter avaliação e orientação em relação à eliminação de caracóis africanos.