Praça no centro de Carneiros (Foto: Assessoria / Prefeitura)
Mais uma auspiciosa notícia para o Sertão alagoano correu mundo, saída da tradicional Festa do Trabalhador na cidade de Carneiros, em sua 30a edição. A população municipal que não chega a 9.000 habitantes estava com 20 mil pessoas no último sábado de festa, quando recebeu a grande revelação do governador, segundo notícia da Agência Alagoas e dos sites da região.
A estrada de terra que liga Carneiros a Santana do Ipanema vai ser asfaltada com início nos próximos dias. O anúncio aguardado durante décadas fez vibrar a população carneirense e todas as comunidades sertanejas. Trata-se de um complemento asfáltico de 14 km, mas não foi dito o ponto em que o trecho que será asfaltado encontrar-se-á com a AL-230, se no antigo Campo de Aviação ou no sítio Moita dos Nobres.
A cidade de Carneiros acha-se localizada a 304 metros de altitude e se encontra no trecho Olho d’Água das Flores, São José de Tapera, Senador Rui Palmeira, Olho d’Água do Casado, Piranhas e a própria Santana do Ipanema, de cujo município foi desmembrado em 11 de julho de 1962. A viagem, após o asfalto (a que chamamos por dentro) resumirá todo rodeio que é feito longamente por São José da Tapera e Olho d’Água das Flores, em um pulo de 30 minutos. Carneiros e Santana do Ipanema ganharão um formidável intercâmbio que refletirá fortemente na Educação, no Comércio e na Saúde, principalmente.
Nunca houve empenho das autoridades regionais no que tange a ligação direta Senador Rui Palmeira – Santana do Ipanema. Essa fatia de comunicação entre os dois maiores produtores de feijão, passaria pelo sítio mais rico do Olho d’Água do Amaro e o acesso a Carneiros. O comércio de Santana perdeu muito com essa falta de visão em que atrairia de vez Senador e Carneiros para seus negócios. Foi assim com Maravilha e Ouro Branco quando não havia o asfalto e o movimento era com Garanhuns, PE.
Portanto, o asfalto Carneiros – Santana vem como magnífico presente para ambos os municípios. Finalmente os Carneiros aplicaram supimpas marradas no passado.
Clerisvaldo B. Chagas 3 de maio de 2018
Crônica 1.892 – Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Nebulosidade e chuva é esperada nos próximos dias (Foto: Paulo Sergio Júnior / Alagoas na Net)
Alagoanos de todas as partes do estado devem continuar com os guarda-chuvas a postos nesta semana. De acordo com as previsões climáticas, o pós-feriado do Dia do Trabalhador ainda será de tempo nublado e chuvas em todo o território.
A Sala de Alerta da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos informa que nesta quarta (2) e quinta-feira (3) os municípios da Zona da Mata, Litoral e Baixo São Francisco podem ter mais intensidade do líquido.
Já para o Sertão, Sertão do São Francisco e Agreste é esperado um tempo variavelmente nublado, com chuvas mais curtas no período. Para se ter uma ideia, o site Clima Tempo aponta uma previsão de chuvas com quantidade de 5mm nas três primeiras regiões, enquanto no segundo grupo a expectativa é de 2mm.
Os mesmos radares apontam que somente na sexta-feira (4), pelo menos por enquanto, deve-se ter um tempo mais aberto e sem possibilidade de chuvas. Para ver mais detalhes do clima e tempo, CLIQUE AQUI.
Recapeamento rua Prof Dilermando Reis na Jatiúca. (Foto:Marco Antônio/Secom Maceió)
Rua Projetada, Rua Nova, mais de um nome para a mesma rua ou até vias públicas sem nomenclatura. É muito comum encontrarmos situações como essas em diversos bairros de Maceió. Mas essa realidade deverá mudar em breve. É que a Secretaria de Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente (Sedet) está em processo de atualização dos nomes das ruas de toda a área urbana da Capital.
A reorganização está sendo feita pela Diretoria de Geoprocessamento da Sedet, que detectou divergências ou ausências de nomes adequados para ruas em grande parte dos 50 bairros de Maceió. No total, existem cerca de dois mil logradouros não oficiais. E tudo começa quando surge um novo residencial ou loteamento e as ruas não são denominadas de imediato.
A atualização dos lougradouros está sendo feito em parceria com a Secretaria Municipal de Economia (Semec) e os Correios, que fornecem um dos bancos de dados para serem utilizados durante a higienização das nomenclaturas. A intenção é que, ao final do levantamento, todas as ruas sejam regularizadas de acordo com o que prevê a legislação municipal.
Quando a Sedet concluir a atualização dos nomes irá facilitar a atuação de órgãos de prestação de serviços como Eletrobras, Casal, quando forem entregar as faturas e os próprios Correios para elaboração do Código de Endereçamento Postal (CEP), de cada logradouro.
Em Maceió, os logradouros recebem as nomenclaturas por força de lei municipal, porém nem todas as ruas foram denominadas por decreto. “A ação da Sedet é justamente para identificar esses logradouros e organizá-los por nomes corretamente para evitar repetições ou ausência de nomes, o que interfere no ordenamento do município”, explicou Tácio Rodrigues, diretor de Geoprocessamento da Sedet.
Eu posso sugerir um nome de rua?
Na Sedet, qualquer cidadão pode solicitar a alteração do nome de uma rua. Basta se dirigir ao órgão, que fica localizado na Avenida Governador Afrânio Lages, 297 (no prédio da antiga SMCCU) e formalizar o pedido. A solicitação deve ser feita por meio de documento assinado pela associação dos moradores ou representantes constituídos.
Com base no artigo 132 do Plano Diretor de Maceió, o pedido dos moradores será avaliado, para verificar se os nomes sugeridos atendem aos critérios de legislação que dispõe sobre a denominação de logradouros. De acordo com o artigo 85 do Código de Urbanismo de Maceió, é proibido adotar nomes de pessoas vivas, estabelecer nomes que já sejam de outros logradouros e alterar um nome histórico tradicional. “É a oportunidade homenagear alguma pessoa que tenha feito história no bairro e que mereça o reconhecimento”, afirma Tácio.
Chuvas alagaram várias ruas de Maceió (Foto: Robson Lima / Gazetaweb)
Com previsão de chuva para esta terça-feira (1º), a equipe da Secretaria Adjunta Especial de Defesa Civil segue com o plantão iniciado no último final de semana para prestar assistência à população. Com ações nas ruas, o órgão também integra as secretarias de serviço da Prefeitura de Maceió para garantir o atendimento de forma ampla, minimizando os riscos nas áreas vulneráveis.
A Defesa civil também divulgou hoje o balanço conclusivo do quadrimestre em relação à pluviometria. De janeiro até ontem (30), Maceió registrou 944 milímetros de chuva, número que corresponde a 51% do volume previsto para todo o ano de 2018, 1867mm para os 12 meses.
De acordo com o titular da Defesa Civil, Dinário Lemos, o trabalho de hoje segue com a instalação de lona na Grota Santa Rosa de Lima, entre os bairros Feitosa e Jacintinho, além dos serviços em locais obstruídos pelo volume de resíduos. As equipes também estão nas ruas prestando atendimento aos registros. Lemos orienta que em qualquer ocorrência, a população deve acionar a Prefeitura por meio dos telefones 0800 030 6205 e 3315 -1437 ou o Corpo de Bombeiros no 193.
“Seguindo a determinação do prefeito Rui Palmeira, dentro dos trabalhos da Operação Inverno, continuamos com a força-tarefa para agir de imediato em qualquer situação. As secretarias de serviço estão integradas, com atuação ampla de órgãos como a Infraestrutura, Assistência Social e Limpeza Urbana. Estamos monitorando as áreas de risco e seguimos de prontidão para atender aos chamados registradas pela população”, destaca Dinário Lemos.
Nesta terça, secretários do Município estão na Defesa Civil para acompanhar a coordenação das ações operacionais, a exemplo de Ib Brêda, titular da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfra) e Gustavo Acioli Torres, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável (Semds), pasta da qual a Defesa Civil faz parte. Jean Carlos Nascimento, superintendente de limpeza urbana, também acompanha os trabalhos.
Balanço
Em relação ao número de ocorrências, a Defesa Civil recebeu 17 chamados da população, entre ontem (31) e hoje (1º), sendo um por ameça de desabamento de edificação, três desabamentos parciais de edificação, três edificações com problema de estrutura, duas ameaças de deslizamento de barreira, dois deslizamentos de barreira, uma ameaça de queda de árvore, duas crateras e três problemas em escadarias.
A partir desta quarta-feira (2), 18 mil alunos serão avaliados pelo Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa). As provas, que vão até o dia 30 de maio, serão aplicadas a estudantes de 15 anos, nascidos no ano de 2002 e matriculados a partir do sétimo ano do ensino fundamental.
O Pisa é executado a cada três anos em mais de 80 países pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). No Brasil, o exame é coordenado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que definiu uma amostra de até 33 estudantes de cada uma das 661 escolas brasileiras, públicas e particulares, escolhidas.
A avaliação é virtual e abrange as áreas de leitura, matemática e ciências. O foco do Pisa 2018 será a leitura, que terá maior número de questões. Pela primeira vez, os pais dos estudantes selecionados deverão responder a um questionário.
A partir dos resultados da prova, serão produzidos indicadores que contribuam para a discussão da qualidade da educação nos países participantes e permitam a comparação da atuação dos estudantes e do ambiente de aprendizagem entre diferentes países. A divulgação dos dados será em 2019.
A última edição do Pisa, em 2015, mostrou que quase metade dos estudantes brasileiros (44,1%) estava abaixo do nível de aprendizagem considerado adequado em leitura, matemática e ciências.
Reeducandos trabalham nas oficinas de serigrafia (Foto: Assessoria / Seris)
O trabalho é um importante fator no processo de reintegração social. Pensando nisso, a Secretaria de Estado da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) incentiva a participação dos apenados em oficinas e cursos profissionalizantes, oportunizando uma chance digna para recomeçar a vida. Além de combater a ociosidade carcerária, a iniciativa serve para educar e qualificar os apenados.
Atualmente, 12 oficinas profissionalizantes são coordenadas pela Gerência de Educação, Produção e Laborterapia da Seris. A Fábrica de Esperança, por exemplo, já contemplou mais de mil custodiados. Pelo trabalho, os internos recebem remuneração e diminuem um dia ne pena a cada três dias trabalhados, conforme estabelece a Lei de Execução Penal (LEP).
A Serigrafia é uma das oficinas em funcionamento. Trabalhando em parceria com a oficina de Corte e Costura, os setores são responsáveis pela produção dos uniformes utilizados pela população carcerária. De acordo com Eraldo Santos, instrutor da Serigrafia há 12 anos, o empenho das reeducandas é comprovado pela qualidade do fardamento produzido.
“Acho necessário os custodiados aprenderem um ofício para trabalhar e obter renda para sustentar a família após o cumprimento da pena. Aqui na Serigrafia as trabalhadoras são capacitadas e aprendem a fazer todo o processo. Sou testemunha do esforço e do interesse que elas têm para aprender”, destaca o instrutor.
Jadirene Bezerra Silva, de 44 anos, é uma das participantes da oficina. A custodiada, que já participou de capacitações em Filé e Corte e Costura, relata sua satisfação. “Eu fico feliz ao ver as pessoas usando uma arte feita por mim. Com o trabalho, ainda tive a oportunidade de conhecer pessoas, receber salário e ter a pena reduzida. Sou muito grata”, conclui.
Data de 1º de Maio é de reflexão (Foto: Portal EBC)
Em mais um dia 1º de Maio, data em que se comemora Dia do Trabalhador, poderíamos apenas relembrar do nascimento desta importante celebração, como se deu a luta de inúmeros profissionais, ou então destacar alguns exemplos daqueles que batalham o “pão de cada dia”.
Entretanto, como no Brasil, ainda no ano passado, foi aprovada a tão propagada reforma trabalhista, o site Alagoas na Net decidiu ouvir um advogado militante na área do direito do trabalho, para falar um pouco do impacto que essa nova norma trouxe para os trabalhadores.
Atuando há alguns anos na área trabalhista, o advogado santanense Eduardo Medeiros conta o seu ponto de vista sobre o assunto. Mas antes de falar da reforma propriamente dita, o operador do direito indica que é importante saber um pouco sobre a história dos direitos trabalhistas em nosso país.
Como nasceu?
O direito trabalhista no Brasil sofreu uma rápida evolução com os avanços da Constituição de 1824 até a de 1988. A Carta Magna de 1824 não aprofundou essas garantias, porém, seguindo o liberalismo, ela aboliu as corporações de ofício, instaurando a liberdade de exercício de profissões. No entanto a presença do trabalho escravo ainda foi pertinente até a Lei Áurea, de 13 de maio de 1888. Já na Constituição de 1891 reconheceu-se a liberdade de associação, embora que de forma genérica.
A partir das mudanças na aparição de leis que dariam um protecionismo ao trabalho, somada ao estabelecimento da Organização Internacional do Trabalho em 1919, o Brasil sofre influência e vê a necessidade de se instalar normas trabalhistas em seu território. Com isso, todo trabalhador que era imigrante, trazia consigo o impulso de movimentos que iriam ser baseados na reinvindicação de condições favoráveis ao trabalho.
Mas foi em 1934, que Getúlio Vargas, em seu primeiro governo, movido pelo instinto populista, dá pulso a esses movimentos com uma política trabalhista, conquistando toda essa classe no momento em que se voltou para tratar de perto dos direitos ensejados por eles. Naquele ano foi promulgado o fim de qualquer distinção salarial por sexo, idade ou nacionalidade, a determinação de um salário mínimo, férias remuneradas, proibição do trabalho para menores de 14 anos, redução da jornada diária para 8 horas, repouso semanal e indenização para demissão sem justa causa.
Com o advento da Constituição cidadã de 1988, a partir de 5 de outubro do referido ano, tem disposições que tratam do direito do trabalho previstas em seu título II, capítulo II que concerne aos direitos sociais e, paralelamente, aos direitos e garantias fundamentais, do art. 7º ao 11º. A importância evidente é a garantia desses direitos, sejam individuais ou não, em acordo com princípios de igualdade e dignidade apresentados também pela Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Mas em 2017 veio a reforma
Aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo Presidente da República, Michel Temer, no dia 13 de julho de 2017, a reforma trabalhista afeta, estruturalmente, 120 pontos da Consolidação das Leis de Trabalho. A nova norma também modificou as Leis 6.019/1974, 8.036/1990 e 8.212/1991, fazendo uma adequação às novas relações de trabalho, entre empregado e empregador, abrangendo as relações sindicais, além de questões processuais da justiça do trabalho.
A reforma trabalhista é motivo de diversas controvérsias quanto a sua integral constitucionalidade bem como o respeito as normas internacionais. Essas controvérsias surgiram desde o momento da tramitação dos diversos projetos de lei que tratavam desse tema no Congresso Nacional.
No Brasil, a data não poderia ser mais pontual e emblemática, já que estamos vivenciando uma das maiores crises econômicas e política da história.
O dia do Trabalhador não perdeu a sua característica de dia de luta e reivindicação por melhores condições de vida para a classe trabalhadora.
Novas relações de trabalho
Entendo que diante dos avanços tecnológicos e os novos tipos de contratação, como teletrabalho (forma de trabalho realizada à distância, de maneira integral ou periódica, através de Internet, Celulares, Smartphones, Notebooks, Tablets, e outros) e o home office, (escritório em casa), fazem com que as relações de trabalho passem por uma renovação, ou mesmo à figura do autônomo exclusivo, que não era previsto na CLT, e foi criada, podendo prestar serviços para um único empregador de forma contínua, sem estabelecimento de vínculo.
Olhando nesse prisma, a reforma trabalhista veio no intuito de se atualizar e abarcar as novas necessidades trabalhistas atinentes aos principais temas que envolvem o trabalho em nossa sociedade.
Porém temos pontos cruciais na nova lei, onde posso destacar a possibilidade de negociação entre empregadores e empregados sem intermediação sindical. Temos nesse ponto sem dúvida alguma o desequilíbrio contratual e a capacidade de ceder de ambas as partes.
Prejuízo dividido
A reforma trabalhista também traz profundas alterações nas regras dos honorários de sucumbência (valores pagos a parte contraria, caso alguns dos pedidos do trabalhador não seja reconhecido pelo juízo) e da gratuidade da justiça, ou seja, o acesso do trabalhador ao judiciário. Com a reforma, nasce a possibilidade de condenação em honorários de sucumbência trabalhista, que certamente essa previsão será muito discutida nos tribunais.
Outro ponto de destaque que nasceu com a reforma, foi a possibilidade de condenação por práticas de litigância e má-fé, onde traz em seu artigo 793-A: “Responde por perdas e danos aquele que litigar de má-fé como reclamante, reclamado ou interveniente.”
Assim, o risco de condenação em honorários sucumbenciais ou sucumbência recíproca, somado a maior risco de condenação por práticas de litigância e má-fé, certamente exigirá mais dos advogados e partes nos processos, exigindo-se maior cautela, retidão, ética e responsabilidade processual.
A nova lei traz também mudanças nos prazos, sendo contados agora em dias úteis, acompanhado as mudanças trazidas pelo Novo Código de Processo civil, afetando diretamente a celeridade processual, tão importante para o trabalhador.
As mudanças da reforma trabalhista se espalham por todo rito processual do trabalho, seja ele direito material ou processual, dentre os quais posso destacar as mudanças na contribuição sindical, convenções e acordos coletivos, banco de horas, demissão sem justa causa (acordo entre as partes), dano moral, falta de assinatura da carteira de trabalho, férias, gravidez, insalubridade, horas extras, intervalo intrajornada, intervalo para amamentar, jornada de trabalho, multas, dentre outras.
Mas porque defender?
Quem se insere em um plano de ideias que defende radicalmente a reforma, enquadrando o Brasil em um modelo de desenvolvimento que o mesmo não possui, está vivendo, por se dizer, o “sonho americano”, ou seja, defender que o país tem as mesmas condições de adotar uma política econômica de uma potência mundial, que acaba por ferir os Direitos Humanos e as garantias fundamentais constitucionalizadas, fundando-se na utopia.
São graves as violações sofridas pelos trabalhadores, naturalmente mais vulneráveis e que deveriam receber um tratamento prioritário de defesa pelo direito, não o contrário, como se averiguou nessa reforma impopular.
Ainda há muito a ser considerado acerca da Reforma Trabalhista, mas diante dos diversos pontos de alterações na Legislação trabalhista trazidos com a vigência da Lei nº 13.467 de 2017, tentamos por meio dos comentários deste pequeno trabalho, atualizar os leitores e a sociedade como um todo sobre as novas diretrizes e práticas trabalhistas, em conformidade com as novas regras trazidas que estão em vigor, afinal de contas quem nesse país não for empregado é com certeza empregador, se valendo então dos ditames da reforma do trabalho.
Espero que no próximo dia do trabalhador, podemos ter maiores definições de como está se valendo na pratica a nova lei, pois nesse 01 de maio de 2018, não há aplicabilidade de segurança jurídica em relação a reforma, prejudicando por demais os trabalhadores, bem como também seus patrões, pois a única certeza que temos é a insegurança trazida pela reforma.
Por Eduardo Medeiros – Colaboração*
*Eduardo Ricardo Medeiros é advogado e tem escritório físico em Santana do Ipanema.
Shows e outros eventos devem demonstrar recursos do Estado (Foto: Lucas Malta / Alagoas na Net / Arquivo)
Deverá entrar em vigor nos próximos dias uma lei que dará mais transparência aos recursos aplicados pelo Governo do Estado através de eventos artísticos, culturais e esportivos. Isso vai ocorrer após sansão do Projeto de Lei 240/2016, de autoria do deputado Rodrigo Cunha (PSDB).
A proposta foi aprovada pela Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE) em dezembro do ano passado, mas acabou vetada pelo governador no inicio deste ano. Na semana passada os deputados derrubaram o veto, daí o projeto vai retornar ao chefe do Executivo, que deverá efetivar a nova legislação.
O que ela diz?
A futura lei têm apenas quatro artigos e dois parágrafos únicos. Em resumo ela obriga o Estado a inserir placar informativas contendo dados de recursos públicos aplicados na realização dos eventos. Ela expressa ainda que os eventos, neste caso, se referem aos promovidos pelo Estado ou por ele patrocinado.
No artigo 2º, a nova norma indica que é de responsabilidade do organizador do evento afixar o aviso. Ele deverá ter, pelo menos, dois metros de largura, por um de altura e deve ser posto uma semana antes e durante a realização do evento.
Mais transparência
O deputado autor da proposta explica que buscou sistemas para que o serviço público adote a linha de transparência. Ele também diz que o objetivo é tornar a informação acessível a toda a população, que muitas vezes participa dos eventos e não sabe o quanto ele custou para os cofres públicos.
“Não é de hoje que vemos notícias no Brasil afora que tal lugar investiu milhões em show do cantor do momento, mas quando precisa de dinheiro para comprar remédios, por exemplo, a desculpa é que não existe orçamento”, disse Cunha, que acredita ainda que as pessoas tendo conhecimento da informação talvez consigam avaliar melhor os gastos e passar a cobrar a priorização dos recursos.
Modelo não é novidade
Apesar de pioneiro em terras alagoanas, a ideia de expor o que é gasto em eventos culturais não é algo novo no país. No estado vizinho ao nosso, em Pernambuco, uma legislação estadual também foi aprovada e a aplicação dela já até gerou polêmica entre alguns envolvidos.
Na terra do frevo a Lei 15.818/16 determina que a placa contenha o nome da atração e o valor do cachê, o responsável pela estrutura, iluminação, som e palco, além da origem dos recursos utilizados. Quem descumprir a norma, estará sujeito a levar advertência, no primeiro caso, e multa, se for reincidente.
Durante a realização do Festival de Inverno de Garanhuns, no ano de 2016, alguns artistas não gostaram de ver seus cachês expostos para todo o público. Na época, o site Diário de Pernambuco publicou alguns comentários, um deles do DJ Dolores. “Essa informação está disponível na web. Botar plaquinha de preço em show é muito feio. Parece que músico é tomate…”, afirmou ele.
Patrões podem tentar ouvir mais seus empregados (Foto: Reprodução / Pixabay)
Muito se fala sobre os direitos dos trabalhadores conquistados ao logo dos anos, entretanto, nada melhor que o próprio trabalhador para atestar o que ele vê como avanço e o que ainda espera de melhor para sua carreira profissional.
Pensando nisso, o Núcleo de Pesquisa Sindilojas Porto Alegre divulgou um infográfico sobre o que os funcionários brasileiros buscam em seu ambiente de trabalho. O item valorização do colaborador ganhou destaque. A fonte dos dados é uma Pesquisa do Instituto Locomotiva, de dezembro de 2017.
Uma primeira informação do levantamento aponta que 87% dos trabalhadores brasileiros acham que as premiações em produtos e serviços são uma boa forma das empresas valorizarem seus colaboradores.
Para 80% dos profissionais, programas de premiação podem estimular muito a sensação de valorização, a produtividade e a melhora do ambiente de trabalho, além da satisfação geral.
Para ver todos os dados do Infográfico do Sindlojas Porto Alegre, CLIQUE AQUI.
Puma Concolor, também chamada de Onça Parda ou Suçuarana (Foto: Bas Lammers / Wikipédia)
Facilitando a vida do estudante, tentemos entender esse trecho, abaixo, extraído de livro didático, sobre o complexo da Natureza. Como nem sempre encontramos exemplos em belas narrações, diante de nós, compartilhemos então o exemplo dado pelos autores, cujos créditos estão no final da leitura.
Atualmente não somente o estudante quer aprender sobre a Natureza na Biologia, Ciências, Ecologia, Biogeografia, mas todas as pessoas e fora também do mundo didático, valorizando a prática. Seguindo o ditado de “quem ler sabe mais”, vejamos:
“Prejuízo: depende do ponto de vista”.
“Este caso aconteceu no planalto de Kaibab, Arizona (Estados Unidos), em 1907”.
“Na época, a população de veados na região era de aproximadamente 4 mil indivíduos. Com a intenção de aumentar essa população – pois a carne desse animal era apreciada como alimentos pelas pessoas –, iniciou-se uma caçada impiedosa aos pumas, coiotes e lobos, que são predadores, em vinte anos a população de veados aumentou para cerca de 100 mil indivíduos.
Mas a vegetação do planalto de Kaibab passou a ser insuficiente para alimentar tantos veados. O que aconteceu? Os veados comeram quase toda a vegetação natural e depois passaram a invadir lavouras, provocando prejuízos para a agricultura. Mesmo assim, por falta de comida, houve um aumento no número de mortes dessa espécie. O número de mortes por causa da fome até superou o de mortes pela ação dos predadores quando estes eram abundantes na região. Poucos anos depois, a população de veados praticamente se igualou à anterior, quando havia pumas, coiotes e lobos na região.
Resultado: a população de veados não aumentou com a eliminação de predadores; a vegetação da região foi praticamente destruída pela superpopulação de veados; pisoteado intensamente, o solo do planalto foi sendo compactado, o que prejudicou seriamente a agricultura da região. A fauna empobreceu devido ao desaparecimento de lobos, coiotes e pumas”.
BARROS, Carlos & PAULINO, Wilson. Ciências, o meio ambiente. São Paulo, Ática, 2011. 2a Ed. Pag. 48.
Clerisvaldo B. Chagas, 10 de maio de 2018
Crônica 1.891 – Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Sobre Clerisvaldo Chagas
Romancista, historiador, poeta, cronista. Escritor Símbolo do Sertão Alagoano.
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02 Maio
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