Criação do Caaca reúne Poder Público e sociedade em São José da Tapera

03 jul 2015 - 09:05


Divulgação (Foto: Imagens Google)

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O Ministério Público de Alagoas em parceria com a prefeitura de São José da Tapera e o Conselho Tutelar da cidade realizaram um grande encontro nesta semana. O objetivo foi o de concretizar o projeto de implantação de uma unidade do Caaca (Centro de Acolhimento à Criança e ao Adolescente) no município. A instituição será a terceira a ser criada no Estado de Alagoas.

De acordo com seus idealizadores, a proposta é criar um local de aprendizagem para crianças e adolescentes com intuito de resgatar os valores básicos da convivência familiar e comunitária, desenvolvendo todo o potencial dos acolhidos.

O evento contou com a participação dos promotores de justiça Luiz Tenório de Almeida e Maurício Wanderley, do prefeito do município, Jarbas Ricardo, de conselheiros tutelares de São José da Tapera, além do coordenador do Caaca das cidades de Santana do Ipanema e Anadia. Lideres de entidades religiosas e outras autoridades também participaram da reunião.

Uma das definições foram as possibilidades e recursos que serão destinados a instituição. Ficou definido que 1% de FPM do município será doado para o Caaca, recurso esse que vai ficar em um fundo da entidade e administrado por dois conselhos. Ainda foi escolhido o local que sediará os trabalhos, definido como a antiga escola do Povoado Marruá.

De acordo com o promotor de Justiça Maurício Wanderley, o objetivo da Promotoria de Justiça de apoiar a instalação do centro em pleno sertão alagoano, é de incentivar a sociedade local a agir juntamente com os poderes constituídos para melhoria das condições de vida das crianças carentes da região. Quem também comentou a ação foi o colega do MP, promotor Luiz Tenório, que já foi titular da Promotoria daquela cidade e ficou conhecido pelo seu trabalho nas operações dali. “É preciso começar o trabalho cada vez mais cedo, tirando as crianças das ruas para evitar que caiam no mundo do crime”, comentou Tenório, que também lembrou que o sistema brasileiro não oferece uma recuperação adequada.

O prefeito do município se comprometeu em ofertar as condições para o funcionamento da entidade, e disse que levará o projeto para a Câmara dos Vereadores, para que o projeto venha sair do papel o mais rápido possível.

Da Redação com Assessoria

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