Setembro, Gratidão

Foto: USP Imagens

Pela lógica, este mês deveria se chamar novembro. Uma vez que se trata do nono mês do ano. Daqui pra frente, os demais, terminarão com o sufixo “bro”. No hemisfério norte, tem-se o  início de mais uma estação do ano, a Primavera. Daqui por diante eles passam a ter uma cor. Setembro é Amarelo. Marcado pela campanha de combate ao suicídio.

SETEMBRO E OS CINCO SENTIDOS: Interessante como os meses do ano, por força dos eventos que trazem no seu bojo, imprimem marcas nos nossos sentidos. NO SENTIDO DA VISÃO: As Craibeira [nome popular da Tabebuia aurea] árvores em geral frondosa, que pintam o sertão com suas flores amarelas. Também conhecida como “Ipê-amarelo”. Fonte: significados.com.br É notória também as manifestações de patriotismo, marcada pelas decorações dos prédios públicos com as cores da bandeira brasileira.

NO SENTIDO DA AUDIÇÃO: Temos a oportunidade de relembrar de músicas que marcaram para sempre, a vida, em especial dos jubilados: “Manhãs de Setembro”, interpretada por Vanuza; “Sol de Primavera” Edinardo; “Estão Voltando as Flores” Emílio Santiago. Entre tantas outras. Ressoam ainda nos ouvidos, resquícios das bandas fanfarras e seus clarins. A entoação de hinos pátrios, tão marcantes na década de setenta.

NO SENTIDO DO OLFATO: Dispensaria até comentários. Uma vez que esse é o mês que dá início a estação das flores. NO SENTIDO DO PALADAR: Setembro é do trigo, do pão, e do feijão. Período em que chegavam, no passado, trazidas nos carros de boi, as sacas dessa leguminosa, para comercialização nas feiras livres da região. NO SENTIDO DO TATO: Para nós sertanejos, setembro, dá início ao verão. Época de muito calor. Há um aumento da temperatura. A ciência tem conceitos bem interessantes sobre estes dois termos.

“O calor é a sensação pela qual passa um ser vivo perante temperaturas elevadas. A física considera o calor, como sendo a energia que passa de um corpo para outro ou de um sistema para outro. Uma transferência associada ao movimento de átomos, moléculas e outras partículas. É importante ter em conta que os corpos não têm calor, mas sim energia interna. O calor é a transferência de parte dessa energia (energia térmica) quando os corpos, ou sistema, encontram-se a temperaturas diferentes. Até que ambos os corpos atinjam o equilíbrio térmico, até estarem à mesma temperatura. Sendo assim, a afirmação que o corpo tem mais calor que outro não é uma afirmação correta. É correto afirmar que o corpo humano é sensível ao calor, tanto sensorialmente, quanto fisiologicamente. Quando há muita transferência de calor do corpo para o ambiente, diz-se que há sensação de “frio”. Quando ocorre o contrário, havendo pouca, ou nenhuma transferência de calor do corpo para o ambiente, então tem-se a sensação de “quente”.

Unidades de medida: A quantidade de energia térmica que é trocada mede-se me calorias. Esta unidade diz respeito à quantidade de energia necessária para que um grama de água eleve sua temperatura de 14,5 para 15,5 graus Celsius. No Sistema Internacional de Unidades é conhecida pelo nome de Joule. Uma caloria equivale a 4,184 Joules. Também existe o BTU: Britsh Termal Unit, que me português significa: Unidade Térmica Britânica, aproximadamente: 252,2 calorias. Existem outras acepções para o termo CALOR, geralmente com sentido simbólico ou figurado, por exemplo: “O calor fez sentir-se no estádio do Benfica”; “As suas roupas acabaram por se romper no calor da batalha. FONTE: calor.conceito/Google.com.br

GRATIDÃO. É comum ouvir-se este termo nas orações, nas mensagens de otimismo, compartilhadas nas redes sociais. Mas de onde será que vem este termo? Qual sua origem e etimologia?

SIGNIFICADO DE GRATIDÃO “Substantivo Feminino, reconhecimento por um benefício recebido; demonstração de agradecimento a alguém, por algo que essa pessoa tenha feito; Obrigado! É uma interjeição [gramática] deriva do Latim “obrigare”, o particípio do verbo “obrigar” flexiona-se em dois gêneros: obrigado e obrigada; a palavra gratidão deriva do Latim: “gratitudo-nis” FONTE: dicio.com.br/gratidão

COMO SE DIZ OBRIGADO, EM OUTROS IDIOMAS: “Thank you! = Inglês; Merci = Francês; Grazie = Italiano; Danke = Alemão; Dank = Holandês; Tak = Dinamarquês; Spasibo = Russo; Shocran = Árabe; Arigatô = Japonês; Duo xiê = Chinês; Todá rabá = Hebraico. FONTE: educacao.umcomo.com.br

UM POUCO DE HUMOR PARA ENCERRAR

TIRINHA: DOIS PERSONAGENS PRÉ-HISTÓRICOS

-O que vai fazer hoje?

-Nada.

-Mas você já fez isso ontem.

-É, mas não terminei.

A palavra “MERDA” em letras soltas na instante.

Com a Legenda: “Era DREAM, mas a arrumadeira não era obrigada a saber Inglês.”

PIADA DUMA TURMA DE CERVEJEIROS

-Sabia que a Heineken é Cerveja criada em Minas Gerais?

-É não…

-É sim. Alguém disse: Eita! Caiu um Raio! Aí o outro perguntou: Rai nin quem?

NO FACEBOOK

“Ficar velho é isso, você esquece chave, celular, máscara. Mas se tocar uma música dos anos 80, você lembra daletra, do cantor e até da coreografia.

Pinacoteca da Ufal faz 40 anos de dedicação às artes visuais em Alagoas

Em 2021, o equipamento completa 40 anos dedicados às artes visuais (Foto: Assessoria)

Inaugurada em 24 de setembro de 1981, a Pinacoteca Universitária é um importante equipamento cultural vinculado à Pró-reitoria de Extensão (Proex), da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Em 2021, o equipamento completa 40 anos dedicados às artes visuais e, por isso, reunimos algumas histórias que marcaram essas quatro décadas numa homenagem aos artistas e servidores que fazem parte da Pinacoteca da Ufal.

Criada inicialmente com a proposta de ser uma galeria, seu funcionamento inicial se deu no subsolo do Museu Théo Brandão, localizado no bairro do Jaraguá, em Maceió. Em 1988 foi transferida para o Espaço Cultural Universitário, no Centro da Cidade, ocupando atualmente três salões no primeiro andar do prédio. De acordo com a diretora da Pinacoteca, Íris Daniele, desde a sua fundação, a Pinacoteca realiza e recebe exposições de artes visuais das mais variadas técnicas e estilos, que vão desde a cultura popular ao contemporâneo, com obras de artistas de Alagoas, do Brasil e do Exterior. “A Pinacoteca realiza também cursos e eventos em parceria com instituições culturais públicas e privadas, a exemplo da Funarte nos anos 1980 e Itaú Cultural nos anos 2000”, completou.

Na década de 1990, após reforma, o equipamento cultural apresentou seu novo direcionamento institucional, com ênfase em arte contemporânea e desde então, tem sido espaço destinado a mostras temporárias, alcançando visibilidade local e nacional.

Exposições de destaque

Ao longo das suas quatro décadas, a Pinacoteca da Ufal sediou grandes exposições e foi casa para obras de renomados artistas. Em 1988 aconteceu a exposição Quatro Vozes, que marcou a reabertura do Espaço Cultural. Na ocasião, foram expostas obras dos artistas David Largman, Jadir Freire, Mário Azevedo e Rogério Gomes, então gestor da Pinacoteca.

Em 1999, a exposição Olhar Alagoas: Arte Contemporânea marcou a reabertura definitiva da Pinacoteca Universitária no primeiro andar do Espaço Cultural da Ufal, inaugurando as novas instalações, com amplo espaço expositivo destinado às mostras temporárias. Naquele ano, 15 obras foram doadas ao acervo.

Essa mesma exposição foi levada 20 anos mais tarde para o Sesc em Arapiraca e teve 2,5 mil visitações, sendo uma das maiores audiências em exposições coletivas na história da Pinacoteca. “Levamos as maiores e mais pesadas obras do acervo, as chamadas ‘gigantes da Pina’ e envolvemos 10 alunos de diversos cursos do Campus Arapiraca, que atuaram como mediadores durante toda a exposição. Recebeu grupos de estudantes de, ao menos, 13 municípios do Agreste, da Zona da Mata, da região metropolitana, capital e do Baixo São Francisco, que tiveram contato com obras do acervo”, acrescentou Iris Danielle.

Nos anos 2000 também abrigou grandes exposições. O universo de três mulheres e seu reflexo na arte contemporânea, em 2001, com obras da design de moda Vera Arruda e das artistas plásticas Jeanine Toledo e Daniela Aguilar; além de Barro Oco, no mesmo ano, com obras de Eva Le Campiom. Em 2009 o destaque foi para a exposição Maceiópolis, Maceioca, Maceiótima, do artista Lula Nogueira, com mais de 1,8 mil visitantes. E a exposição Jardim em Suspenso, de Karla Mellanias, em 2017, com quase 1,2 mil visitantes. “Esses números mostram que o povo alagoano gosta e consome cultura. Basta que ela esteja acessível. Por isso a importância da Pinacoteca como um ambiente que ofereça espaço para que nossos artistas e nosso povo se encontrem”, acrescentou a diretora do museu de artes visuais da Ufal.

Outro marco importante na história da Pinacoteca é que desde 2006 as exposições passaram a ser selecionadas por um Conselho Curador. Após mudanças no Estatuto e Regimento da Ufal esse conselho passou a ser designado Comissão de Pauta e é formado por artistas, professores e servidores da Pinacoteca. “Antes disso, os artistas eram convidados a expor ou mesmo solicitavam espaço para suas obras e não havia critérios estabelecidos, nem editais públicos”, explicou.

Diálogo com a comunidade universitária

Enquanto equipamento cultural da Ufal, a Pinacoteca dialoga constantemente com a comunidade universitária. Estudantes de diversos cursos de graduação da Ufal têm contribuído para o funcionamento da Pinacoteca ao longo dos últimos 22 anos. A maioria deles atuou no atendimento ao público, durante a visitação tanto de grupos, como individualmente. A diretora da Pinacoteca avalia que o contato com a arte e com o público contribui para o desenvolvimento dos estudantes tanto como pessoas, como também como profissionais, ampliando as suas percepções e possibilidades de atuação como profissionais.

Mas não só isso, a participação de estudantes se dá também por meio das atividades que os próprios estudantes organizam, a exemplo da exposição fotográfica MEU na moda 2ª edição: Povo Alagoano, fruto dos trabalhos de conclusão de curso da turma de 2015 do curso de Produção de Moda, da Escola Técnica de Artes da Ufal.

Além disso, existem também os editais de extensão como o Proinart, que em 2018 levou aos salões da Pinacoteca a exposição Cidades & Signos: um intercurso pela arte, com a participação de alunos dos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Design, Teatro e Direito.

Ações durante a Pandemia

Mesmo antes da pandemia da covid-19 a visitação ao acervo da Pinacoteca estava fechada em razão da reforma que acontece no prédio do Espaço Cultural. No entanto, durante a fase de isolamento social, a equipe de servidores buscou alternativas para fazer com que a arte estivesse próxima da população.

Assim, algumas ações on-line foram adotadas: “Realizamos o Quiz da Pina, Quiz da Pina Ufal, nas redes sociais e diariamente uma nova obra de arte era apresentada para os seguidores; além dos Jogos da Pina Ufal, para baixar e jogar. O objetivo das ações foi proporcionar maior contato entre a sociedade e o acervo do museu pelo ambiente virtual”, explicou a diretora da Pinacoteca.

Outro projeto desenvolvido durante a pandemia aconteceu em parceria com a Escola Estadual Onélia Campelo, localizada no bairro Santos Dumont, em Maceió. O projeto foi desenvolvido pelo professor de arte Luciano Falcão e levou, durante todo o mês de outubro de 2020, o acervo da Pinacoteca Universitária da Ufal para alunos do ensino fundamental e médio. Os resultados foram publicados nas redes sociais do Museu, numa campanha batizada de Onélia Pinaconectada: interpretações do acervo da Pina Ufal. Foram aplicadas aos alunos diversas atividades sobre a Pinacoteca, as obras que compõem o acervo e sobre os profissionais que trabalham em museus de um modo em geral. Além do chamado passeio virtual, a partir do qual alunos do ensino médio produziram livres interpretações das obras, nos mais variados formatos, releituras e associações nas formas de pinturas corporais, arte digital, colagem e desenhos.

“Vale ressaltar o emprenho de toda a equipe da Pinacoteca para que essas ações e projetos avançassem. Atualmente somos cinco servidores, sendo duas servidoras na área administrativa e duas museólogas, além de mim, como diretora”, finalizou Íris Danielle.

Por Assessoria / Ufal

Artigo: O Brasil dos Brasileiros não é o mesmo Brasil dos governantes

Foto: Brian Merrill / Pixabay

Um dia  desses, saí de casa e fui até o centro de São Paulo numa sapataria que faz sapatos especiais para o meu pé, só que eu tive que ir de carona, não posso dirigir porque estou usando uma sandália que não permite que eu dirija.

Durante o trajeto fiquei em silêncio, no meu canto, observando a cidade que passava pela janela do carro.  Vi a Juscelino Kubitschek com as grandezas de seus prédios, passei pela Brigadeiro Luiz Antônio e reparei como a cidade pulsa no seu ir e vim dos pedestres.

Quanto mais o carro chegava perto do centro da cidade, mais contrastes eu ia observando, até que o automóvel parou no farol vermelho e da janela observei um homem, ele tinha mais ou menos 35 anos, era alto e de cor negra. Enquanto esperava o sinal abrir vi o homem se aproximar de três latões  grandes de lixo, ele tirou as tampas dos latões como se procurasse por alguma coisa, até que tirou de dentro de um algo parecido com um bloco, enfiou o dedo, tirou um pedaço de algo que não consigo descrever e comeu.

Aquela cena me gerou uma certa revolta, a situação vivida por aquele homem representa o último estágio da pobreza e isso me causou indignação porque me lembrou que tudo que está no planejamento dos comandantes do nosso país consiste no enriquecimento deles. A intenção dos nossos representantes é que a pobreza seja generalizada para assim ser perpetuada.

Tenho a impressão de que eles não medem o tamanho da pobreza da população, mas sim o tamanho do bolso deles, ou seja, cada vez mais eles pedem para seus alfaiates fazerem calças com bolso mais fundo para que possam receber mais propinas.

É fácil fazer as contas. Um exemplo disso é um deputado que trabalha por dois mandatos, cerca de oito anos, e aposenta com salário integral. Hoje, um cidadão comum não consegue se aposentar com salário integral. Eu, por exemplo, trabalhei por cerca de 35 anos e ao me aposentar recebia, inicialmente, cerca de R$ 4.500.

Porém, um colega de escola que prestou concurso e foi ser promotor público, ganha cerca de 128 mil reais de aposentadoria. E ele só precisou trabalhar cerca de 20 anos. Isso é inaceitável. Existem professores, engenheiros, médicos que trabalham a vida toda e ao aposentar são obrigados a continuar trabalhando porque a aposentadoria de um profissional desse é em torno de R$: 5.000 e se ele parar de trabalhar e viver de aposentadoria, talvez não consiga nem comer um sanduiche.

Mas eu pergunto: por que essa situação não muda? A resposta é simples: porque eles não querem. Existem diversas propostas de reforma na câmara e no senado, elas estão lá há 20 anos e não são votadas. Elas retorcem e distorcem as reformas, mas eles não votam, porque se eles votarem elas podem piorar. Mas ela não vai piorar a vida do cidadão, ela vai piorar o bolso deles.

Eu já dei exemplo aqui que é necessário que haja vontade política, a vontade do povo por mais importante que seja, ela não faz diferença. É urgente alguém que faça um esforço e faça algo para o bem do Brasil e da pátria. Porque ultimamente eles só pensam no bolso deles.

E enquanto os responsáveis pelo Brasil continuarem a pensar no bolso do deputado, do senador ou do Ministro do Supremo tribunal federal, cenas como a descrita acima, onde um homem precisa revirar o lixo em uma das principais avenidas de São Paulo, serão comuns.

Por fim, não posso deixar de mencionar que começamos a fazer algo quando gritamos para o mundo que se roubar vai preso, porém, quando um ex-presidente condenado por corrupção é solto percebemos que não temos moral, não temos judiciário, pois todos que estão no poder são ladrões. Todos são repetitivos, sem moral.

Ao ver essa cena me dei conta que tenho 70 anos, e que já vi de tudo e que assistir ao Lula ser condenado e depois liberado, dá uma sensação de  impotência e que nossos governantes nunca pensam no povo sofrido e no empresário extorquido. Aqui nós temos empresários que são extorquidos, temos um povo sofrido e sem nada. Precisamos tentar mudar isso nas próximas eleições, analisando com mais critérios em quem votamos.

Por José Antônio Puppio* / Assessoria

*J.A.Puppio é empresário e autor do livro “Impossível é o que não se tentou”.

Viveiro de mudas une educação e empreendedorismo em Alagoas

Viveiro de mudas une preservação, educação e empreendedorismo em assentamento alagoano (Foto: Assessoria)

Um viveiro de mudas está criando uma nova rotina na vida de crianças e jovens do assentamento Santa Cruz do Riachão, no município alagoano de Matriz de Camaragibe, a 79 quilômetros de Maceió. Técnicos agropecuários e assentados se uniram para montar o Viveiro Plantando Sombras. Experiência que une preservação ambiental, educação e empreendedorismo.

O projeto é realizado desde fevereiro deste ano por técnicos da Secretaria de Agricultura do município em parceria com a associação de assentados. Pais e mães incentivam a participação e acompanham as mudanças visíveis no dia a dia dos filhos. Os assentados já veem suas nascentes protegidas com o plantio de árvores adequadas.

Edilson Mendes, técnico em agropecuária, coordena a equipe da prefeitura. Ele já trabalhou em convênios de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) do Incra nessa região do Litoral Norte do estado. Com essa experiência, foi convidado para trabalhar na secretaria.

São 26 crianças e jovens participantes do projeto. Eles estudam e dedicam algumas horas da semana para o trabalho no viveiro. “Reunimos com eles nas quartas-feiras, e fazemos um trabalho de educação ambiental, repasse de conhecimentos técnicos e empreendedorismo”, explica o técnico.

Lucas Mendonça da Silva tem 28 anos e seus pais são assentados há sete. No lote, eles plantam batata, macaxeira, inhame, feijão, milho, laranja, maracujá, e também têm criação de galinha, porco e gado bovino. Além de aprenderem as técnicas agrícolas, suas atividades práticas trazem benefícios para sua família.

“A cacimba da nossa parcela recebeu um plantio de árvores feito com as mudas do viveiro”, conta o jovem estudante. “Já estamos fazendo o mesmo em nascentes de outros lotes”, lembra Lucas.

REFLORESTAMENTO

Esse trabalho de conservação e reflorestamento das áreas de nascentes é mais uma atividade do Plantando Sombras com resultados diretos para os assentados. Os técnicos fizeram um diagnóstico para identificar as áreas de nascentes para recuperação.

“Pegamos as mudas do viveiro junto com os jovens, cercamos as nascentes e plantamos mudas de ingá e outras árvores para proteção de suas margens”, lembra o coordenador Mendes.

“No viveiro, a gente faz a limpeza, enche sacos, planta as mudas, faz a irrigação e aprende muitas coisas novas e interessantes, sem nunca ser cansativo”, narra uma colega do Lucas, Jaciara da Silva Santos, de 25 anos. Ela e a mãe, Zenita, vivem no lote há 20 anos.

Lucas ainda ajuda a transportar o pessoal de sua agrovila para a vizinha, onde foi montado o viveiro. Para ele, é muito importante conciliar os estudos com o trabalho no viveiro. “Eu posso dizer que o jovem daqui tem prazer em ir pro viveiro, porque hoje, em vez de caçar, a gente aprende a preservar o meio ambiente.”

Como os pais de Jaciara e Lucas, as famílias do assentamento estão entusiasmadas com o projeto. Umas das finalidades do viveiro é gerar ocupação para os filhos dos assentados da comunidade rural.

Edilson Mendes destaca que os pais têm uma avaliação positiva do projeto. “Eles dizem que os meninos gostam de estar lá, e nós orientamos para um clima de harmonia na família, para evitar o ócio e as drogas, assumir bom comportamento na comunidade e manter os estudos”.

RETORNO FINANCEIRO

E o viveiro também traz retornos econômicos para esses jovens e suas famílias. Após oito meses de atividades, eles já vendem mudas para outros assentamentos da região. “Foram vendidas recentemente 2 mil mudas de maracujá, e o arrecadado foi dividido para melhorias no viveiro e para os participantes e suas famílias”.

As mudas cultivadas no viveiro abrangem as frutíferas, as nativas e as ornamentais. São cultivadas manga, jaca, acerola, abacate, açaí, ingá, jambo, pitomba, jabuticaba e maracujá.

Além da Secretaria de Agricultura, o Sindicato da Agricultura Familiar de Matriz também contribui com o projeto, por meio de palestras e cursos de formação. Outro parceiro destacado pelos técnicos é a associação de assentados de Santa Cruz do Riachão.

O presidente da Associação dos Trabalhadores Rurais do Assentamento Santa Cruz, Sandro Calheiros da Rocha, apoia o projeto e avalia que a iniciativa desperta na juventude o interesse em permanecer no campo. “Com todas essas técnicas, que envolvem o cultivo, os enxertos, a preservação, os jovens aprendem a cuidar daquilo que vai ser seu no futuro.”

O líder dos assentados lembra que essa foi uma oportunidade que os mais velhos não tiveram. E destaca a importância de manter os jovens engajados em tarefas importantes para ele e sua família. “Com a ocupação no viveiro, evitamos que os jovens não fiquem desocupados e não se envolvam em situações erradas, que podem trazer problemas para eles e as famílias.”

FOMENTO MULHER

As 96 famílias do assentamento já foram contempladas com créditos disponibilizados pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Cerca de 1 milhão de reais foram repassados às famílias através do Crédito Instalação, nas modalidades Apoio Inicial, Construção e Reforma Habitacional.

No momento, as famílias estão recebendo o Fomento Mulher, uma modalidade do Crédito Instalação específica para mulheres da reforma agrária. No valor de R$ 5 mil, o crédito apoia projetos de segurança alimentar e nutricional. O Incra está liberando R$ 185 mil para 37 mulheres de Santa Cruz.

Pela experiência na região e com o tipo de público, Edilson Mendes tem auxiliado os técnicos do Incra no acompanhamento da aplicação do Fomento Mulher. “Ajudo na fiscalização, na orientação para que mantenham o pagamento em dia, facilitando o acesso aos boletos; e isso tudo traz mais benefícios para a comunidade.”

Sandro Calheiros explica que o crédito já está sendo aplicado e gerando renda. “Algumas mulheres investiram em lavoura, outras adquiriram animais para a criação, e isso traz um reforço ao sustento da família;”.

Por Assessoria / Incra – AL

Operação Maria da Penha: mais de 127 mil mulheres foram atendidas

Foto: Ilustração / Marcos Santos/USP

Mais de 127 mil mulheres vítimas de violência foram atendidas em todo o país entre 20 de agosto e 20 de setembro. Este é o resultado final da Operação Maria da Penha, realizada pelas Polícias Militares e Civis dos 26 estados e do Distrito Federal, com envolvimento do Ministério Público e do Poder Judiciário. A iniciativa foi coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e teve o apoio do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH).

No total, cerca de 108 mil profissionais atuaram no atendimento das ocorrências. Com isso, mais 14 mil pessoas foram presas por violência doméstica, descumprimento de medidas protetivas e demais crimes contra a mulher e quase 40 mil medidas protetivas de urgência foram acompanhadas por policiais civis.

“Com essa iniciativa, tivemos um olhar integral em relação ao cuidado e à proteção da mulher. É essa rede de proteção que desejamos que cresça ainda mais no enfrentamento a diversos tipos de violência. A violência contra a mulher também machuca toda a família. Precisamos dar um basta nisso”, comentou a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves.

“A Operação teve o engajamento de diferentes instituições para qualificar o atendimento às vítimas, reforçar o cumprimento de medidas protetivas e conscientizar a população sobre a importância de denunciar as agressões. Os resultados mostram a importância de um olhar integrado para coibir casos de violência contra a mulher e prevenir a ocorrência de feminicídios”, avaliou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres.

Saiba mais

A Operação Maria da Penha teve o objetivo de reforçar o atendimento às mulheres, possibilitando acesso facilitado aos casos de urgência e intensificando o acompanhamento de mulheres assistidas pelos programas de prevenção à violência doméstica e familiar, além de coletar dados para fomentar políticas públicas voltadas ao tema

A iniciativa também teve participação das Secretarias de Segurança Pública dos Estados e do Distrito Federal; do Conselho Nacional dos Comandantes-Gerais das Polícias Militares do Brasil (CNCG); do Conselho Nacional de Chefes de Polícia Civil (CONCPC); do Conselho Nacional de Justiça (CNJ); e do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

Por Assessoria

Nota Fiscal Cidadã transforma sonhos em realidade no Abrigo São Vicente de Paulo

Sonhos, conquistas e solidariedade. A Nota Fiscal Cidadã (NFC) sorteia prêmios que possibilitam mudar a vida de milhares de pessoas assistidas pelas instituições cadastradas. Foi assim que aconteceu com o Lar de Idosos São Vicente de Paulo. O sonho se tornou uma realidade.

 “A NFC tem contribuído com melhorias estruturais no Lar São Vicente de Paulo. Com estes recursos, conseguimos construir dois espaços: a Capela e a área de lazer de entretenimento, que era um sonho antigo da instituição. Agora, vai melhorar ainda mais a qualidade de vida dos nossos idosos”, conta a Assistente Social da instituição, Juliana Laís.

Nesta sexta-feira (24), a Secretaria de Estado de Fazenda de Alagoas (Sefaz-Al) participou da inauguração da reforma da Capela e da construção da sala de jogos com os recursos da NFC. O encontro contou com oração no Santo Terço e na Santa Missa.

“Essa conquista é fruto do empenho de todos na campanha. A capela é uma coisa que só edifica, angaria nossos corações. E a sala de lazer mostra que todos independente da idade podem brincar e se divertir. Estamos muito felizes em presenciar esse momento, de ver que é possível sonhar e o serviço público realizar, servindo a população”, ressalta a coordenadora das prestações de contas da campanha, Juliane Calheiros.

Na oportunidade, ainda com estes recursos da Nota, também foram realizadas implantações de energia solar, além de reformas nos dormitórios, na cozinha, e construção de uma sala de lazer para os idosos; e ainda possibilitou a aquisição de móveis, ares-condicionados e um veículo.

Durante os cinco anos de existência, a NFC já pagou mais de 20 milhões de reais. Atualmente, são 110 instituições sociais beneficiadas através dos sorteios que são revertidos em melhorias no atendimento aos seus públicos, como: crianças, adolescentes, idosos, pessoas com deficiência, etc.

Com prêmios de até 50 mil reais, os sorteios beneficiam as pessoas físicas (consumidores) e instituições sociais (sem fins lucrativos) cadastradas, transformando a vida e realizando os sonhos de inúmeros alagoanos.

De janeiro a junho de 2021, foram gerados 401.720 bilhetes para os consumidores, oriundos das notas fiscais, sendo 219.276 deles decorrentes do compartilhamento de notas com as instituições cadastradas. Já para as entidades foram gerados 37.126 bilhetes.

A instituição

Com o objetivo de proporcionar uma vida digna com melhor qualidade de vida aos idosos, o Abrigo São Vicente de Paulo é uma Instituição de Longa Permanência para Idosos – ILPI, filantrópica, que atualmente abriga 24 idosos do sexo masculino, com idade acima de 60 anos sem família e os que vivem em situação de risco ou violência doméstica.

Como apoiar a NFC

A NFC devolve ao consumidor parte dos impostos arrecadados via ICMS pelos estabelecimentos comerciais. Na prática, após comprar um produto, o estabelecimento paga o imposto dessa mercadoria para o Governo do Estado e até 10% do ICMS volta para o consumidor que pediu a nota, registrou seu CPF na hora da compra e se cadastrou na campanha.

A cada 10 notas fiscais, o consumidor ganha um cupom e quando ele compartilha suas notas fiscais com uma instituição cadastrada, o número de bilhetes dobra. Sendo assim, participe, colabore e compartilhe suas notas fiscais com as instituições sociais e ajude a campanha a promover a educação fiscal, o exercício da cidadania e a inclusão social ao beneficiar diversas instituições alagoanas.

Por Karyne Gomes / Sefaz-AL

Governo de AL autoriza realização de eventos pagos a partir de 1º de outubro

Governo editou novo decreto para eventos com maior público (Foto: Pablo de Luca / Arquivo / Ilustração)

Em decreto publicado na edição suplementar do Diário Oficial do Estado (DOE) desta sexta-feira (24), o Governo de Alagoas avança todos os municípios alagoanos para a Fase Azul do Distanciamento Social Controlado.

Com a mudança, fica autorizada a realização de eventos sociais, corporativos e celebrações com vendas de ingressos a partir do dia 1º de outubro, em locais abertos e fechados, com 50% da capacidade do local, público com vacinação comprovada ou teste negativo para Covid-19, e seguindo os protocolos sanitários. O uso da máscara nos eventos é obrigatório. 

Em novembro, os eventos pagos poderão ser realizados com até 80% da capacidade do local e em dezembro com 100%, mediante vistoria do Corpo de Bombeiros. A novidade foi anunciada pelo secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres, nas redes sociais neste sábado (25).

O acesso aos eventos só será permitido para pessoas que tenham recebido a 1ª e a 2ª dose da vacina contra a Covid-19 ou que apresentem o teste antígeno ou RT-PCR negativo realizado com 72 horas de antecedência do evento junto a um documento de identificação com foto. A vacinação pode ser comprovada pela apresentação de carteira de vacinação ou através do aplicativo ConecteSUS com um documento de identificação oficial com foto.

Fica proibida a venda presencial dos ingressos – que devem ser comercializados apenas por meios eletrônicos. A organização deverá fiscalizar o uso obrigatório de máscara pelos participantes e trabalhadores nos eventos.

Os organizadores dos eventos devem fazer a aferição obrigatória da temperatura dos públicos interno e externo, contratantes, staff e convidados. Os locais precisam ter pontos de higienização com álcool 70% nos acessos do evento, locais de alimentação e banheiros, entrada de brinquedos, corredores, escadas e rampas.

Quanto aos eventos gratuitos, as regras não mudaram: o decreto reforça que em locais abertos o limite máximo é de 200 pessoas e em locais fechados é de 100 pessoas.

Por Agência Alagoas

Corpo de homem é achado em barragem na zona rural de Olivença

Vista aérea da barragem em Olivença (Foto: Reprodução / Prefeitura Olivença)

O corpo de um homem de 30 anos, identificado apenas como Renildo, foi achado sem vida na manhã da última quinta-feira (23), dentro da chamada Barragem Nova, situada na zona rural de Olivença, município do Médio Sertão de Alagoas.

Segundo informações do relatório da Polícia Militar, uma Guarnição da cidade foi chamada pela irmã da vítima, por volta das 9h35. A parente relatou que seu irmão estava desaparecido há três dias e que soube por populares que tinha um corpo boiando no paredão, parecido com o ele.

Os militares se deslocaram até a localidade e acionaram o Corpo de Bombeiros para a remoção do cadáver. Uma equipe do Instituto Médico Legal (IML) também foi acionada para que fossem tomadas as medidas cabíveis. Um laudo com a possível causa da morte deverá ser enviado à Polícia Civil, que investigará o caso.

Por Lucas Malta / Da Redação

157 casais celebram igualdade e amor em casamento coletivo em Maceió

Jair Henrique e Gean dos Santos celebraram a união de mais de quatro anos (Foto: Adeildo Lobo / Divulgação TJ-AL)

“É uma situação que nunca imaginei viver, nunca me liguei que poderia estar aqui. Não é que eu pensava que era impossível, mas improvável”, disse emocionado Gean dos Santos Moura, de 21 anos, após dizer o tão esperado “sim” para Jair Henrique Ferreira, de 30 anos, perante a juíza Emanuela Porangaba, no casamento coletivo realizado no Clima Bom II. Ao todo, 157 casais homoafetivos e héteros oficializaram a união durante a ação da Justiça Itinerante. 

“Eu sou da Bahia, vim com ele para cá atrás dos meus sonhos e viver esse momento formal está sendo muito especial porque a gente já é casado, independente de lei, de papel. Eu sou muito ‘manteiga derretida’, choro por qualquer coisa e, para mim, está sendo uma felicidade muito grande. Lembrei do que eu era, de quando eu vivia na minha antiga cidade, e hoje eu sou um adulto, com meus direitos e responsabilidades, uma casa para cuidar, um amor para nutrir, um trabalho para gerir e nossos sonhos estão entrelaçados”, afirmou Gean.

A juíza Emanuela Porangaba, coordenadora da Justiça Itinerante, falou sobre a importância da pauta e da necessidade da atuação do Judiciário junto à população, ressaltando que a tônica da ação coletiva foi a celebração ao respeito à diversidade e igualdade.

“É uma pauta inclusiva que vem sendo constante no Poder Judiciário, não poderia deixar de ser assim. É uma pauta de extrema importância porque você dá efetividade aos direitos fundamentais e de dignidade da pessoa humana. Basta de discriminação, desigualdade e de achar que são menos cidadãos porque não são. Essa é a celebração da igualdade e do amor”, disse.

Juntos há 13 anos, os professores Edvaldo Morais e Reginaldo Anário da Silva destacaram a desburocratização para participarem do casamento coletivo. O casal explicou que teve um atendimento correto e respeitoso desde o cartório até o momento da celebração.

“Nós estamos vivendo um momento desafiador em todos os aspectos com disseminação de discursos de desrespeito e anticidadania, de tal forma que eu penso que a comunidade LGBTQIA+ é uma vítima em potencial dessa sociedade machista, sexista e homofóbica. Por mais que a gente já tivesse essa vontade de oficializar diante da lei, de alguma forma ficamos receosos”, comentou Reginaldo.

 

Reginaldo Anário e Edvaldo Morais (Foto: Adeildo Lobo / Divulgação TJ-AL)

O presidente do Grupo Gay de Alagoas (GGAL) e do Centro de Acolhimento Ezequias Rocha Rego (Caerr), Nildo Correia, contou que a edição deste ano foi a maior já realizada e a ação do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) foi fundamental para proporcionar a garantia de direitos, que contemplou casais homoafetivos e heterossexuais. 

“É importante se fazer ações como essa, abertas, independente de orientação sexual ou identidade de gênero desses casais, para que eles participem, principalmente, pela dificuldade financeira que se tem para oficializar um casamento no cartório. É uma oportunidade para que se abra um leque de direitos. Garantir direitos iguais para todos se faz importante e necessário”.

Lenize da Silva e Francinara Maria, mães da pequena Melina de um ano e nove meses (Foto: Adeildo Lobo / Divulgação TJ-AL)

Mudança de nome e gênero

Além dos casamentos, o mutirão, que foi realizado em parceria com o Centro Universitário Uninassau, viabilizou a mudança de nome e gênero no registro de nascimento de 24 pessoas transsexuais e um não-binário, que não teve gênero definido na nova documentação.

Vitor Monteiro, coordenador do Núcleo de Práticas Jurídicas da Uninassau, revelou que o dia foi marcado por forte emoção das partes e de toda a equipe envolvida nas audiências, realizadas de forma virtual. 

“Hoje nós tivemos um precedente na Justiça alagoana com o primeiro caso não-binário registrado, foi um momento de muita felicidade através da decisão do juiz Eric Baracho. A parte demonstrou interesse em não ter gênero definido no registro de nascimento e a gente deu entrada com esse pedido. No Brasil tem pouco mais de 20 casos assim e o juiz analisou e abriu o precedente por entender que os direitos fundamentais, a dignidade da pessoa humana se sobressaem a qualquer outra coisa”, disse.

A universidade também colaborou com a cerimônia do casamento coletivo por meio dos cursos de Gastronomia, que fez um bolo e o de Arquitetura, que fez a decoração do espaço.

Por Robertta Farias e João Teixeira / TJAL

38ª Expo Bacia Leiteira vai apresentar resultados técnicos do setor

Espaço  tradicional de torneios leiteiros, exposição e julgamentos das raças, a Expo Bacia Leiteira, que será retomada este ano de 6 a 9 de outubro, em Batalha/AL, também deve se consolidar como espaço de apresentação dos resultados produzidos por atividades acadêmicas.

A programação deste ano vem recheada de palestras, cursos e encontros de produtores. O espaço será democratizado para que o público do setor, por exemplo, saiba os resultados do plantio tecnificado de milho no sertão a partir da experiência do produtor Gleiton Medeiros. Ou também com a palestre sobre “Oportunidades e Desafios da Cadeia Produtiva do Leite”, com o presidente da ABRALEITE, Geraldo Borges.

“A Expo Bacia vem se concretizando como um evento de grande utilidade para nós produtores de leite. Neste ano, teremos o diferencial das atividades técnicas, o que vai nos proporcionar transitar por uma grande laboratório [o parque]  a céu aberto”, descreveu o presidente do Sindicato dos Produtores de Leite de Alagoas (Sindleite), André Ramalho.

A grade técnica da Exposição ainda contará com um palestra do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) sobre o Agronordeste, além do encontro sobre o Selo ARTE. Para o agricultor  familiar a Expo Bacia significa  oportunidade de ampliar conhecimentos. “Nossas cooperativas e agricultores estão otimistas acerca dos ganhos em conhecimento que poderão ser gerados  a partir de todas essas experiências que serão apresentadas. Tudo isso de forma gratuita”, diz o presidente da Unicafes.

Confira a programação completa da 38º Expo Bacia Leiteira.

PROGRAMAÇÃO | 38ª EXPO BACIA LEITEIRA

• Segunda-feira, 04/10

Entrada de animais no Parque Mair Amaral
Início do Curso de Inseminação Artificial

• Terça-feira, 05/10

Entrada de animais no Parque Mair Amaral
Curso de Inseminação Artificial

• Quarta-feira, 06/10

1ª Feira de Negócios e Tecnologias Agrícolas
1º Pavilhão do Leite
1° Shopping de Animais “A Força do Leite"

Curso de Inseminação Artificial
14h – Encontro do Fórum dos Secretários de Agricultura de Alagoas (Fasa)
15h às 15h30 – Palestra Ministério da Agricultura| “Programa Agronordeste”
15h45 às 16h30 – Palestra ABRALEITE | “Oportunidades e Desafios da Cadeia Produtiva do
Leite”
16h30 – Solenidade de abertura da 38ª Expo Bacia Leiteira
17h – Voz e Violão ao vivo 19h – esgotamento dos animais (Torneio Leiteiro)

• Quinta-feira, 07/10

1ª Feira de Negócios e Tecnologias Agrícolas
1º Pavilhão do Leite
1° Shopping de Animais “A Força do Leite"

Curso de Inseminação Artificial
7h – Início do Torneio Leiteiro;
09h às 13h – 1º Encontro de Colaboradores de Fazendas de Leite
09 às 12h – Instalação do Gabinete da Seagri | Atividades da Secretaria de Agricultura do
Estado
09h – Dia de Campo Agrofloresta
14h – Palestra Associação Brasileira de Zootecnia (ABZ)
15h – Palestra Cooperativa de Crédito (Cresol) | “Coop+ : Cooperativa de crédito fortalecendo
a produção”
15h20 – Palestra Ministério da Arte | “Criação do Selo Arte”
16h – Aniversário do Programa do Leite – 19 anos: Apresentação de resultados, homenagens e
distribuição de leite

16h30 – Palestra Adeal|"Controle Sanitário da Produção ao Beneficiamento"
17h – Voz e Violão ao vivo
19h – Pesagem do Torneio Leiteiro

• Sexta-feira, 08/10

1ª Feira de Negócios e Tecnologias Agrícolas
1º Pavilhão do Leite
1° Shopping de Animais “A Força do Leite"

7h – Pesagem do Torneio Leiteiro
8h – Café da manhã com as autoridades (Unicafes/AL)
9h – Início da Quintanda Coop
9h – Entrega da Certificados do Curso de Inseminação Artificial
10h – Inaugurações da Prefeitura de Batalha
10h às 17h – julgamento das raças Gir e Girolando
14h – Visita Técnica URT/Batalha
14h30 – Palestra IFAL-Batalha | “Ifal Batalha: um caso de sucesso na Bacia Leiteira alagoana”
15h30 – Palestra Gleiton Medeiros| “Produção de milho no semiárido alagoano: desafios e
oportunidades”
17h – Voz e Violão ao vivo.
19h – Pesagem do Torneio Leiteiro

• Sábado, 09/10

1ª Feira de Negócios e Tecnologias Agrícolas
1º Pavilhão do Leite
1° Shopping de Animais “A Força do Leite"

7h – Pesagem do Torneio Leiteiro
8h às 13h – 1º Shopping de Genética da Agricultura Familiar
9h – Assinatura do Termo do Convênio Governo do Estados e IFAL
10h às 17h – Julgamento das raças Gir e Girolando
16h – Premiação dos expositores (Entrega de troféus)
17h – Voz e Violão ao vivo
19h – Encerramento Torneio Leiteiro
20h – Encerramento da Exposição

Por Assessoria / BCCOM