Foto: Assessoria Assembleia
Em meio à discussão sobre a importância da 17ª Vara Criminal no combate ao crime organizado em Alagoas, o deputado Antônio Albuquerque (PRTB) utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), na tarde desta quarta-feira (22), para afirmar que a divergência sobre o tema, segundo ele, não se restringe aos membros da Casa de Tavares Bastos. Durante o discurso em plenário, o parlamentar criticou o ‘excesso’ da vara especializada, chegando a ser vaiado por integrantes de movimentos sociais que acompanhavam a sessão.
De posse de papéis contendo manifestações do Ministério Público Federal (MPF), Supremo Tribunal Federal (STF) e Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), o parlamentar disse que os referidos poderes já apontaram que, à época em que foi detido, por determinação da 17ª Vara, o mandado de prisão foi ilegal e cumprido ‘com força além do recomendado’.
“Esses documentos comprovam que fui vítima. Não havia nada que substanciasse a minha prisão. Eu sou favorável aos instrumentos que combatem o crime organizado. Contudo, não é aceitável que os excessos sejam permitidos”, expôs o parlamentar, sobre o processo em que foi acusado de envolvimento na morte cabo PM Gonçalves.
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