Encoberto até o pescoço no mar da Geografia, percorrendo a biblioteca de uma antiga escola, quase caio de costas. Nunca havia ouvido falar naquele livro que ao retirá-lo da estante, alisei estupefato e carinhoso a sua capa. “Geografia da Fome”, mas que novidade seria aquela? Ao ler o livro o impacto foi grande, tanto pela profundidade do conteúdo quanto pela apresentação literária que gruda os olhos no papel. Depois, muitos anos depois, o nome “Josué de Castro”, o autor, foi pontilhando aqui, acolá, timidamente, para hoje mostrar ao mundo inteiro que sua obra é feita de ouro em pó e resiste bravamente ao tempo.
Na época da minha descoberta, tive vontade de gritar para todos sobre o livro. Dentro da minha escola, falei da grandiosidade da obra de Josué.
Atualmente várias pessoas bebem dessa fonte, a exemplo de Susana Souto, pesquisadora e professora da Universidade Federal de Alagoas, UFAL. Podemos apreciar uma síntese da ilustre pesquisadora, na revista “Língua Portuguesa”, pág. 34, editada em outubro deste ano, quando ela diz:
Confira a crônica completa no Blog do Clerisvaldo B. Chagas