No momento em que nos dispusemos a por em prática um plano já elaborado, onde usamos o tempo com grande sabedoria, necessitamos colocar toda nossa energia a fim de que seja algo realmente relevante, com total sintonia, ainda que, para alguns, possa parecer utopia.
A quantidade de concentração, levando em consideração o tamanho da alegria, diante da objetividade e do sucesso da realização que isso nos traria, é de enorme importância a primazia dada para que toda nossa energia seja proativa e o mundo nunca nos pareça uma caixa vazia.
Ao contrário do egoísta, que acha que tudo gira em torno de si, devemos enxergar o mundo como ele realmente é, regado de antipatia mas também rico em simpatia, é aí onde vem a nossa escolha relevante para estarmos em boa companhia e assim não termos uma vida apenas de enfeite e alegoria.
Após gastarmos o nosso valoroso tempo com vãs correrias, e despertarmos para que a nossa passagem pela Terra não é fantasia, passamos a nos valorizar mais, mesmo sabendo que teremos alguns momentos de mera euforia, no entanto, os pensamentos úteis que nos envolve são a maioria, conduzindo-nos a uma elevada categoria.
Desta forma, cabe-nos insistir em nossas úteis e proveitosas realizações, onde o nosso próximo será sempre o nosso grande aliado em crescimento espiritual, pois, não foi à toa, e muito menos banal, que Deus nos colocou juntos no mesmo local, o qual denominamos planeta Terra, onde buscaremos a união, sempre de forma fraternal.
O Brasil deixa de arrecadar mais de R$ 417 bilhões por ano com impostos, devido às sonegações de empresas. Um levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) mostra que o faturamento não declarado pelas empresas é de R$ 2,33 trilhões por ano. As cifras foram calculadas com base nos autos de infrações emitidos pelos fiscos federal, estaduais e municipais.
Segundo o levantamento, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) foi o imposto mais sonegado em 2018. Já em 2019, a sonegação do imposto de renda superou o ICMS. O IBPT descobriu que 47% das empresas de pequeno porte sonegam imposto. Já a taxa entre as empresas médias é de 31% e entre as de grande porte é de 16%.
Ao mesmo tempo, os valores sonegados são maiores no setor industrial, seguido pelas empresas de serviços financeiros e pelas empresas de prestação de serviços. O comércio ocupa a quarta posição. Mas se for considerarmos apenas o ICMS, o setor do comércio é o que mais sonega, seguido das empresas industriais e das prestadoras de serviços.
O mês de novembro concentra a maior quantidade de autos de infração. Isso porque é o mês da Black Friday, quando há aumento no volume de vendas, tanto por ocasião da promoção quanto pelas vendas de fim de ano.
Esses valores, no entanto, são uma estimativa. A sonegação total pode maior do que a calculada. Isso porque os fiscos não conseguem autuar todos que sonegam. Existe ainda o outro lado da moeda, dos autos de infração extintos ao longo do processo. Segundo o levantamento, 65,49% do que foi sonegado foi efetivamente autuado.
“Para que seja possível chegarmos ao Índice de Sonegação Fiscal, temos que considerar os contribuintes que sonegaram, mas não foram autuados, assim como o grau de aderência dos autos de infração, ou seja, qual a quantidade de autos de infração que permaneceu hígida após a exclusão dos autos de infração que foram extintos”, diz o levantamento.
Queda na sonegação
Apesar dos números na casa dos bilhões, a prática de sonegação está em queda no país. Em 2002, o índice de sonegação foi de 32% e em 2004 atingiu o pico de 39%. Esse número foi caindo ano após ano, e chegou a 15% em 2019. De acordo com João Eloi Olenike, presidente-executivo do IBPT, os mecanismos usados pelo fisco dificultaram a sonegação.
“Devido aos cruzamentos eletrônicos de dados e à melhoria da qualidade da fiscalização, pode-se afirmar que já foi bem mais fácil [sonegar], mas a cada ano isso fica mais difícil, tendo como reflexo do percentual de sonegação fiscal cair de 32% sobre o valor total arrecadado com tributos, para 15% em 2019.”
Em live realizada nesta sexta-feira (11), o deputado estadual Cabo Bebeto debateu sobre a Lei 8.355, de sua autoria, que está em vigor desde o último dia 03 e trata da redução do ICMS na compra de armamentos, munição, colete balístico, insumos, prensas de recarga para agentes de segurança pública de Alagoas e Colecionadores, Atiradores e Caçadores (CACS).
Cabo Bebeto comentou que, no estado, antes da lei o ICMS para esses insumos era cerca de 31% e agora fica em aproximadamente 14%. O superintendente Especial da Receita Estadual, Francisco Suruagy, esclareceu sobre a tributação e a diferenciação na nota fiscal emitida ao consumidor e o registro profissional dos CACS. Também foi destacado que, para ter direito ao desconto, a lei determina que o comprador esteja nas categorias especificadas e que resida no estado de Alagoas, explicou Cabo Bebeto.
Quanto à venda de material que está no estoque e foi adquirido com tributação maior, Francisco Suruagy explicou que a Sefaz fará o ressarcimento ao empresário ou, a depender da empresa, ela ficará com crédito. “Hoje, a venda pode ser com preço reduzido e posteriormente o empresário será ressarcido, no caso de estoques. Em compras futuras, a carga tributária já será reduzida”, afirmou.
“As empresas fornecedoras de armas são seletas, são bons pagadores e têm bom histórico na Sefaz”, destacou Suruagy. Diogo Machado, empresário do setor, disse que a partir de agora vai fazer com que esse desconto chegue ao consumidor.
Cabo Bebeto destacou que essa lei é boa para todo mundo. “Queremos promover um mercado competitivo e agora, com essa redução de ICMS estaremos ‘brigando’ de igual para igual com outros estados”, defendeu o deputado.
Itens com desconto
Os descontos se aplicam a produtos como armas de fogo; coletes balísticos; munição; insumos para recarga de munição; prensas de recarga de munição e suas matrizes e peças de armas de fogo, suas partes e componentes.
Quem tem direito
Os descontos só serão aplicados a policiais e bombeiros militares de Alagoas; policiais civis de Alagoas; policiais penais de Alagoas; guardas municipais dos municípios de Alagoas; policiais federais e policiais rodoviários federais cujos locais de lotação e de domicílio estejam situados no território alagoano; atiradores, caçadores ou colecionadores, registrados no Exército Brasileiro, cujo endereço constante no Certificado de Registro esteja localizado em Alagoas.
A Sefaz fará ainda algumas notificações para que as empresas, em um prazo sugerido, possam proceder toda regularização (Foto: Sefaz AL)
A Secretaria de Estado da Fazenda de Alagoas (Sefaz–AL) realizou, entre os dias 10 e 11, fiscalizações em cinco grandes lojas de veículos seminovos em Maceió. A operação teve como finalidade averiguar possíveis irregularidades das empresas e garantir a justa e leal concorrência entre os comerciantes de veículos. A ação foi realizada por cinco equipes do órgão. No total, 171 veículos foram retidos por indícios de irregularidades.
Outros estados também fizeram operações como essa, a exemplo de Sergipe e São Paulo. Segundo o Superintendente Especial da Receita Estadual, Francisco Suruagy, essas empresas não possuem inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS do Estado de Alagoas (Caceal), dificultando a fiscalização.
“Essas lojas de veículos não emitem nota fiscal e nem prestam informação ao Fisco alagoano. A Secretaria da Fazenda está sempre ao lado da concorrência justa, por isso realizamos essa fiscalização, para que as empresas sejam tratadas como toda e qualquer revendedora de seminovos com as mesmas igualdades e condições”, explica.
O auditor fiscal Ozias José de Alencar, Chefe de Operações Estratégicas, conta que além das visitas realizadas hoje ainda estão sendo promovidas outras ações visando automóveis já comercializados pelas empresas. “Além da fiscalização realizada hoje, estamos fazendo um levantamento dos veículos que foram comercializados nos últimos anos. Todo esse material está sendo enviado e avaliado pelo GT Automotivo da Sefaz”.
Segundo o secretário de Estado da Fazenda, George Santoro, as lojas de veículos fiscalizadas nesta operação não recolhem o ICMS para o Estado de Alagoas. “O recolhimento acontece apenas para o estado de origem, em sua maioria, localizado em Minas Gerais. Trata-se de uma atitude comercial agressiva que estimula a guerra fiscal, suprimindo recursos mais próximos da federação”, explica.
A Sefaz fará ainda algumas notificações para que as empresas, em um prazo sugerido, possam proceder toda regularização, tanto na questão da inscrição estadual quanto no recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
O fato que deu origem a toda essa operação no Estado foi a recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que considerou ato constitucional a incidência do ICMS na venda de automóveis realizada por locadoras de veículos antes de um ano de sua aquisição.
“Esses comerciantes alegam que a atividade é de desincorporação de ativos, mas há indícios de vendas de veículos com prazo inferior a um ano, desrespeitando as regras do Confaz [Conselho Nacional de Política Fazendária]. A venda corresponde a principal atividade das lojas”, enfatiza o Secretário da Receita Estadual, Luiz Dias.
O presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Luiz Romero, salienta que a atuação do Estado de Alagoas foi para garantir que toda atividade comercial recolha os impostos devidos como qualquer outro setor faz.
“A comercialização de veículos no setor de locadoras tem uma representação significativa nos seus balanços e é fundamental que se recolha impostos dessa atividade. Não é possível continuar dizendo que isso é parte do imobilizado. A venda tem uma relevância maior que a própria locação. Se vende, comercializa, tem que pagar como qualquer loja. É uma atitude correta do fisco alagoano, buscando a justiça fiscal e o equilíbrio da competitividade entre os setores”, evidencia.
O presidente do sindicato dos concessionários de veículos de Alagoas, Luís Pires, pontua que o setor pleiteava nacional e regionalmente ações como essa para uma justa concorrência. O segmento vê a ação da Secretaria da Fazenda como muito bem-vinda e com bastante efeito positivo, sendo uma condição elementar para continuar trabalhando legalmente, gerando emprego e renda e arrecadação dos tributos contribuindo para uma concorrência legítima.
“O nosso sindicato é um segmento que hoje tem aproximadamente 65 revendas atuantes em Alagoas, gerando aproximadamente 4.000 empregos diretos e mais de 10 a 12 mil indiretos, sendo um dos top 5 de arrecadação do imposto no Estado. Nós não temos medo da concorrência, nós temos medo desta condição de desigualdade. Então, queremos parabenizar aqui em nome do setor as ações da Secretaria da Fazenda”, destaca.
Material contemplou desde a percepção comunitária sobre a Covid-19 aos impactos do novo coronavírus nas grotas (Foto: Márcio Ferreira / arquivo)
O documentário Visão das Grotas, filmado e dirigido por nove jovens integrantes do Projeto Emergencial de Monitoramento da Covid-19 realizado em Maceió pelo ONU-Habitat em parceria com o Governo de Alagoas, foi selecionado para exibição na 11ª edição da Mostra Sururu de Cinema Alagoano. Considerado a maior vitrine da produção audiovisual no estado, o evento ocorrerá este ano de modo online, com acesso pelo site www.mostrasururu.com.br, entre os dias 14 e 19 de dezembro.
Ao longo de 23 minutos, o curta-metragem enreda olhares e depoimentos de quem precisa enfrentar a pandemia em localidades de maior vulnerabilidade social. Uma realidade de desafios incessantes para a sobrevivência cotidiana, mas nem por isso isenta de poesia e esperança.
As imagens foram registradas por uma turma com idade entre 16 e 28 anos, formada exclusivamente por moradoras e moradores de grotas situadas na capital. A cada 15 dias, entre os meses de setembro e outubro, Mary, Maysa, Letícia, Ewelyn, Rafaela, Agnes, Tauan, Josias e Wallison participaram de oficinas de Comunicação Popular propostas pelo projeto. Após cada encontro virtual, eles partiam com o celular na mão, a máscara no rosto e um entusiasmo contagiante na cabeça para dar voz e vez às comunidades que representam.
Em dois meses de captação, o material contemplou desde a percepção comunitária sobre a Covid-19 aos impactos do novo coronavírus nas grotas. Além disso, a obra buscou identificar potenciais criativos e econômicos das “quebradas”, bem como revelar as expectativas da garotada para um futuro urbano pós-pandemia.
A edição assinada pelo cineasta alagoano Paulo Silver – diretor do premiado curta-metragem Trincheira (2020), primeiro filme alagoano a ser exibido no Festival de Cinema de Gramado – costurou a narrativa com a sensibilidade estética sugerida pelo argumento. Na tela, o ritmo cadenciado combina com apuro e precisão aspectos que retratam a complexidade de viver – e encarar uma pandemia – em espaços marcados pela fragilidade social.
Após o festival, Visão das Grotas receberá legendas em inglês e português e ficará disponível para acesso no canal do ONU-Habitat no YouTube. Antes disso, no próximo dia 16, às 19h, o documentário será representado por Mary Alves, do Morro do Ary, no debate promovido pela Mostra Sururu com os realizadores das obras que integram a programação oficial.
A Caixa sorteará na noite de hoje (12) um prêmio de cerca de R$ 40 milhões para quem acertar as 6 dezenas da Mega-Sena. O evento acontece às 20h e será transmitido ao vivo pelas redes sociais do banco.
O prêmio está acumulado, já que ninguém acertou os números da Mega-Semana de Natal (entenda abaixo). Veja as dezenas sorteadas no último concurso:
10-16-27-34-36-57
As apostas podem ser feitas em casas lotéricas ou pela internet até às 19h de hoje. As apostas custam R$ 4,50 por 6 dezenas em cada bilhete.
Para apostas com mais dezenas, até o limite de 15, o valor individual do bilhete pode chegar a R$ 22.522,50. As chances de acerto para a aposta com 15 dezenas são de 1 em 10.003.
Mega-Semana
Tradicionalmente, os sorteios da Mega-Sena acontecem duas vezes por semana – Quarta-feira e Sábado. Contudo, as semanas especiais aumentam o número de sorteios para três – terça-feira, quinta-feira e sábado – deixando os amantes das loterias na expectativa de ficarem milionários com a chance extra.
“Ninguém pode obrigar ninguém a tomar vacina”. A frase proferida pelo presidente Jair Bolsonaro em agosto ainda causa discussão, em especial no cenário onde diversas farmacêuticas como a Moderna, Sinovac e Pfizer divulgaram os resultados das pesquisas das vacinas contra covid-19 — em fase três dos testes clínicos. A previsão é que algumas possam ser utilizadas ainda este ano. No Reino Unido, por exemplo, a campanha vacinal em massa começou na última terça-feira, 8.
No caso do Brasil, é possível que essa vacina seja obrigatória? Segundo o advogado Sergio Vieira, sócio diretor da Nelson Wilians Advogados, há diversos caminhos para que a imunização seja imposta à população. O primeiro ponto é que a lei nº 13.979/ 2020, assinada pelo próprio presidente em 06 de fevereiro de 2020, prevê que para o enfrentamento de emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus poderá ser realizada a vacinação compulsória e outras medidas profiláticas, aponta.
Além disso, caso o Supremo Tribunal Federal decida por tornar essa cobertura vacinal obrigatória, os argumentos giram em torno da Constituição Federal. “No artigo 196, é apontado ser dever do Estado garantir, mediante políticas sociais e econômicas, a redução do risco de doença e de outros agravos. Nesse caso, a proteção coletiva à saúde se sobressai à autonomia individual de decidir sobre se vacinar ou não. Nenhum direito é absoluto, assim como nenhum direito precisa ser aniquilado, absolutamente, para prestigiar o outro”, garante.
O Supremo Tribunal Federal irá julgar sobre a obrigatoriedade da vacinação contra a Covid-19 durante uma sessão que terá início em 11 de dezembro e término em 18 de dezembro. A tendência é que o Plenário adote posição favorável à vacinação obrigatória, visto que já demonstrou esse posicionamento antes.
No caso de crianças e adolescentes, sob cuidado dos responsáveis, a não imunização tem consequências conforme antecipa o Estatuto da Criança e do Adolescente. “É previsto cobrança de multa de três a 20 salários mínimos e a impossibilidade de frequentar creches, por exemplo”, aponta o advogado.
Cada passo dado é uma marca deixada na trajetória acadêmica. O caminho pode ter um mapa confuso que parece sem saída, e tesouros achados são como grandes oportunidades para seguir adiante. A rota de José Raniery Ferreira Júnior o levou até Harvard, mas para chegar lá, o ponto de partida foi o Campus Arapiraca da Universidade Federal de Alagoas.
“’A caminhada é difícil, mas foca no fim que dá certo’. Foi o que o meu orientador me disse em uma das derrotas da vida”, conta Raniery, deixando como conselho a todos os alunos que possivelmente já enfrentaram muitos desafios universitários. Doutor em Bioengenharia pela Universidade de São Paulo (USP), o jovem nascido e criado em Arapiraca fez a graduação em Ciência da Computação no campus do interior e projetou a continuação dos estudos emendando com o mestrado no Instituto de Computação do Campus A.C. Simões da Ufal.
“A Ufal sempre deu o suporte necessário para os meus estudos. E poder fazer isso ‘em casa’ foi ainda melhor”, disse, referindo-se à oportunidade de iniciar a vida acadêmica perto da família. Foi nesse percurso que Raniery encontrou o primeiro tesouro do mapa: o professor Marcelo Oliveira, que enxergou no aluno um grande potencial a lapidar.
“Desde o início ele se mostrou muito curioso e motivado em aprender os conceitos da minha Tese. Tive a oportunidade de passar para ele todo o meu conhecimento em análise de imagens médicas. Lembro muito bem de apresentá-lo a artigos científicos que eram profundamente estudados e discutidos em alto nível”, destacou Marcelo, recordando que a graduação resultou num TCC com nota máxima e a dissertação de mestrado rendeu cinco artigos em periódicos internacionais de alto impacto e outros seis em conferências internacionais.
Caminho certo
Quando a estrada é longa, há muitas paradas, encruzilhadas e obstáculos. Alguns estudantes iniciam um curso e param em algum ponto sem ter um norte, mas quando o guia já passou pelo caminho, sabe indicar as direções. Professores como Marcelo propõem usar uma bússola chamada “iniciação científica”. Foi essa que Raniery explorou.
“Consegui aplicar muitos dos conceitos e disciplinas em um problema real. Isso é de uma importância enorme, principalmente para os alunos de cursos das exatas e da computação como eu, que vemos teoria de cálculo, álgebra e geometria. Conseguir ver a real aplicabilidade do nosso curso é algo imensurável, e foi a iniciação científica que me proporcionou isso”, revelou Ferreira.
A motivação da prática foi centralizada no Laboratório de Telesaúde e Informática Médica (Latim), que fica no Hospital Universitário da Ufal. Lá, ele adquiriu experiência na área de análise de imagens médicas e direcionou a dissertação para o tema de auxílio computadorizado ao diagnóstico do câncer de pulmão. Foi a porta de entrada para o doutorado no Programa de Bioengenharia da USP, com orientação do professor Paulo Mazzoncini, outro importante guia nessa trajetória.
Tendo o docente como referência profissional em sua área, Raniery ainda percorreu territórios estrangeiros e ganhou bolsa para um estágio no Massachusetts General Hospital, da Faculdade de Medicina de Harvard. Uma expedição e tanto para o filho de Arapiraca.
“As mudanças de todo o período foram muito complicadas, mas necessárias. Graças a minha família e esposa, principalmente, que contornamos isso. O maior desafio foi a adaptação no estágio no exterior. A cultura diferente aconteceu em vários lugares e contextos nesse período, tanto pessoal como profissionalmente, e isso acarretou numa piora drástica do meu desgaste físico”, lembrou, ratificando que todo caminho tem percalços que desafiam a própria natureza humana.
Quanto mais difícil, maior a conquista
Sair do rumo, perder os trilhos e desistir são opções frequentemente apresentadas durante todo o trajeto. Mas quando Raniery começou os primeiros passos lá em Arapiraca parecia determinado a ser exemplo aos que estavam chegando. Conseguiu! Destino cruzado com quem é movido a desafios numa viagem de sucesso!
“Em nosso laboratório sempre escolhemos temas complexos, pois acreditamos que sem dificuldades e desafios não existe paixão. E é essa paixão pela descoberta científica que nos contenta”, evidenciou o professor Marcelo, primeiro mentor do ex-aluno da Ufal, que comemora junto cada conquista dele porque inspira os outros.
E aquela bússola que o professor aconselha usar é só mais um instrumento do arsenal de equipamentos que os estudantes devem carregar na bagagem para aprender a manusear: “Participe de um grupo de pesquisa, seja um aluno de Iniciação Científica, leia, escreva e publique artigos científicos. Estude bastante, seja curioso, e se você acha pesquisa chata, está aprendendo a pesquisar com o professor errado”.
Cada mapa é diferente e o de Raniery também não chegou ao fim. Seu trabalho foi premiado como a Tese Destaque USP (2020) na área das Engenharias e recebeu Menção Honrosa no Concurso de Teses e Dissertações deste ano, organizado pela Comissão Especial em Computação Aplicada à Saúde (CE-CAS) da Sociedade Brasileira de Computação (SBC). O conhecimento é duradouro. A jornada continua.
Uma ação coordenada da Polícia Militar conseguiu apreender, na tarde desta quinta-feira (10), armas e drogas em duas residências de Santana do Ipanema, município situado no Médio Sertão de Alagoas. Dois jovens de 20 anos foram presos e um adolescente de 14 anos acabou apreendido.
De acordo com informações obtidas junto à PM, guarnições do Pelotão de Operações Especiais (Pelopes) e da Radiopatrulha (RP), ambas pertencente ao 7º Batalhão, receberam informações do setor de inteligência sobre suposto tráfico de drogas na rua Professor Enéas Araújo, no bairro São Pedro.
No local indicado, os policiais avistaram inicialmente três indivíduos, que depois de serem abordados, sua genitora autorizou uma busca na residência. Segundo a PM, lá foram encontradas substâncias análogas a maconha, um revólver calibre 32 e uma quantidade em dinheiro.
Próximo aos primeiro flagrante, os militares avistaram uma casa aparentemente abandonada e também decidiram proceder com uma procura. Na segunda residência foram achadas uma arma artesanal, substâncias análogas a maconha, um facão e uma planta, semelhante a cannabis sativa.
Após todo o achado, os materiais encontrados e alguns dos indivíduos abordados foram levados até a Delegacia Regional de Polícia (DRP) de Santana do Ipanema, a fim de serem realizados os procedimentos cabíveis.
Foi publicado no Diário Oficial do Município (DOM) desta quinta-feira (10), o resultado preliminar do Edital de Premiação para Reconhecimento Artístico-Cultural, o último dos três editais da Lei Aldir Blanc lançado pela Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC).
As premiações variam entre R$ 6 mil e R$ 20 mil, divididas entre quatro categorias, contemplando pessoas físicas e jurídicas que atuaram para a preservação e a valorização da cultura popular, artística-cultural, circulação e cidadania.
As categorias abarcam iniciativas artístico-culturais já realizadas que tenham desenvolvido ações com expressões múltiplas de arte, novas linguagens culturais, reflexão, crítica artística e literária e ações culturais inclusivas, no Prêmio Anilda Leão; mestres, mestras e personalidades da cultura popular, no Prêmio Mestra Virgínia; artistas, agentes culturais, produtores e técnicos dos diversos segmentos artísticos, no Prêmio Circulação Cultural Mestre Zumba; e ações que beneficiaram pessoas LGBTQI+, pessoas em situação de rua ou carcerária, além de portadores de necessidades especiais, no Prêmio Cidadania Cultural Nô Pedrosa.
O recorde de inscrições, 668, vem para coroar o trabalho de valorização da cultura e democratização do acesso aos recursos públicos, nas palavras do assessor especial da Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC), Marco Sampaio.
“A FMAC encerra um trabalho de oito anos de maneira vitoriosa, contemplando toda a comunidade cultural e levando recursos para aqueles que tiveram suas vidas impactadas por essa crise que a pandemia nos impôs”, disse o gestor da FMAC, que completa: “isso só demonstra o compromisso que a atual gestão teve para com todos os que fazem cultura em Maceió”.
O prazo para recurso é de dois dias, contando a partir da data desta publicação. Para tirar qualquer dúvida, basta entrar em contato com a FMAC pelo telefone (82) 3312-5820, de segunda a sexta, entre as 8h e as 14h.
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12 dez
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