Eu não consigo mudar

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/Arquivo

Parte da realidade

Brasileira em decadência,

Excesso de vaidade, 

E escassez de inteligência,

O foco é a diversão,

Explode a emoção

Do costume cultural,

Muita coisa é adiada 

Para depois da virada

Em forma de ritual.

 

Em cada festa marcada

Como retrospectiva,

Cada meta planejada,

Contundente, decisiva,

Como numa grande peça,

Pois o ano só começa 

Quando passa o carnaval.

Um ditado vagabundo

Que deixa sempre em segundo

O que é essencial.

 

Pular três ondas do mar,

Na grande empolgação,

Jogar champanhe no ar,

Sela a comemoração.

A roupa branca usada

Bem na noite da virada

Pra trazer saúde e paz,

Quem focou só em beber,

No primeiro amanhecer

Nem levantar é capaz.

 

Na lista tão conhecida

Que parece universal,

Mudar o rumo da vida,

Ser sempre bem pontual,

Conviver com mais sossego,

Arrumar outro emprego,

Voltar fazer exercícios,

Reservar algum recurso,

Estudar para concurso,

Deixar de lado alguns vícios.

 

É muito fácil falar

Difícil mesmo é fazer,

Não adianta jurar

E depois se arrepender.

Quem não faz manutenção

Em forma de prevenção

Termina no prejuízo,

Diante à fragilidade

Requer muita habilidade

Pra não perder o juízo.

 

A sua prioridade 

Dever ser sua saúde,

Pra manter a sanidade,

Coerência, atitude,

Sua saúde mental

E gestão emocional

Não pode ser adiada,

Seja mais inteligente,

Sem equilíbrio na mente

Você não resolve nada.

 

A você quero ser franco

Com muito sinceridade

E todo janeiro branco

É uma realidade

Não ligue pro preconceito

Torne-se então o sujeito

E gerencie sua mente,

Ou bota logo em ação

A sua evolução

Ou sofrerá novamente.

 

Falta de conhecimento

Resulta na falsa crença.

“Trauma é só fingimento,

Depressão não é doença,

Eu não estou adoidado,

Não quero ser viciado

Em remédio pra dormir,

Psicologia é pros fracos,

Meus problemas meus buracos

Eu mesmo posso sair”.

 

Busque orientação

Apoio profissional

Com essa intervenção

Aumente o potencial

Com remédio e terapia

Desenvolva autonomia

Comece logo em janeiro.

Ruim é adoecer

Sem saber o que fazer

E sofrer o ano inteiro.

A pessoa diz não gostar de ler até encontrar um livro que gosta

Só não gosta de ler quem ainda não encontrou o livro certo (Foto: Photos / Pixabay / Arquivo)

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Pró-Livro revelou que o brasileiro lê em média 4,96 livros por ano. Pode parecer bastante, mas os franceses, por exemplo, chegam a ler mais de 20 obras no mesmo período. O que explica então o desinteresse pela leitura, especialmente entre os mais jovens, no nosso país?

Acredito que estas estatísticas negativas sobre leitura estão, em parte, ligadas à obrigatoriedade de ler os grandes clássicos da literatura brasileira durante o ensino básico. Não me entenda mal, não estou criticando os clássicos, longe de mim.

O que quero dizer é que a maioria das pessoas tem dificuldade em ler e interpretar a linguagem rebuscada dessas narrativas. Esta formalidade, aliada à obrigação imposta sobre estas leituras, acaba criando um afastamento entre os jovens e a literatura que infelizmente se estende para a vida toda.

Há algum tempo, em uma conversa de família, soube que minha sobrinha de 15 anos, que até então não gostava de livros, finalmente descobriu sua paixão pela leitura. Isso aconteceu porque ela estava lendo um livro que despertou seu interesse.

Este caso retrata minha crença que defendo quase como um mantra: a pessoa diz não gostar de ler até ler um livro que gosta. Não acho que o ser humano seja avesso à leitura. Acredito apenas que cada um tem estilos, gostos e interesses diferentes.

Desde que comecei a escrever romances profissionalmente, tento reverter este movimento contra a leitura que parece ter se enraizado na nossa cultura. Na verdade, todas as pessoas que não leem hoje são potenciais leitores, basta encontrar o livro certo.

Como escritora, uso meu ativismo pró-leitura para enfatizar a importância dos livros no desenvolvimento humano. Inclusive, costumo indicar três caminhos para quem não gosta de ler descobrir como identificar os títulos certos para investir seu tempo.

Para saber quais são os seus gêneros literários preferidos, basta analisar os filmes e séries que você mais assiste. Depois, vale procurar os trabalhos de autores destes gêneros e ler resenhas de livros escritos por eles para encontrar aquele que mais chama a sua atenção.

Tem ainda a regra 80/20: se você leu 20% do livro e não gostou, o melhor é deixá-lo de lado e começar uma nova leitura. Se até ali você não se encantou por aquela história, talvez não seja o livro certo ou mesmo o momento ideal para ele.

Se você conhece alguém que se encaixa neste perfil de brasileiros que não gostam de ler, sugira estas técnicas. Pode ser o incentivo necessário para que mais uma pessoa descubra o potencial dos livros e se apaixone pelo universo mágico da literatura.

Luciana de Gnone é escritora e lançou recentemente o romance policial “Evidência 7: Segredo Codificado”.

Prêmio Sesc de Literatura abre inscrições para edição 2022

O Prêmio Sesc de Literatura, um dos mais importantes e consagrados do país na distinção de escritores inéditos, abriu as inscrições para a edição 2022. Podem concorrer autores não publicados nas categorias Romance e Conto. O Prêmio avalia trabalhos com qualidade literária para edição e circulação nacional. Os interessados têm até 11 de fevereiro para concluir o processo de inscrição, que é gratuito e online. O regulamento completo pode ser acessado em www.sesc.com.br/premiosesc.

Ao oferecer oportunidades aos novos escritores, o Prêmio Sesc de Literatura impulsiona a renovação no panorama literário brasileiro e enriquece a cultura nacional. Os vencedores têm suas obras publicadas e distribuídas pela editora Record, parceira do Sesc no projeto, com tiragem inicial de 2.500 exemplares. O anúncio dos vencedores será divulgado no mês de maio.  Desde a sua criação em 2003, mais de 17 mil livros foram inscritos e 33 novos autores revelados.

A parceria com a editora Record contribui para a credibilidade e a visibilidade do projeto, pois insere os livros na cadeia produtiva do mercado editorial. O processo de curadoria e seleção das obras é criterioso e democrático. Os livros são inscritos pela internet, gratuitamente, de forma anônima. Isso impede que os avaliadores reconheçam os reais autores, garantindo a imparcialidade no processo de avaliação. Os romances e contos são avaliados por escritores profissionais renomados, que selecionam as obras pelo critério da qualidade literária.

Em 18 anos de prêmio, diversos autores foram descobertos e se consolidaram na literatura nacional, graças ao incentivo da Instituição, entre eles Juliana Leite, Rafael Gallo, Luisa Geisler, André de Leones, Franklin Carvalho, Sheyla Smanioto, Tobias Carvalho e Lúcia Bettencourt.

Com 95,5 pontos em dezembro, consumo tem o melhor desempenho de 2021

Movimento no centro do comércio de Maceió (Foto: Ailton Cruz / Assessoria)

Pesquisa do Instituto Fecomércio AL realizada em parceria com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) demonstra que o ritmo de final de ano repercutiu positivamente na capital alagoana e, em dezembro, a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) marcou 95,5 pontos, sendo o maior patamar de todo o ano de 2021. O desempenho marca uma trajetória ascendente com um incremento de 6,4% comparado a agosto do mesmo, quando registrou a menor pontuação com 89,3 pontos.

Na variação mensal (nov/dez) houve um incremento de 2,5%, indicando uma tendência de recuperação, tanto que o desempenho de dezembro ultrapassou o do mês de março, até então a maior marca anual com 93,4%. O indicador mensura o grau de satisfação em termos de emprego, renda atual e capacidade de consumo e, embora tenha se mantido um ritmo crescente a partir de setembro, ainda permaneceu abaixo dos 100 pontos ao longo do ano.

Como tradicionalmente acontece no período, a crescente no consumo foi impulsionada pela renda extra advinda do 13º salário e das férias, reforçada pelas festividades de final de ano e pela alta temporada do turismo em Maceió. “Este conjunto de fatores pode ser somado à estabilidade no caso de óbitos e contaminações de Covid-19, até então sentida durante o segundo semestre de 2021, o que deu mais confiança às pessoas a frequentarem locais de consumo”, acrescenta Victor Hortencio, assessor econômico da Federação do Comércio do Estado de Alagoas (Fecomércio AL).

Apesar de um cenário mais positivo, quando comparado dezembro de 2021 com o de 2020, 45,2% das famílias disseram estar comprando menos e 54,4% acham que o consumo tende a continuar menor.

Subíndices

De acordo com a pesquisa, o subíndice que mensura o grau de no emprego atual teve queda de -0,5, o que pode indicar estabilidade nesse quadrante, considerando que entre os meses de junho e novembro houve um saldo positivo de 8.812 postos de trabalho entre o volume de admissões e desligamento. “E em todos os meses do ano foram vistos saldos positivos da mesma forma. Apesar disso, segundo dados do IBGE, Alagoas ainda possui a quarta maior taxa de desocupação do Brasil, com 17,1% da população desempregada”, diz o economista.

Também em queda, o subíndice de acesso ao crédito ficou -2,3 pontos abaixo do registrado em novembro, reflexo da alta de juros que fechou o ano 9,25%  – o maior patamar desde 2017 – e ainda mantendo a tendência de alta, segundo o Boletim FOCUS. “Essa alta da taxa impacta de forma decisiva na contratação de empréstimos no país e, como consequência, afeta a intenção de consumo de bens duráveis, que deve se manter estável ou com crescimento sem grande relevância”, explica Victor.

Cresce oferta de serviços de monitoramento de geração de energia fotovoltaica

Monitoramento 24 horas dos sistemas fotovoltaicos evita sustos no fim do mês (Foto: Entec Solar / Arquivo)

A última onda do setor de energia solar está sendo o aprimoramento e a ampliação de serviços de monitoramento de geração que têm por objetivo garantir a eficiência dos sistemas fotovoltaicos e evitar sustos, principalmente para donos de usinas/miniusinas que produzem créditos e que são abatidos da sua conta ao final do mês.

Como aconteceu com uma empresa, que recentemente perdeu a chance de abater 17 mil reais da sua conta de energia com os créditos gerados. É o que conta Jessé Silva, Diretor Comercial da Entec Solar, empresa de energia fotovoltaica com mais de 1.000 projetos instalados em todo o Brasil, tanto comerciais quanto residenciais.

Segundo Jessé, o sistema fotovoltaico da empresa funcionou normalmente, mas por uma falha externa no registro no relógio da concessionária não computou a produção de 21 Kwh/mês. E como não havia monitoramento nas duas pontas (sistema e concessionária) – e sim somente o convencional que oferece unicamente o controle do sistema fotovoltaico -, o problema só foi percebido depois, não dando chance de reversão de créditos. 

“O acompanhamento 24 horas de todo o sistema fotovoltaico garante que a geração de energia opere em sua melhor eficiência, evitando que problemas no uso atrapalhem os benefícios que o cliente tem direito. E entre eles estão a redução drástica da conta de luz, possibilitada pela geração de créditos e seu abatimento junto à concessionária”, diz o especialista da Entec Solar, que lançou um aplicativo, a fim de facilitar a checagem do funcionamento das usinas e também o monitoramento dos créditos na concessionária de energia. O novo app oferece um alerta de modo automático para a resolução de problemas que podem acarretar prejuízos, além de trazer diversas métricas que garantem uma boa operação. 

Jessé explica que existem diversas maneiras de realizar o monitoramento, mas em sua maioria este procedimento precisa ser feito pelo próprio usuário, que muitas vezes não entende as métricas utilizadas pelas concessionárias e não consegue identificar anomalias. “Por isso a tecnologia vem tornar prático este processo”.

Acompanhamento via celular é feito em tempo real e evita prejuízos
 

Veja quais os três principais benefícios de um sistema de monitoramento de geração de energia:

TEMPO REAL

Sistemas realizam o acompanhamento 24 horas e avisam de forma instantânea caso haja falhas para que elas possam ser resolvidas rapidamente. Dashboards mostram status da operação e, caso ocorra alguma anomalia, um alerta é emitido.

ANÁLISE DE PRODUÇÃO DE ENERGIA

Trata-se do fornecimento detalhado de dados referentes à produção mensal por meio de relatórios que mostram exatamente o quanto foi gerado e qual foi o crédito acumulado no mês, o quanto a usina produz diariamente, horas de sol e produtividade. Esses relatórios são gerados automaticamente, podem ser acessados via celular e, ao final do mês, dão a real noção de qual foi o lucro obtido com a produção excedente de energia.

EVITANDO PREJUÍZOS

O investimento em um sistema fotovoltaico de energia tem um retorno esperado entre 4 e 6 anos, dependendo do tamanho e uso. Por isso, qualquer anomalia interfere na conta de energia e, também, na hora de ter o dinheiro recuperado. Identificando anomalias, nada sairá fora do planejado. Há falhas que podem ser resolvidas remotamente como, por exemplo, um simples “reset”. O acionamento de equipes técnicas também pode ser realizado. Na Entec Solar, caso haja a necessidade, em 48 horas, no máximo, um técnico pode ir até o cliente e averiguar o problema, evitando prejuízos.

Quanto custa um serviço de monitoramento?

Um sistema de monitoramento de geração tem o custo de 55 a 250 reais mensais, para residências e comércios menores, e de 700 a 2500 reais mensais, para plantas maiores, a depender do número de painéis instalados.

Há empresas que oferecem, ainda, benefícios extras no pacote de acompanhamento, que por si só já pagam o investimento. Para o diretor, “é como se fosse um seguro, você paga e ainda recebe benefícios que, sozinhos, somam o valor investido”.

Na Entec Solar, o plano inclui uma lavagem anual dos painéis solares, que por si só custa, em média, 700 reais. “A sujeira acumulada diminui a absorção da luz do sol e reduz a efetividade de produção, então é uma importante manutenção a ser feita periodicamente”, finaliza Jessé Silva.

Autorizada mais uma etapa de revitalização e modernização do Estádio Juca Sampaio

Prefeitura de Palmeira autoriza mais uma etapa de revitalização e modernização do Estádio Juca Sampaio (Foto: Assessoria)

O Estádio Municipal Juca Sampaio de Palmeira dos Índios passa por uma modernização e revitalização na estrutura física que deixará o espaço mais bonito e confortável para jogadores e também para o público. Nesta sexta-feira (14), o prefeito Júlio Cezar e o secretário municipal de Infraestrutura Tiago Diógenes autorizaram o início da segunda etapa dos serviços que, desta vez, contempla a fachada principal do Estádio, que já ganhou novos alambrados, pintura e melhorias nas instalações internas.

Além da reforma da fachada, também será feita a implantação da pavimentação na área interna do  Estádio, às margens do campo de futebol, e as lâmpadas dos refletores serão substituídas por iluminação em LED. “No total são três etapas e estamos cumprindo tudo, de acordo com a determinação do prefeito Júlio Cezar, que tem feito um grande trabalho por Palmeira dos Índios. Os resultados da modernização já são visíveis e ficará tudo muito bonito”, disse o secretário de Infraestrutura Tiago Diógenes.

A modernização do Juca Sampaio é executada com recursos próprios da prefeitura.  “O valor da obra total é estimada em R$ 1 milhão e a conclusão da primeira etapa, que está prevista para 40 dias, terá fachada com jardins interno e externo. Também teremos a fase de iluminação, que será feita nos padrões exigidos pela CBF. Estamos fazendo um trabalho com gestão, que reflete também no Clube do CSE, com todas as obrigações em dia e o time caminha para um bom destino. Com isso, cresce o time e a cidade também. Lutaremos para colocar um Centro de Treinamento para o CSE e transformar o Juca Sampaio na arena que tanto sonhamos”, afirmou o prefeito Júlio Cezar.

Renan Filho sanciona lei que estabelece piso salarial da enfermagem alagoana

Foto: Thiago Sampaio / Agência Alagoas

O governador de Alagoas, Renan Filho, sancionou, na tarde desta sexta-feira (14), o projeto de lei que estabelece o piso mínimo para enfermeiro, técnico de enfermagem, auxiliar de enfermagem e parteiras. O ato foi transmitido ao vivo por meio das redes sociais.

“Estou muito feliz hoje em sancionar esse projeto de lei que garante salários dignos aos nossos enfermeiros, as nossas enfermeiras, aos nossos técnicos e técnicas de enfermagem, e as nossas parteiras do estado de Alagoas. Eu tenho trabalhado duro para fazer tudo o que posso para o Estado avançar. E o Estado de Alagoas tem avançado, mesmo em meio a tantas dificuldades que vive o Brasil”, declarou Renan Filho, durante a transmissão.

O projeto, que foi aprovado por unanimidade pela Assembleia Legislativa, regula o piso salarial mínimo dos profissionais de enfermagem nas instituições de saúde públicas e privadas no Estado de Alagoas, com base em jornadas de trabalho de 30 horas semanais. Os valores serão escalonados com aumento gradual de 2022 até 2025.

Para os enfermeiros o valor previsto é de R$ 3 mil mensais em 2022; R$ 4.350 nos anos de 2023 e 2024; e R$ 4.750 a partir de 2025. Para jornadas de trabalho superiores a 30 horas semanais, o piso salarial terá a correspondência proporcional.

Já para os demais profissionais da enfermagem, o projeto prevê: em 2022, R$ 1.800 para técnicos de enfermagem e R$ 1.200 para auxiliares de enfermagem e parteiras. Em 2023 e 2024, os valores passam para R$ 2.610 para técnicos e R$ 1.740 para auxiliares e parteiras. E a partir de 2025, os valores chegam a R$ 2.850 para técnico e R$ 1.900 para auxiliares e parteiras.

Renan Filho aproveitou a transmissão para fazer um grande agradecimento aos profissionais de saúde alagoanos que estiveram e ainda estão na linha de frente do combate à pandemia da Covid-19.

“Os profissionais de saúde foram os grandes heróis; foram aqueles que se dedicaram, que salvaram vidas e estiveram ao lado das pessoas. Nós, aqui do Governo de Alagoas, também estivemos ao lado da ciência, das vacinas e das medidas sanitárias necessárias para que a gente pudesse salvar o maior número de vidas possível”, ressaltou.

Renan Filho também destacou os avanços alcançados pelo Governo de Alagoas, que fez um forte investimento em saúde pública, por meio da expansão da rede de atendimento, do aumento do número de leitos e da abertura de novas vagas de emprego.

“Fomos o serviço público de saúde que mais ampliou a oferta de vagas nos últimos anos no Brasil. Construímos o Hospital Metropolitano, o Hospital da Mulher, o Hospital Regional da Mata, o Hospital Regional do Norte e o Hospital Regional do Alto Sertão. Estamos, agora, terminando o Hospital da Criança e o Hospital do Coração. Entregamos, ainda, várias UPAS na capital e também no interior, o que ampliou muito a oferta de trabalho em saúde. Fizemos um concurso público e vamos fazer outros adiante”.

OAB-AL recebe estudantes da UFAL vítimas de racismo e agressões

OAB-AL recebe estudantes da UFAL que relatam serem vítimas de racismo e agressões dentro da residência universitária (Foto: Assessoria)

A Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Alagoas (OAB-AL), através da Comissão de Igualdade Racial e da Comissão de Direitos Humanos, recebeu, na sede de Jacarecica, um grupo de estudantes da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) que relatou ser vítima de racismo e agressões dentro da residência universitária.

Dentre as vítimas, dois estudantes quilombolas disseram ter sido mantidos em cárcere privado por um aluno que já possui histórico de agressão e discriminação dentro da Universidade Federal. O suspeito também é apontado como fraudador das cotas raciais. As comissões, em trabalho conjunto, atuarão em defesa das vítimas por via administrativa, em diálogo direto com Universidade Federal de Alagoas, e em possíveis ações cíveis e criminais.

Segundo um dos denunciantes, o estudante Cássio Noberto, os fatos tiveram início em maio de 2018 e nos meses seguintes a situação piorou bastante, com intimidações nos corredores da residência universitária e agressão física em janeiro de 2019. “Eu me sinto inseguro, com medo de que venha a acontecer alguma coisa mais grave comigo ou com outras pessoas aqui. Isso vem acontecendo desde 2018, quando sofri ameaças desse sujeito dentro do laboratório de informática, que tem câmera e registrou ele impedindo minha saída da sala na época”, contou.

De acordo com a presidente da Comissão de Igualdade Racial, Ana Clara, é inadmissível que condutas baseadas em agressões físicas, verbais e discriminatórias sejam perpetuadas, principalmente em um ambiente acadêmico. As declarações apontam que tais práticas do suposto autor são recorrentes.

“Encaminharemos um ofício para a Pró-Reitoria Estudantil da UFAL (PROEST) solicitando que as medidas cabíveis sejam tomadas com celeridade, visto a necessidade de resguardar a integridade física e psicológica das vítimas. No âmbito criminal, acompanharemos a investigação e daremos o suporte jurídico necessário”, esclareceu a presidente da comissão.

O presidente da Comissão de Direitos Humanos, Roberto Moura, afirma que o caso apresentado pela comitiva de alunos da UFAL é estarrecedor, diante das inúmeras queixas apresentadas pelos residentes, desde meados de 2017 e 2018, sem que qualquer atitude enérgica fosse tomada pelo que foi apresentado.

“A Comissão da Igualdade Racial, em conjunto com a Comissão de Direitos Humanos, acompanhará o desenrolar, no âmbito administrativo e penal, dos procedimentos já instaurados, visando garantir que estes alunos possam ter seus direitos e garantias fundamentais resguardados através da efetiva atuação dos órgãos competentes, haja vista que as condutas relatadas são amplamente incompatíveis com a Instrução Normativa 03/2018 da PROEST, configurando possivelmente condutas criminosas”, pontuou Moura.

Estádio Juca Sampaio sediará jogos do ASA e do Jaciobá, em Palmeira

Estádio de Futebol Juca Sampaio, em Palmeira dos Índios (Foto: Assessoria)

O prefeito Júlio Cezar recebeu pedidos de autorização das diretorias da Agremiação Sportiva Arapiraquense (ASA) e do Jaciobá Atlético Clube para que os dois times possam disputar partidas, onde tenham mando de campo, no Estádio Municipal Juca Sampaio, em Palmeira dos Índios. Os municipais Coaracy da Mata Fonseca, em Arapiraca, e o Elísio Maia, em Pão de Açúcar, passam por reformas nas estruturas físicas dos estádios.

Esta não é a primeira vez que equipes importantes do futebol de Alagoas utilizam o campo do Juca Sampaio para treinar ou disputar jogos oficiais, a exemplo do CSA, Dimensão Saúde e o próprio ASA. O Juca Sampaio também passa por uma revitalização e, em breve, vai oferecer mais conforto para jogadores e torcedores.

O prefeito Júlio Cezar disse que é importante este apoio que Palmeira dá aos municípios que precisam jogar na cidade.  “Os estádios do ASA e do Jaciobá passam por reformas, assim como o Juca Sampaio. Mas como o campo atende às exigência da CBF, sinalizamos positivamente. É uma alegria receber o ASA, o maior rival do CSE dentro de campo, e o Jaciobá aqui em Palmeira. Estamos de braços abertos, assim como o nosso Cristo Redentor. Aqui, eles se sentirão em casa, assim como todos os outros que precisem do nosso Juca Sampaio para jogar”, garantiu o prefeito Júlio.

Produção agrícola brasileira deve crescer 12,5% nesta safra

A estimativa é de que o país produza 284,4 milhões de toneladas de grãos, um aumento de 32 milhões de toneladas em relação à safra passada (Foto: NA/Wenderson Araujo/Trilux)

O Brasil deve produzir um volume total de 284,4 milhões de toneladas de grãos na safra 2021/2022, um aumento de 12,5% ou 32 milhões de toneladas em relação à safra passada. A previsão faz parte da quarta estimativa da safra 2021/22, divulgada nesta terça-feira (11/01), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O destaque ficou por conta da soja, com aumento de área semeada de 3,8%, e para a safra do trigo, que foi encerrada com recorde de produção de 7,7 milhões de toneladas. O resultado final da produção de trigo ficou acima do obtido na temporada passada, mesmo com as adversidades climáticas, com períodos prolongados de estiagem e a incidência de geadas registradas em parte do ciclo.

A estimativa da área total a ser cultivada no país nesta safra é de 72,1 milhões de hectares, um crescimento de 4,5% sobre a safra anterior.

A preocupação dos técnicos da Conab é com a situação climática. “Nós temos acompanhado as notícias do grande volume de precipitações, há chuvas em grande parte do nosso país, porém, a Região Sul está muito afetada pela seca, o inverso do que está acontecendo em grande parte do país. A Região Sul é produtora de milho e soja e isso vem impactando a nossa produção anual. Essa situação no Sul está sendo acompanhada de perto”, ressaltou o presidente da Conab, Guilherme Ribeiro.

Atualmente, a produção total de milho, considerando a primeira, segunda e terceira safras, está estimada em 112,9 milhões de toneladas.

Liderança

O levantamento aponta que o Brasil continua sendo o maior produtor mundial de soja. A área plantada teve um crescimento de 3,8% e produção estimada de 140,5 milhões de toneladas.

“A gente já começou a colheita da soja no estado do Mato Grosso, a colheita é bastante incipiente, e falta concluir a semeadura no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A semeadura não foi concluída lá justamente por conta dessa estiagem. O solo está bastante seco, não tem umidade adequada para os produtores concluírem o plantio”, ressalta o gerente de Acompanhamento de Safras da Conab, Rafael Fogaça.

Outras culturas também apresentaram bons números, como o algodão, que obteve crescimento de 12,5% na área a ser semeada e produção estimada em 2,7 milhões de toneladas.

Exportação

Nas exportações agrícolas, os destaques são para o algodão em pluma, que fechou 2021 com exportações acima de 2 milhões de toneladas pelo segundo ano consecutivo, número 58% acima da média dos últimos cinco anos. Já para a soja em grãos, o Brasil vendeu no mercado externo 86,1 milhões de toneladas, superando o recorde de 2018. Para este ano, a expectativa é de um novo recorde, com exportações previstas de 89 milhões de toneladas da oleaginosa.

Boletim

Este é o 4º Levantamento da Safra de Grãos 2021/2022, realizado entre os dias 12 e 18 de dezembro. Ao todo, são 12 levantamentos divulgados mensalmente pela Conab. O boletim traz o monitoramento das condições de desenvolvimento das principais culturas do país: algodão, amendoim, arroz, aveia, canola, centeio, cevada, feijão, girassol, mamona, milho, soja, sorgo, trigo e triticale. A soja e o milho correspondem a 90% da produção agrícola brasileira.