Jovem Diego Gomes foi morto com um tiro (Foto: Reprodução / Redes Sociais)
Um jovem identificado como Diego Gomes da Silva, de 27 anos, foi assassinado com um tiro, na manhã deste domingo (12), em Dois Riachos, município situado no Médio Sertão de Alagoas.
O suspeito do homicídio fugiu após o episódio, mas o pai da vítima o identificou como sendo ex-marido da namorada do seu filho.
Segundo informações obtidas pelo site Alagoas na Net, Diego estava saindo da casa da namorada, no bairro Alto da Conceição, por volta das 6h, quando foi abordado por seu algoz.
Vítima e acusado teriam discutido e entrado em luta corporal, mas o segundo conseguiu sacar uma arma e disparar contra a vítima.
O pai de Diego estava indo ao encontro do filho, quando a poucos metros do local ouviu os disparos. Ao se aproximar, ele ainda viu o acusado entrando num carro e fugindo.
Com a ajuda de uma ambulância do município, o genitor levou o rapaz até o Hospital Regional em Santana do Ipanema, mas ele deu entrada já sem vida.
A reportagem do site tentou contato com a Delegacia de Polícia de plantão, a fim de saber maiores detalhes sobre o acusado, mas até o fechamento da matéria, não tivemos êxito.
Casa em que senhora foi achada carbonizada (Foto: Alberto Santos / Cortesia)
O corpo de uma mulher, de identidade ainda não revelada, foi achado carbonizado, numa residência que pegou fogo na madrugada deste domingo (12), em Santana do Ipanema, município do Médio Sertão de Alagoas.
De acordo com informações repassadas pelo Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas (CBM-AL), por volta das 2h uma guarnição foi chamada, para a ocorrência numa casa da rua Deputado Pedro Ferreira, situada no bairro Camoxinga.
No local, os militares perceberam que dois cômodos estavam em chamas. Foi iniciado o combate ao fogo e foi feita abertura no telhado para facilitar a saída da fumaça.
Após conseguir extinguir todo o incêndio, no momento do rescaldo, os bombeiros localizaram o cadáver. Segundo familiares informaram ao CBM, a senhora era moradora da residência.
O CBM informou que o motivo do incêndio só poderá ser esclarecido após uma perícia, que quando solicitada, poderá ter seu laudo em até 30 dias.
Região na fronteira de AL com BA e SE reune sítios de arte rupestre. (Foto: Rute Barbosa / Cortesia Iphan)
O nome do Assentamento Nova Esperança, situado em Olho d’Água do Casado, no Alto Sertão de Alagoas, ecoa o movimento da comunidade local para valorizar o Patrimônio Arqueológico e reinventar a sua relação com o território.
Conservar painéis rupestres, promover ações de educação patrimonial e gerar renda a partir da gestão sustentável dos sítios arqueológicos são apenas algumas das ações promovidas pelos moradores em parceria com a Superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em Alagoas.
Aliar pesquisa ao desenvolvimento territorial tem sido o mote que conduz a atuação local do Iphan, autarquia federal vinculada à Secretaria Especial da Cultura e ao Ministério do Turismo. O Instituto investe aproximadamente R$ 740 mil na iniciativa.
Trata-se de um projeto de arqueologia colaborativa, em que ações são construídas com a participação ativa da comunidade. O programa de gestão e desenvolvimento territorial contemplou inicialmente 14 sítios, que já eram cadastrados no banco de dados do Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos (CNSA/Iphan). Durante as ações de conservação, foram localizados outros 16 sítios, atualmente em processo de cadastro.
Em 27 de agosto, o projeto teve mais um desdobramento: crianças da Escola Municipal de Educação Básica Dom Pedro II, em Nova Esperança, tiveram uma aula fora das paredes escolares nos sítios arqueológicos da região. Os estudantes residem no assentamento. A excursão incluiu o Patrimônio Cultural no programa educativo e apresentou aos jovens a cultura do local onde vivem.
Professora da escola e moradora do assentamento, Maria Betânia Vieira de Souza Lima participou das capacitações feitas pelo Iphan. Inspirada pelos conhecimentos aprendidos, levou os alunos para a visita: “A minha intenção foi dizer que as pinturas e gravuras trazem uma história do nosso passado e que pode ser contada futuramente pra nossos netos e bisnetos. Mas para que isso aconteça devemos zelar e ser verdadeiros guardiões desses sítios, que podem ser uma fonte de renda local que vai empregar muitas pessoas da região”.
A conservação da arte rupestre no local contempla distintas frentes de trabalho, como preparar mobilidade nos sítios, implantar receptivo de turistas e espaços de venda de produtos da economia criativa, preparar a comunidade para trabalhar como condutores de turismo, bem como tornar os proprietários dos sítios colaboradores nas conservação das pinturas rupestres.
Foto: Rute Barbosa / Cortesia Iphan
Nos últimos anos, a região vem passando por um aumento significativo no fluxo turístico, o que gera visitas desordenadas ao Patrimônio Arqueológico. Para resolver essa questão o projeto busca estabelecer um turismo sustentável, no qual seja considerada a capacidade de carga de cada sítio arqueológico. Assim, preserva-se o Patrimônio Cultural e a comunidade adjacente.
Desde o ano passado, moradores são treinados para desenvolver produtos de economia criativa com temática da pintura rupestre. Para tanto, foram promovidas oficinas de corte e costura, artes plásticas e culinária. Os esforços estão gerando frutos: compostas de doces e geleias, camisas, temperos e licor de murici – fruto comum nas regiões Norte e Nordeste do país – já são comercializados pela comunidade.
Além disso, o Iphan em Alagoas promoveu uma reunião no via 19 de agosto com comunidade, Prefeitura de Olho D’água do Casado, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e representantes de grupos empresariais. A iniciativa visa firmar parcerias, potencializar o projeto e dar continuidade mais longa às ações.
Foto: Rute Barbosa / Cortesia Iphan
“Esse projeto veio pra transformar vidas, mostrar pra essa comunidade o potencial desse povo: o sorriso, o brilho no olhar, a vontade de sonhar, lutar e realizar que esse povo tem”, comenta a moradora Ana Paula Ferreira da Silva. Norteia o projeto a noção de que setores como os de serviços, transportes e comércio são impulsionados quando a gestão dos bens culturais é integrada à vida da comunidade. Assim, a conservação do Patrimônio Cultural impulsiona o crescimento econômico, gerando renda, emprego, e melhorias para a vida da população.
“Contou uma história que poucos conheciam, que é a história dos nossos antepassados, dos sítios arqueológicos, das artes rupestres e a riqueza que temos ao nosso redor e não sabíamos. O turismo vai funcionar de forma que todos possam usufruir da cadeia produtiva do assentamento. Uma mulher que está em casa ou indo pra roça também tem a expectativa de ter uma renda pra ela. Um pai de família que produz o seu alimento e trabalha com couro também vai produzir o seu artesanato e contribuir com o projeto. Um jovem que termina seus estudos e não tem expectativa de trabalho na comunidade vai poder trabalhar como condutor, recepcionista e várias outras coisas”, enaltece Ana Paula.
No último dia 3, o Instituto Federal de Alagoas (Ifal) realizou mais um depósito de patente no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi). Desta vez, a inovação foi o canudo biodegradável, criado a partir de cera de abelha. Ele foi executado por duas alunas do curso Técnico em Agroindústria, do Campus Batalha.
Em 2019, Ingrid da Silva Cabral e Matilde Ferreira da Silva buscavam um tema que pudesse ser apresentado na 5ª Mostra Multidisciplinar do Campus. Ao constatarem o alto uso material de descartáveis, especialmente o plástico, elas pensaram em uma alternativa sustentável para o problema.
A solução encontrada foi a produção de canudos biodegradáveis a partir da cera de abelha. Logo, a ideia foi selecionada para o Desafio Tecnológico Ifal – Sebrae e virou tema para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) para as estudantes oriundas de São José da Tapera.
O experimento de produção do canudo foi inicialmente desenvolvido nas instalações da própria unidade de ensino, com a cera obtida no município de Senador Rui Palmeira (AL). “Buscamos matérias-primas de fácil acesso e de baixo custo e que não causasse impacto no meio ambiente. Fizemos testes com várias delas até chegarmos à cera de abelha”, comenta Ingrid.
Alunas que desenvolveram o projeto (Foto: Divulgação)
Ainda no Campus Batalha, o canudo passou por testes de temperatura, resistência à PH e acidez, foi imerso em diferentes líquidos: leite, refrigerantes e água, em que foi observado um rendimento de quase 100% nos canudos obtidos. Além disso, o produto mostrou-se viável economicamente para comercialização: a partir de 1 kg de cera de abelha obteve-se 150 unidades de canudos.
“O preço de venda obtido para o canudo de cera de abelha foi de R$1,28 cada, sem a adição do preço da embalagem. Canudos de papel vintage, de vidro e aço inoxidável, por exemplo, são vendidos por sites de compra e venda a R$0,60; R$8,59; R$5,50, respectivamente, de acordo com o Mercado Livre”, apresenta o TCC.
Além de viável, o produto realizado pelas técnicas apresenta um aspecto semelhante ao plástico, maleável e resistente, “com poucas desvantagens e auxiliando na diminuição dos impactos ambientais causados pelos canudos plásticos, por meio de uma decomposição mais rápida e sem contaminar ou agredir o meio ambiente”, completam as envolvidas.
Foto: Divulgação
Para a elaboração do canudo, Ingrid e Matilde contaram com a orientação da professora do Campus Batalha, Danielle Martins Lemos, de dois professores do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Elisabete Piancó de Sousa e Emanuel Neto Alves, além do auxílio do Núcleo de Inovação Tecnológica (NTI), para fazer o depósito no Inpi.
O administrador do NTI, João Paulo Ajala, lembra que o pedido de patente será analisado pelo Inpi em exame formal e, caso seja aprovado, será realizada a sua publicação.
“Depois de 36 meses do primeiro depósito é realizado o exame técnico no qual um especialista na área da patente precisa ter condições de recriar/refazer/construir o objeto da patente tão somente com os documentos informados quando do depósito da patente. Caso aprovado, é realizado o deferimento e após dois meses a concessão da carta patente”, detalha João Paulo.
Caixa para recolher tampinhas de garrafa pet (Foto: Divulgação)
Na próxima vez em que for ao shopping, que tal aproveitar a visita para dar o encaminhamento correto a diversos objetos que não lhe servem mais? Esse é o convite que o Parque Shopping faz aos alagoanos com a ampliação de suas campanhas de arrecadação e de reciclagem.
Uma das novidades é que a Parede Sustentável (piso L1, acesso pelo corredor ao lado do Centro Médico), onde já era possível descartar materiais como óleo de cozinha, pilhas, baterias, componente eletrônicos, lâmpadas, jornais e revistas, agora passa a receber também os elásticos retirados das máscaras de prevenção à Covid-19 – um novo tipo de lixo cujo volume gerado na pandemia já preocupa os ambientalistas.
Além disso, outra campanha pretende unir a comodidade da estrutura de um shopping center à oportunidade de fazer o bem. Na Praça de Alimentação, um novo ponto do projeto Tampinha Legal foi instalado para coletar tampinhas de plástico, cuja venda para reciclagem gera renda para o Instituto Amor 21, que auxilia pessoas com Síndrome de Down.
“Desde sua inauguração, o Parque Shopping sempre deu atenção especial à reciclagem dos resíduos gerados por suas lojas”, afirma Fernanda Studart, gerente de marketing do Parque Shopping.
“No último mês de julho, por exemplo, 13.568 quilos de papel e papelão, 554 quilos de plástico e 908 quilos de metal foram recolhidos em nossa coleta seletiva. Agora, nossa meta é engajar cada vez mais o público nesse processo, transformando o shopping em um grande ponto de encontro sustentável”, completa.
Foto: Divulgação
Veja o que pode ser levado para o Parque Shopping:
Elásticos de máscaras, óleo de cozinha, pilhas, baterias, lâmpadas, jornais e revistas. Local: Parede Sustentável (piso L1, acesso pelo corredor ao lado do Centro Médico)
Tampinhas de plástico. Local: Projeto Tampinha Legal (Praça de Alimentação)
De acordo com o dicionarioinformal.com o significado de “Insosso: referente a algo sem sal, sem tempero.” A nossa crônica se prestaria a esta definição, devido ao fato do cronista, ter problema de pressão arterial, e precisar de moderação na ingestão de sal.
Muito embora, contrariando as determinações médicas, resolvemos propalar justamente o contrário do que anunciamos. É praxe, com a proximidade dos finais de semana, nas redes sociais, as pessoas postarem iguarias, quitutes e pratos suculentos típicos das mesas que celebram a vida.
AFINAL, É CORRETO DIZER: O CHARQUE, OU A CHARQUE? “Charque é um substantivo masculino, portanto devemos dizer: “Eu compro o charque. Eu como o charque. O charque está caro.” Se quiser usar no feminino. Será preciso que apareça o substantivo “carne”: a carne de charque está cara. Fonte: Google.com.br”
“Tendo surgido na cidade de Aracati no Ceará, a mais de um século, de onde migrou para o Rio Grande do Sul e região central do Brasil. A palavra charque no nordeste onde nasceu, considerado o primeiro produto industrializado em solo brasileiro, era chamado de “carne do sol”, “Carne mole” e “Carne serenada” no Ceará e “Jabá” de origem Tupi.[Fagundes,1982] Segundo Nóbrega,1982, a conservação de carne pelo sal, sol e vento data de épocas muito remotas. Tendo sido empregada pelos Maias e Astecas, sendo também conhecida na Ásia, África e Américas.
ELABORAÇÃO DE CARNE SECA AO SOL PELO MUNDO: “Técnicas tradicionais usadas em vários países combinam secagem, geralmente ao sol, com processo de salga, fermentação e defumação. Na Europa o “Pemmican, na América do Norte “Biltong”, no Sul “Kundi”, no Oeste o “Kilishi”, no norte da África e povos africanos do sul e do oeste preparam o “Biltongue” [Youssef, 2000]. Ainda na Bulgária se prepara o “Pastarma” carne de cabra ou búfalo dessecada; na Suíça é preparada “Bundnerfleich”; na Noruega a carne de carneiro é usada para fazer “Gumbrandsdal”. Os árabes e marroquinos preparam a “Kodyd” ou “Kklia” [Engañã, 1967]. Em alguns países de língua espanhola costuma-se elaborar carne desidratada que recebe o nome de “Cecina”. Também recebe o nome de “Machaca” e “Tesajo”, respectivamente no México e Espanha. É um produto que pode ser consumido cru, mas é, mais apreciado quando frito ou assado. Fonte: histórico do charque by musicaljewelrybox.wordpress.com
BACON, PANCETA E TOUCINHO, QUAL A DIFERENÇA? “Os três, são cortes proveniente da barriga do suíno. A principal distinção está no tipo de processamento desses alimentos. O Bacon, de origem inglesa, é uma carne entremeada de gordura macia. Depois de salgada, a carne é curada e defumada. Pode ser consumido frito, grelhado, cozido e mesmo assado. PANCETTA: De origem italiana, é uma parte da barriga do suíno seca, curada com sal, pimenta e outras especiarias como ervas, alho e noz moscada, mas não é defumada. Fica muito saborosa acompanhada com risotos, pão italiano e espaguetes. TOUCINHO É o resultado da mistura de fibra magra com couro do suíno. É curado, defumado e geralmente usado na preparação de molhos ou carnes de panela. Vai bem, preparado frito, na chapa ou churrasqueira. Fonte: alegrasfood.com.br”
OS MEXICANOS E A MORTE: Ontem, a escola estadual Prof. Mileno Ferreira da Silva, dedicou suas aulas para falar sobre o “Setembro Amarelo” que traz no seu bojo, a campanha sobre a prevenção ao suicídio. Para tanto o psicólogo e escritor Diógenes Ferreira, a convite da direção, proferiu palestra dentro desse tema, para o alunado dos turnos: matutino, vespertino e noturno. Achei interessante quando falou a respeito de como os povos mexicanos reverenciam seus mortos.
Curiosidade aguçada, fui à busca de pesquisa aqui na internet. “Assim como é tradição decorar árvore no natal, no Dia dos Mortos [ 1 e 2 de novembro] no México é costume montar um altar dedicado aos falecidos. São colocados fotos, velas, sírios, imagens de santos da igreja católica, cruzes de madeira e comidas: “Tomales” (massa de milho cozido recheada) molhos em geral, “O Pão dos Mortos” (com adornos em forma de ossos), frutas, doces, como o “Jamoncillo” (parecido com o nosso doce de leite), doce de abóbora e os alimentos que eram os preferidos do falecido. Copo com água, também pode ser incluído cigarros e bebidas, como o Pulque, Mezcal e a Tequila. Tudo isso é colocado sobre um a mesa decorada com toalhas cheias de papel recortado com figuras de esqueletos e caveiras, representando a alegria da festividade. Ao redor do altar é colocado um arco de flores de cor laranja. Chamadas de “Flores de Cempasúchitl” que, segundo a crença representa a vida dos que morreram. Existe ainda a “La Cratina” a “Dama da Morte” uma caveira do sexo feminino. Muito bem arrumada com flores e joias, representa essa tradição por excelência. As pessoas vão aos cemitérios passam o dia todo, celebram a vida, não há tristeza, nem choro, eles lembram dos que morreram cantando e festejando ao som de violão. Fonte: weplann.com.br”
UM POUCO DE HUMOR PARA ENCERRAR
BODE GAIATO
Aí Junin pergunta:
-Ô Mãínha, o que é a janta hoje?
-Flocos de Milho vaporizados com vísceras bovina gratinadas.
-Cuscuz cum Tripa! De novo!
PROVA DE FOGO
Aí ocara falou pra mulher:
-Quando eu morrer quero ser enterrado com a Aliança no dedo!
-Ôxe! Por que homem?
Pra quando São Pedro perguntar eu confirmar: Já estive no Inferno!
JOÃOZINHO NA PROVA DE ARITMÉTICA
“A altura de um jogador de Basquete é de 180 cm. Qual é sua altura em metros?
-A minha? É um metro e trinta mais ou menos!”
MINHA NOVA FILOSOFIA DE VIDA: SER IGUAL A CHUVEIRO VELHO: NEM LIGO, E QUANDO LIGO NEM ESQUETO.”
Imagem aérea do World Trade Center em 11 de setembro de 2001 (Foto: David Mark / Pixabay)
O ataque às Torres Gêmeas do World Trade Center e à sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos completou 20 anos neste sábado, dia 11. A lembrança da tragédia coincidiu com os conflitos políticos recentes envolvendo o Afeganistão e a retomada do Talibã no país.
Para o autor de História do Sistema de Ensino pH Gabriel Onofre, o tema é complexo e deve ser abordado em sala de aula. “O 11 de Setembro é um evento que fortalece uma ala conservadora nos Estados Unidos, de grupos que defendem uma política intervecionista no Oriente Médio. Além de tudo isso, é um evento com impactos mundiais.”
Ele ainda completa: “é importante esse contexto de pós Guerra Fria. Estamos falando de um momento que os Estados Unidos se colocam ainda como potência incontestável mundial. A União Soviética tinha acabado há uma década e a União Europeia não representava um contra-ponto militar. A China também estava em uma política de isolamento, se fortalecendo economicamente.”
Além disso, o autor ainda reforça que é o 11 de Setembro é bastante cotado no Enem: “Eu apostaria que vai aparecer associado aos conteúdos de crise do petróleo, Revolução Iraniana, ascensão do fundamentalismo islâmico nos anos 1970 ou Guerra Fria. Pode aparecer ali como um debate sobre terrorismo ou pode envolver mais a questão dos grupos fundamentalistas, em especial, como vivem as mulheres nessas sociedades.”
O 11 de setembro da América Latina
Além do ataque às Torres Gêmeas, Onofre destaca o significado dessa data para a história da América Latina: o golpe militar chileno em 1973. O acontecimento foi responsável por derrubar o governo de Salvador Allende e deu início à ditatura de Augusto Pinochet, que se estendeu até 1990.
Por Gabriel Onofre* – colaboração
*Gabriel Onofre é autor do material de História do Sistema de Ensino pH.
Uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira (10) pelo IBGE revelou que, entre os estudantes alagoanos que se sentiram humilhados por provocações de colegas de escola, 13,8% citou a aparência do rosto como motivo ou causa da humilhação, colocando o estado na primeira posição desse indicador entre todas as unidades da federação: Pernambuco e São Paulo surgiram logo atrás, ambas com 13,6%.
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) e foram coletados em todo o Brasil no ano de 2019 junto aos estudantes de 13 a 17 anos. Em Alagoas, a amostra da pesquisa coletou 4.824 questionários válidos em dependências administrativas públicas ou privadas, contemplando 145 escolas e 198 turmas em um universo de 6.018 alunos matriculados, dos quais 5.719 eram frequentes.
De um modo geral, o estudo mostrou que 58,8% dos escolares alagoanos entre 13 e 17 anos disseram que não se sentiram humilhados por provocações de colegas de escola nos 30 dias anteriores à pesquisa, enquanto 22,5% apontaram a frequência de duas ou mais vezes e 17,6% apenas uma vez.
Em relação ao motivo/causa da humilhação, 16,1% citou a aparência do corpo, 13,8% a aparência do rosto, 6,5% a cor ou raça, 3,3% a orientação sexual, 2,8% a religião e 0,6% a região de origem. Outros motivos/causas corresponderam à maior fatia; 55,2%.
Além do destaque para o critério da aparência no rosto, Alagoas figurou com a quarta maior taxa nos motivos/causas de cor ou raça e orientação sexual.
“Tratam-se de indicadores que podem ser levados em consideração por gestores e responsáveis pelos escolares principalmente nesse cenário de retorno gradual às aulas presenciais. É o retrato mais recente e completo que temos para os escolares do estado a respeito de fatores de risco e proteção à saúde dos adolescentes”, comentou o coordenador técnico do IBGE em Alagoas, Alcimar Trancoso.
Os dados da PeNSE sugerem ainda que 15,4% dos escolares alagoanos relataram que algum de seus colegas deixou de lhe falar por duas ou mais vezes nos 30 dias anteriores à entrevista, representando a segunda maior taxa do país nesse indicador, atrás somente do Amapá (15,9%). Outros 17,6% dos escolares disseram que o episódio ocorreu apenas uma vez e 66,2% citaram nenhuma vez. A frequência de duas ou mais vezes é maior entre as mulheres (18,7%) que entre os homens (12,1%) e mais acentuada no ensino público (15,9%) em relação ao sistema privado (12,9%).
O cenário é diferente em relação às agressões físicas. Entre os homens, 8,2% relataram ter sido agredidos fisicamente por duas ou mais vezes, enquanto a taxa observada entre as mulheres foi de 3,8%. Em relação ao sistema de ensino, o privado (6,6%) apresentou registro maior que o público (5,9%).
Bullying é mais praticado por homens e no ensino privado
A PeNSE também estudou o comportamento dos estudantes em relação a quem pratica o bullying. Em Alagoas, 13,1% dos homens afirmaram que esculacharam, zombaram, mangaram, intimidaram ou caçoaram algum colega de escola tanto que ele (a) ficou magoado (a), aborrecido (a), ofendido (a) ou humilhado (a). O percentual entre as mulheres foi de 10%. O ensino privado registrou taxa maior (14,2%) em relação às dependências públicas (11%).
No ambiente virtual – redes sociais ou aplicativo de celular -, 14,6% das mulheres disseram ter se sentido ameaçadas, ofendidas ou humilhadas, percentual acima do observado para os homens (11,2%). Os resultados ficaram próximos entre os ambientes público (12,9%) e privado (12,7%).
Ensino público em tem cinco vezes mais escolares entre 13 e 17 anos
A estimativa da pesquisa é de que Alagoas tenha 183.659 escolares entre 13 e 17 anos, dos quais 154.403 estudam em dependência administrativa pública e 29.256 em escolas privadas. Na análise por sexo, 92.238 são homens e 91.421 são mulheres. O recorte por cor ou raça estimava que 49,8% eram pardos, 23,8% eram brancos, 14,2% pretos, 7% amarelos e 4,6% indígenas.
Em Maceió, 30.754 do total de 49.586 escolares estavam em unidades públicas, enquanto 18.832 pertenciam ao núcleo privado. Na capital, havia mais mulheres (25.039) que homens (24.547). No recorte por cor ou raça, os pardos eram 43,8%, os brancos 27,8%, pretos 17,5%, amarelos 6,1% e indígenas 4,4%.
As provas de mais um certame do Ciclo de Concursos do Governo de Alagoas acontecem neste domingo (12). Agora, é a vez dos 32.194 candidatos inscritos no concurso da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) testarem os conhecimentos. Os exames serão aplicados apenas em Alagoas, nos municípios de Maceió e Arapiraca.
De acordo com o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), banca organizadora do certame, os concurseiros terão 3 horas e 30 minutos para a realização das provas. Às 8 horas, tem início a aplicação dos exames para os cargos de nível superior, e às 15 horas, as provas dos cargos de nível médio acontecem.
Conforme o edital do certame, só é possível fazer as provas no local indicado na consulta individual dos candidatos, que deve ser realizada por meio do site www.cebraspe.org.br. No momento das provas, os inscritos devem estar munidos de caneta esferográfica de tinta preta fabricada em material transparente, do comprovante de inscrição e do documento de identidade original. É obrigatório o uso de máscara, bem como o cumprimento de todas as outras medidas de combate ao coronavírus estabelecidas em edital.
“O concurso tem sido organizado com muita segurança sanitária para garantir a proteção dos candidatos e um ambiente adequado para a realização das provas. Esperamos que todos estejam bem preparados e que consigamos contratar os melhores candidatos nessa área tão nobre. Sem dúvidas, esse certame será significativo para que possamos alavancar ainda mais a saúde pública alagoana nas próximas décadas”, afirma o secretário do Planejamento e Gestão, Fabrício Marques Santos.
Desenvolvido pela Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag), o concurso oferta, ao todo, 1200 vagas em mais de 50 cargos para atuação na nova estrutura da Rede de Saúde Pública Estadual.
Para conferir o edital do certame e saber mais informações sobre o concurso da Sesau, basta clicar aqui.
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