Além de Maceió, ação da PM aconteceu nas cidades de Arapiraca, Penedo, Palmeira, Santana do Ipanema, Piranhas e São Luiz do Quitunde
A Secretaria da Defesa Social deflagrou nesta sexta-feira (31) mais uma Operação Saturação, desta vez na capital e em seis cidades do interior – Arapiraca, Penedo, Palmeira dos Índios, Santana do Ipanema, Piranhas e São Luiz do Quitunde. Na operação, foram empregados mais de 150 policiais, 38 viaturas, seis motos e os dois helicópteros da Polícia Militar.
A ação ostensiva da PM durou toda a manhã na capital e no interior com pontos de bloqueio, incursão e saturação de área visando apreender armas e drogas e fiscalizar a regularização de veículos e de motoristas.
Para o secretário Dário Cesar – que acompanhou a operação na capital junto com o comandante da PM, coronel Dimas Cavalcante –, a presença ostensiva da polícia nas ruas tem dado bons resultados no combate à criminalidade, porque proporciona maior sensação de segurança junto à população.
“Estamos realizando rotineiramente esse tipo de operação para dar maior segurança ao cidadão”, disse, acrescentando que o importante é que a polícia vem trabalhando diuturnamente para combater a criminalidade.
Prisões
Um dos resultados mais significativos da operação foi a prisão de Cristiano Silva dos Santos, 27 anos. Conhecido como “Monstro”, ele é suspeito de tráfico e da prática de homicídios na área do Dique-Estrada e Levada. Depois de vários meses de procura, a polícia apreendeu na semana passada, em Murici, J.A.T., 16 anos, apontado como um dos líderes do tráfico de drogas na Zona da Mata e de diversos homicídios.
“Essas pessoas que saem às ruas para cometer delitos devem temer a ação da polícia, porque estamos intensificando as ações ostensivas em todo o Estado para dar segurança ao cidadão”, afirmou o secretário.
Ao falar da redução do índice de homicídios, Dário Cesar citou os números referentes ao mês de maio dos últimos três anos. Em 2011, foram registradas 80 mortes violentas; em 2012, foram 77 e neste ano, o número deve fechar em menos de 65 casos. “Continua sendo um índice alto, mas comprova que estamos revertendo a cada ano a curva de homicídios”, ressaltou.
Agência Alagoas