O livro “O boi, a bota e a batina, história completa de Santana do Ipanema”, também traz a história dos alfaiates, barbeiros, ferreiros, canoeiros, sapateiros e cabarés de Santana. Não é nada demais dizer, porém, que no sábado passado, feira da cidade, estivemos com o último dos remanescentes alfaiates em Santana. Conversamos muito. Gilson Saraiva, o homem que disputava cabeleira conosco em 1960 (modismo) e bom num taboleiro de “dama”, trabalha no famoso beco do comércio de Santana do Ipanema, São Sebastião. O Beco de São Sebastião fica entre a Rua do Comércio e a Rua Professor Enéas, alguns metros para o leito do rio Ipanema. O beco era famoso quando nas festas do mês de julho de Senhora Santana, formava a via principal para o motel em área livre do rio, ocasião em que os casais procuravam as pedras e areias do leito seco.
Beco de São Sebastião por causa da igrejinha particular da família Rocha, dedicada ao santo, construída na esquina, aproximadamente, em 1915.
Gilson Alfaiate nos falou que o Walter Alcântara ainda era vivo, possuindo serralharia no Bairro Domingos Acácio onde para lá se desloca a pé todos os santos dias com seus mais de oitenta anos.
Veja a crônica completa no Blog do Clerisvaldo B. Chagas