CIFRA e CIFRÃO: De onde veio o símbolo que representa os valores monetários

Foto: Gerd Altmann / Pixabay

Em tempos de fim de ano, já dizia meu saudoso pai: “dinheiros curtos, morenas apaixonadas.” Cinquenta anos, já se passaram, desde quando dizia. Referia-se aos tempos difíceis à época. Imaginamos que nos dias atuais, não estamos tão diferente dos tempos de outrora. Aguçam-me a curiosidade no momento presente: CIFRA e CIFRÃO. De onde teria vindo o símbolo universal para representar os valores monetários, o dinheiro propriamente dito: Tão presente em nossa vida o Cifrão. Por outro lado, bateu-nos a curiosidade de saber se haveria alguma relação entre os termos: “barata/barato” em referência a algo de valor ínfimo, e o asqueroso inseto odiado pela maioria das donas de casa. Vamos aos fatos.

“CIFRÃO Origem do símbolo: As moedas têm uma representação gráfica geralmente constituída por duas partes: uma sigla de designação abreviada para o padrão monetário, que varia de país para país, é o Cifrão, símbolo universal do dinheiro e que se origina etimologicamente do termo árabe: “Sifr”. A origem do Cifrão data do ano 711, da era cristã. O general Táriq-ibn-Ziyád que comandou a conquista da planície Ibérica teria mandado gravar em moedas comemorativas, uma linha sinuosa, em forma de “S”, representando o longo e tortuoso caminho percorrido para alcançar o continente europeu. Cortando essa linha sinuosa  mandou colocar, no sentido vertical, duas colunas paralelas, representando as Colunas de Hércules, que significavam a força, poder e a perseverança da empreitada. O símbolo, assim gravado nas moedas, se difundiu e passou a ser reconhecido mundialmente como “Cifrão”, representação gráfica do dinheiro. Fonte: casadamoeda.gov.br”

BARATO: A palavra “Barato” encerra possibilidades ainda não resolvidas; BARATE em francês antigo significava: “Confusão” ou “Engano”; no Provençal era: “Agir, conduzir-se”. A palavra BARATAR no Espanhol significa “Fazer negócio” Fonte: origemdapalavra.com.br

“BARATO: Adjetivo, aquilo que se vende por preço módico ou baixo. SINÔNIMOS DE BARATO: droga, narcótico, tóxico, baixo, adjeto, chulo, corriqueiro, ignóbil, indigno, infame, inferior, ínfimo, inominável, mesquinho, reles, sórdido, vil, banal, vulgar, sensação, impressão, percepção. Fonte: dicionarioinformal.com.br”

“BARATA: A palavra vem do Latim “Blattaria”. Trata-se de uma subordem de insetos do grupo cosmopolita [Do grego “kosmopolités”: “cidadão do mundo”] consideradas seres sinatrópicos [indivíduos capazes de adaptar-se a ambientes urbanos] são vetores de diversos patógenos [doenças] entre os seres humanos. Estes seres existem a mais de 300 milhões de anos, atualmente somam mais de 5000 de espécies no mundo. O formato e tamanho variam dependendo da espécie, e do habitat. Curiosidade sobre elas: são seres onívoros [se alimentam de qualquer coisa], podem viver uma semana sem beber água, e até um mês sem comer, bem como conseguem sobreviver semanas se tiverem arrancadas sua cabeça. São seres altamente adaptáveis, conseguindo suportar temperaturas extremamente baixas e ambientes áridos. Algumas espécies conseguem aguentar catástrofes naturais, como uma dosagem de radiação de seis a quinze vezes maior do que um ser humano é capaz de suportar. Fonte: dicionariodesímbolos.com.br

Algumas informações nos chegam, que se alguém nos perguntar nem saberíamos como, quem disse, qual a fonte, a origem. Por exemplo, algum dia alguém disse-nos: “As baratas são capazes de sobreviver a uma guerra nuclear ou na superfície de marte.” Pronto! Aquilo fica marcado, e nunca mais esquecemos.

 “Você cortou o barato do meu amor/ Você mentiu, iludiu e me deixou por fora/ Você é culpada do meu samba entristecer/ Ah! Eu vou embora. Música de Benito de Paula, intérprete e compositor, contido no LP de 1975. Fonte: letras.mus.br”

“DINHEIRO, ORIGEM DO TERMO: A palavra “dinheiro” tem sua origem no Latim “DENARIUS NUMMUS, que significa “a “moeda que contem dez asses” – uma tradicional moeda de cobre. Não demoraria muito para que fosse chamada apenas de “Denarius”, e que se tornasse a mais utilizada em Roma ( tanto Império quanto República). No espanhol o termo virou “dinero”, no francês e no inglês “denier” e “dinner”, no italiano  “denaro”. Atualmente é o meio usado na compra/venda/troca de bens, serviços, transações financeiras, força de trabalho e divisas estrangeiras, além de ser unidade contábil. Fonte: gramatica.net.br

Encontrei aqui na internet, um site que fala das citações bíblicas onde o dinheiro é citado. Trata-se do jafetnumismatica.com.br. Ali estão importantes passagens do Evangelho em que o dinheiro é mencionado. Recomendo, vale a pena visitar. Nosso Comentário: Denarius numus traduziríamos simplificando ao máximo para: “De número dez”.

“O QUE É UMA CIFRA? O termo, vem do inglês americano, uma variante do inglês britânico: “Cipher”. São usadas para referir-se a qualquer mensagem codificada ou criptografada, uma espécie  de chave secreta. A palavra veio para o inglês através do francês antigo e do Latim Medieval, e se origina na palavra árabe “Sifr” que significa “estar vazio”, e se refere ao zero, da mesma raiz árabe. O primeiro uso de Sifra remonta ao reinado de Júlio Cesar. Cifras são usadas por um governo, um espião, uma empresa ou um terrorista. Na internet são usadas para transações de e-mail e cartão de crédito. As cifras também auxiliam na autenticação das mensagens, garantindo ao destinatário que a mensagem é do remetente que pretende ser.Fonte: oquee.com.br”    

UM POUCO DE HUMOR PARA ENCERRAR

UM CASAL CONVERSANDO:

-Descobri um jeito de me livrar de 90 kg de gordura.

-Como?

-Me separando de você!

CURIOSIDADE DO REINO ANIMAL

Se um Pato perde a pata ele fica Aleijado ou Viúvo?

PENSAMENTO DO DIA: Por que será que é mais fácil frequentar um Bar do que uma Academia? Simples: 1- No Bar todos estão alegres. Na Academia de cara trancada; 2- No Bar ninguém fica reparando se o seu Tênis é de marca; 3- No Bar você ouve as músicas de sua preferência. Na Academia só se for com fone de ouvido; 4- No Bar dividir os espaços com alguém dá pra prazer, e rendem bons papos. Na Academia isso pode dá até briga;

Aqui pra nós: Você já fez algo na Academia digno de um dia contar pros seus netos?

Fabio Campos, 12 de Dezembro de 2021.

PM detém adolescente armado transitando no centro de Batalha

Foto: Cortesia / PM-AL

Equipes da Polícia Militar, pertecentes ao Centro Integrado de Segurança Públicas (Cisp) de Batalha, município do Médio Sertão de Alagoas, detiveram na última sexta-feira (10), um jovem de 16 anos por porte ilegal de arma de fogo.

Segundo apurado pelo site Alagoas na Net, os militares foram acionados por volta das 11h, informados que havia um suspeito transitando armado, na Rua Professor Arthur Ramos, no centro da cidade.

As guarnições foram até o ponto indicado e ao se deparar com o suspeito, realizaram a abordagem. O adolescente estava com um revólver calibre 38, com 4 munições intactas.

O menor foi apreendido, acionados os familiares e o Conselho Tutelar. Todos foram encaminhados até a Delegacia Regional de Polícia (DRP) em Delmiro Gouveia, para os procedimentos cabíveis.

Após ameaçar companheira, homem é pego com droga em casa em Maravilha

Foto: Cortesia / PM-AL

Um homemde 32 anos foi preso, acusado de ameçar a companheira e de estar em posse de drogas. O flagrante se deu na manhã da última sexta-feira (10), no povoado São Cristóvão, zona rural de Maravilha, Médio Sertão de Alagoas.

Segundo informações apuradas pelo site Alagoas na Net, uma guarnição da Polícia Militar foi acionada por volta das 7h, após denúncia de violência doméstica. No local indicado, a vítima confirmou que o acusado seria seu marido.

O suspeito foi detido e os militares ainda fizeram algumas buscas na casa, encontrando 25 pedras de crack, 13 bombinhas de maconha, 1 pedra maior de crack R$ 537,00 em dinheiro e uma balança de precisão.

O indivíduo recebeu voz de prisão e junto com o material foi levado à Delegacia Regional de Polícia (DRP) em Delmiro Gouveia, onde ficou à disposição da Justiça.

Ômicron: o que sabemos sobre a nova variante

Especialista aponta o que são certezas sobre a Ômicron (Foto: Assessoria)

Ao que parece, os riscos de uma nova pandemia têm sido subestimados, e, por consequência, as ações de como enfrentá-la já sofrem com a ausência de investimentos. De acordo com uma pesquisa da Universidade Duke, na Carolina do Norte, há cerca de 2% de possibilidade de uma pandemia como a da Covid-19 acontecer todos os anos – o que acarreta em 38% de chance de um ser humano vivenciar algum grande surto ao longo de sua vida.  

Um dos fatores de maior contribuição para o favorecimento de pandemias é a maior facilidade de deslocamento entre cidades, países e continentes em curtos períodos de tempo, o que propicia o transporte de agentes infecciosos. “Um mundo globalizado está sempre em risco eminente de pandemia. O trânsito de pessoas, produtos, mercadorias e animais favorece a disseminação continental das doenças infectocontagiosas e parasitárias”, explica a Dra. Raquel Xavier de Souza Saito, docente do curso de graduação em enfermagem da Faculdade Santa Marcelina.  

No entanto, a especialista afirma que ainda é cedo para afirmar sobre uma nova pandemia, visto que ainda não foi vencida aquela iniciada em 2020 (SARS-CoV-2), de modo que o foco deve estar no controle e monitoramento da doença e suas variantes. “Equipes de inteligência epidemiológica devem triar e acompanhar as variantes genômicas que podem representar maior risco futuro, assim como garantir acesso e certificar a eficácia de vacinas, inclusive em países mais pobres como a África do Sul – onde surgiu a variante Ômicron”. 

A nova variação da Covid-19 foi classificada em 26 de novembro de 2021, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como uma Variante de Preocupação (VOC). Após dois dias (28/11), 12 países já haviam confirmado a detecção da Ômicron em seus territórios. “No Brasil, até o dia 02 de dezembro, três pessoas haviam testado positivo para a nova variante. Nesse cenário, o mais importante é que se mantenham as medidas de precaução”, comenta a professora.  

O que se sabe sobre a Ômicron? 

Ainda existem poucas evidências sobre a nova variação da Covid-19 que tem alarmado pessoas no mundo inteiro. “Até o momento não há consenso, por exemplo, que indique que a infecção com Ômicron possa causar uma doença mais grave em comparação com infecções de outras variantes”, explica Raquel. O mesmo se aplica em termos de transmissibilidade – ainda não se pode afirmar que ela seja mais contagiosa que seus pares.  

No entanto, se sabe que dados preliminares de reinfecção sugerem que pessoas que já tiveram Covid-19 podem ser reinfectadas com Ômicron. Os testes de PCR também continuam valendo e são eficazes na identificação da infecção com a nova variante. Sobre a eficácia da vacina, a docente alerta: “as vacinas continuam sendo essenciais para reduzir doenças graves e morte, inclusive contra essa variante. Os imunizantes atuais permanecem eficazes contra doenças graves e morte”. 

As medidas de precaução  

Frente a esse cenário, é importante manter os cuidados adotados desde o começo do surto de coronavírus, como o uso de máscaras, medidas de higiene, incluindo lavagem de mãos ou uso de álcool gel a 70%, e a etiqueta respiratória, protegendo boca e nariz quando tossir, falar ou espirrar. “As experiências e conhecimentos acumulados nos quase dois anos de pandemia, contribuem para o melhor manejo tanto do controle da doença, por meio de vacinas e medidas preventivas não farmacológicas, quanto na condução dos casos de síndromes respiratórias mais graves. Em todos os aspectos, o sucesso do enfrentamento da pandemia independentemente da variante, depende e deve ser de responsabilidades de todos”, finaliza a doutora.  
Sobre a Faculdade Santa Marcelina    

A Faculdade Santa Marcelina é uma instituição mantida pela Associação Santa Marcelina – ASM, fundada em 1º de janeiro de 1915 como entidade filantrópica. Desde o início, os princípios de orientação, formação e educação da juventude foram os alicerces do trabalho das Irmãs Marcelinas. Em São Paulo, as unidades de ensino superior iniciaram seus trabalhos nos bairros de Perdizes, em 1929, e Itaquera, em 1999. Para os estudantes é oferecida toda a infraestrutura necessária para o desenvolvimento intelectual e social, formando profissionais em cursos de Graduação e Pós-Graduação (Lato Sensu). Na unidade Perdizes os cursos oferecidos são: Música, Licenciatura em Música, Artes Visuais, Licenciatura em Artes Plásticas e Moda. Já na unidade Itaquera são oferecidas graduações em Administração, Ciências Contábeis, Enfermagem, Fisioterapia, Medicina, Nutrição, Tecnologia em Radiologia e Tecnologia em Estética e Cosmética.

Doações de alimentos para o Mesa Brasil superam a marca de 81 mil quilos

Em novembro, o Mesa Brasil Sesc arrecadou mais de 81 mil quilos de alimentos (Foto: Assessoria)

A atuação do Mesa Brasil Sesc contra a fome e o desperdício de alimentos é constante. O programa vai em busca de doações de itens alimentícios e de outros gêneros, mas também recebe os produtos doados em bancos de alimentos localizados em Maceió e Arapiraca. As doações são repassadas para instituições sociais que atendem famílias alagoanas em situação de vulnerabilidade social.

No mês de novembro, o volume de doações de alimentos superou a marca de 81 mil quilos. Nesse período, 186 doadores parceiros contribuíram com a rede de solidariedade do Mesa, garantindo o repasse dos itens alimentícios a 159 instituições sociais da capital e do interior do estado. Os alimentos podem ser não perecíveis ou in natura, desde que estejam em condições seguras para o consumo.

A comunidade Juvenópolis, do Bebedouro, foi uma das instituições beneficiadas com o repasse das doações. A entidade social atende 530 crianças da região, com alimentação para o café da manhã, almoço e jantar, e 150 dependentes químicos em sistema de internato. Quando possível, a comunidade Juvenópolis entrega parte dos alimentos doados a famílias em situação de vulnerabilidade social do Bebedouro e de bairros circunvizinhos.

“O nosso trabalho é voltado a pessoas com remunerações baixas. A maioria não tem direito a receber um salário mínimo. Então, é uma região muito pobre. Estamos atuando há 9 anos e temos e graça de ter como parceiro o Mesa Brasil. O dia que vamos buscar as doações no banco de alimentos é um dia de festa para todos”, relata a coordenadora geral da comunidade Juvenópolis, Vera Lúcia de Amorim.

Além de alimentos, o programa também recebe materiais de limpeza, produtos de higiene pessoal, peças de vestuário, lençóis, roupas, embalagens descartáveis, brinquedos, utensílios domésticos e móveis e eletrodomésticos usados e em boas condições de uso.

Em Alagoas, cerca de 500 doadores, entre atacadistas e varejistas, centrais de distribuição e abastecimento e indústrias de alimentos, produtores rurais, panificadores e feirantes repassam seus excedentes de produção ao Mesa Brasil. Quando chegam aos bancos de alimentos do programa, os alimentos são armazenados, higienizados, refrigerados, embalados, separados e disponibilizados para a retirada.

A FOME É REAL

Até o dia 15 de dezembro, quando acontecerá a finalização da campanha “A FOME É REAL: Seja um doador do Mesa Brasil”, além dos bancos de alimentos do programa em Maceió e Arapiraca, todas as unidades do Sesc serão pontos de coleta de doações. O propósito da campanha é aumentar o volume de doações destinadas ao programa e, consequentemente, o número de famílias em situação de vulnerabilidade social beneficiadas.

Com 93 pontos, consumo das famílias marca o segundo melhor resultado do ano

Movimento no centro do comércio de Maceió (Foto: Ailton Cruz / Assessoria)

Com uma variação mensal de menos de 1 ponto, saindo dos 92,2 registrados em outubro para 93 em novembro, o Índice de Consumo das Famílias (ICF) manteve-se estável na capital alagoana, conforme indica a pesquisa do Instituto Fecomércio AL, realizada em parceria com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Este é o segundo melhor resultado de 2021, perdendo somente para fevereiro.

A composição do indicador considera fatores como a satisfação com o emprego, com a renda e com a capacidades de consumo. Apesar de ter evoluído pouco entre outubro e novembro, o índice teve um crescimento de 4,1% desde agosto passado, mas ainda permanece abaixo de 100 pontos, o que, segundo o assessor econômico da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio AL), Victor Hortencio, caracteriza pessimismo. “É um movimento que se reproduz desde o início da pandemia. As incertezas econômicas e as altas sucessivas nos preços tornam as famílias mais cautelosas nas compras”, avalia.

Mesmo considerando que o segundo melhor resultado do ano ainda está abaixo de uma margem mais otimista (acima de 100 pontos), o incremento de 0,86% na variação mensal coloca o indicador em patamar similar ao visto em novembro de 2020 e o crescimento por quatro meses seguidos indica uma pequena tendência de recuperação. 

Queda

Analisando a mesma perspectiva, mês a mês, somente três subíndices tiveram queda em seus resultados: emprego atual, perspectiva profissional e acesso ao crédito. “Os dois primeiros estão estreitamente relacionados ao desemprego e não podemos nos esquecer que, com um percentual de 17,1%, Alagoas possui a quarta maior taxa de desocupação do Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Fator que, sem dúvida, afeta a percepção tanto de emprego atual como o da estabilidade futura do emprego como um todo”, aponta o economista.

Já o acesso ao crédito foi possivelmente afetado pela alta recente dos juros, que saiu de 6,25% ao ano (a.a.) para 7,75% a.a. e com tendência de mais altas ainda em 2021, de acordo com o Boletim Focus, do Banco Central do Brasil (BCB). “Como a Selic é a taxa referencial para o estabelecimento dos contratos de crédito, o aumento dos juros desestimulou o crescimento de novas contratações de crédito, freando o endividamento”, analisa Victor. E este cenário reforça os dados da última Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), que apontou redução no volume de consumidores que afirmaram ter como fonte de dívidas a contratação de empréstimo pessoal. Some-se a isso o fato do BCB ter sinalizado que as concessões de crédito a pessoas físicas caíram 2%, entre agosto e setembro, em todo o país; primeira queda mensal desde janeiro deste ano. 

No quadrante de consumo em si, houve alta mensal de 12,9%, o que reforça a tese de que os últimos meses de 2021 deverão ter um incremento de consumo impulsionado pela renda extra, como o 13º salário e as férias; pelas festividades de final de ano; e pela alta temporada do turismo em Maceió. 

Emater e FAPEAL abrem edital para seleção de bolsistas com mais de 80 vagas

Inscrições se encerram no dia 23 de dezembro de 2021 (Foto: Assessoria / Emater)

Juntamente à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (FAPEAL), o Instituto de Inovação para o Desenvolvimento Rural Sustentável de Alagoas (Emater) abriu um edital de seleção para bolsistas de extensão tecnológica, técnica e apoio a pesquisa para extensão rural, nessa sexta-feira (10).

Serão 83 vagas para preencher o quadro da Emater, destinadas aos níveis de formação técnico e superior. Os selecionados irão realizar atividades relacionadas à pesquisa, assistência técnica e extensão rural (ATER) nos projetos desenvolvidos pelo Instituto.

Os profissionais escolhidos terão contrato de até 12 meses, que podem ser prorrogados por mais 12, de acordo com o Plano de Trabalho e do Termo de Convênio de Cooperação Técnica-Financeira entre a FAPEAL e a Emater, ao qual está vinculado o edital.

As inscrições serão realizadas exclusivamente através do link https://forms.gle/kygnE7w7S6PCo94W8, a partir das 8h do dia 10 de dezembro de 2021 até às 16h59min do dia 23 de dezembro de 2021, conforme previsto no cronograma.

Ao todo serão três fases, sendo a primeira a inscrição. A segunda é a análise curricular, na qual serão priorizados a experiência profissional, formação acadêmica, participação nos últimos cinco anos em congressos e seminários correlacionados à profissão de inscrição e cursos nos últimos 10 anos Assistência Técnica e/ou Extensão Rural. Por fim, a terceira etapa serão as entrevistas, que poderão ser de forma presencial ou por videoconferência.

Para mais informações, os interessados podem acessar o edital no site da Emater, indo no menu, depois em documentos, e clicando na seção editais. Ou pode acessar diretamente o arquivo por meio deste link (http://emater.al.gov.br/documentos/category/2-editais?download=82:edital-fapeal-2021)

Custos da construção crescem 0,71% em Alagoas no mês de novembro

Custos da construção crescem 0,71% em Alagoas no mês de novembro (Foto: Helga Szpiz / Agência IBGE Notícias)

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgado nesta sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), subiu 0,71% no mês de novembro em Alagoas, representando uma desaceleração de 0,64 ponto percentual em relação a outubro (1,35%). No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa é de 19,76%. Já o acumulado de janeiro a novembro ficou em 16,88%. Em novembro de 2020, o índice foi 1,44%.

O custo da construção por metro quadrado em Alagoas, que no mês de outubro havia fechado em R$ 1.341,20, passou para R$ 1.350,73 em novembro, sendo R$ 868,08 relativos aos materiais e R$ 482,65 à mão de obra.

A parcela dos materiais apresentou variação de 1,11% em Alagoas no mês de novembro, registrando queda de 1,01 ponto percentual em relação à variação observada no mês anterior (2,12%). Considerando o índice de novembro de 2020 (2,52%), houve queda ainda mais significativa, 1,41 ponto percentual.

No Brasil, o índice subiu 1,07% em novembro, mantendo o patamar do mês anterior (1,01%). No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa é de 20,33%, pouco abaixo dos 12 meses imediatamente anteriores (21,22%). O acumulado de janeiro a novembro ficou em 18,04%. Em novembro de 2020 o índice foi 1,82%.

“Está é a quarta menor taxa do ano. Desde agosto, os índices estão mais ou menos no mesmo patamar, diferente do período de janeiro a julho em que todas as taxas eram muito altas. E isso fica ainda mais evidente quando se compara com as taxas do ano passado: setembro (0.88%, ante 1,45% em 2020); outubro (1,01%, versus 1,71%) e novembro, (1,07% contra 1,82%). As variações não tiveram sobressalto grande e estão mais próximas umas das outras. Os últimos quatro meses apresentaram as menores taxas do ano”, analisa o gerente do Sinapi, Augusto Oliveira.

O custo nacional da construção por metro quadrado, que em outubro foi de R$ 1.490,88 passou em novembro para R$ R$ 1.506,76, sendo R$ 903,22 relativos aos materiais e R$ 603,54 à mão de obra.

A parcela dos materiais apresentou variação de 1,66%, 0,39 ponto percentual (p.p.) acima do mês anterior (1,27%). Frente ao índice de novembro de 2020 (3,15%), observa-se queda significativa, 1,49 ponto percentual.

Mais sobre o Sinapi

O Sinapi, uma produção conjunta do IBGE e da Caixa Econômica Federal, tem por objetivo a produção de séries mensais de custos e dies para o setor habitacional, e de séries mensais de salários medianos de mão de obra e preços medianos de materiais, máquinas e equipamentos e serviços da construção para os setores de saneamento básico, infraestrutura e habitação.

As estatísticas do Sinapi são fundamentais na programação de investimentos, sobretudo para o setor público. Os preços e custos auxiliam na elaboração, análise e avaliação de orçamentos, enquanto os índices possibilitam a atualização dos valores das despesas nos contratos e orçamentos.

Minhas lembranças do eterno prefeito Adeildo Nepomuceno Marques

Estátua do ex-prefeito Adeildo Nepomuceno Marques, situada na Avenida Dr. Arsênio Moreira, em Santana do Ipanema (Foto: Lucas Malta / Cortesia)

Já era noite do dia 3 de março de 1969, eu tinha apenas 8 anos de idade, quando meu pai me levou, juntamente com alguns dos meus irmãos, para vermos a chegada da água encanada em Santana do Ipanema.

Era um momento bastante festejado, visto que até então nós bebíamos água salobra das cacimbas do rio Ipanema, que chegava em nossas residências no lombo de jumentos.

O primeiro reservatório d’água da cidade foi construído na subida do morro que tempos depois passou a ser chamado de Alto da Fé.

Muita gente se aglomerou nas proximidades do cano por onde a água escaparia sempre que o reservatório enchesse. Naquele dia a água foi liberada propositadamente, jorrando forte, para que algumas pessoas que ali estavam comemorando a conclusão da obra pudessem tomar o banho inaugural, uma espécie de batismo da população pela luta em favor da chegada da água encanada em nossa cidade.

O que mais me impressionou naquele momento histórico, fixando em mim, até os dias atuais, a mais viva lembrança que guardo daquele evento, foi a imagem de uma pessoa bastante conhecida da nossa comunidade. Ele estava tomando banho sob o jorro d’água. Era José Abdon, funcionário do Banco do Brasil, que, naquele momento, expressava a alegria de toda a população santanense com a chegada da água do São Francisco.

O dia da vitória (3° mandato)

Era início da noite de 15 de novembro de 1973 quando uma grande carreata comemorava a terceira vitória de seu Adeildo Nepomuceno Marques para a prefeitura de Santana do Ipanema. A cidade estava às escuras, pois, segundo se comentava, a administração municipal que o antecedeu não teria feito o pagamento da iluminação pública da cidade.

Eu tinha doze anos de idade e, juntamente com meu amigo Agnaldo Santana, saímos procurando vaga em um dos muitos carros que participavam daquela comemoração. No Centro da cidade, conseguimos embarcar no Jeep de seu Leuzinger, proprietário do Hotel Avenida.

Lembro-me de que percorremos várias ruas da cidade. Por onde passávamos as pessoas nas calçadas aplaudiam a caravana vitoriosa.

A fila

Já havia se passado um ano da terceira administração de seu Adeildo frente à Prefeitura de Santana, quando, numa manhã, eu caminhava pela Avenida Coronel Lucena e, ao me aproximar do prédio da Prefeitura, percebi que ali se formava uma fila enorme, em que praticamente todos eram pessoas muito jovens. Me aproximei e perguntei sobre o motivo daquela fila. Fui informado de que estavam distribuindo ingressos para o espetáculo do Circo Garcia, instalado exatamente por trás da residência em que eu morava, onde todos os circos que chegavam à cidade se instalavam (hoje no local existe o Mercado de Cereais). Entrei na fila, que se dobrava à saída da Prefeitura e se estendia pelas calçadas da vizinhança. Esperei a minha vez de ser contemplado.

Lá no final da fila, eu não podia ver quem distribuía os ingressos. Quando cheguei à reta de entrada do prédio da Prefeitura, pude ver que o responsável pela distribuição era o próprio prefeito. Senti um calafrio, fiquei acanhado, pois seu Adeildo era frequentador assíduo da mercearia do meu pai, João Soares Campos, localizada na Praça da Bandeira (atual Praça Adelson Issac de Miranda). Logo imaginei: “Poxa! se meu pai souber que eu estou aqui, vai brigar comigo”. Àquela altura não dava mais para sair da fila. Decidi baixar a cabeça e me aproximei dele com o rosto meio encoberto pelo braço estendido para pegar o ingresso do circo. Seu Adeildo me entregou o bilhete. Quando fiz menção de me afastar, ele colocou a mão na minha cabeça e disse: “Dê lembrança a João Soares”.

Uma noite tenebrosa

Já era madrugada de domingo, 29 de Janeiro de 1978, eu estava no Tênis Clube Santanense, participando da tradicional prévia carnavalesca. Foi então que a orquestra parou e informaram que o baile foi encerrado por causa da notícia que tinha acabado de chegar ao local: o ex-prefeito Adeildo Nepomuceno fora assassinado.

O local virou uma espécie de velório, ninguém sabia ao certo como aquilo havia acontecido. Fomos todos para a praça, apreensivos, a fim de obter maiores informações.

Não demorou muito para que as ruas de Santana ficassem cheias de gente. Todos queríamos informações detalhadas sobre aquele sinistro acontecimento.

*

Em breve estará em alguns pontos de distribuição e venda o livro em que os autores, Sérgio Soares de Campos e Fernando Soares Campos, além dos colaboradores, contam os principais episódios das atividades políticas, com alguns relatos no âmbito pessoal, de Adeildo Nepomuceno Marques: um carismático líder sertanejo.

Loja de produtos naturais traz sementes cultivadas por agricultor do Sertão

Sementes crioulas estão disponíveis na loja (Foto: Lucas Malta / Da Redação)

Esta semana o município de Santana do Ipanema, no Médio Sertão de Alagoas, ganhou um novo empreendimento que se propõe a oferecer produtos naturais. Trata-se da loja Moi de Cheiro, localizada na Rua Nossa Senhora de Fátima, em frente a Câmara Municipal de Vereadores.

O site Alagoas na Net fez uma visita, na última sexta-feira (10), e entre alguns dos produtos do local, tivemos a surpresa de se deparar com algo que já foi abordado por nossa reportagem. Estamos falando das sementes crioulas do agricultor sertanejo Sebastião Damasceno.

Em abril de 2018, Seu Sebastião foi entrevistado pelo morador Sérgio Campos e nosso site trouxe um pouco de sua história, RELEMBRE AQUI. De forma resumida, vale dizer que o produtor possui um verdadeiro tesouro, pois preserva e reproduz um banco de grãos que vão de feijões, milhos, dentre outras.

Não só sementes

Além das sementes, a loja traz inumeros produtos naturais (Foto: Lucas Malta / Da Redação)

Os idealizadores da loja, Gustavo Vinícius, Hermani Magalhães e Felipe Pedrosa, indicam que, além de trazer produtos orgânicos e mais saudáveis, a proposta é também valorizar alimentos oriundos da própria região.

“Além das sementes de Seu Sebastião, temos o mel feito aqui na cidade, bem como castanhas de caju, vindas de Olho d’Água das Flores. Isso e muito mais que vamos aos poucos implementando”, disse Gustavo Vinícius.

Para conhecer um pouco da loja Moi de Cheio, veja abaixo:

 

 
 
 
 
 
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