A principal diretriz é promover o desenvolvimento verde (Foto: Assessoria)
O Congresso de Recursos Energéticos e Meio Ambiente, realizado esta semana no Campus de Engenharias e Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas CECA-UFAL, incluiu uma discussão atual no cenário da transição energética: as comunidades do entorno dos parques eólicos e solares. O tema foi abordado por Fabiana Couto, articuladora do Projeto Nordeste Potência, iniciativa que defende a expansão das energias renováveis na região de forma justa, inclusiva e sustentável.
“Acreditamos que a adoção de fontes renováveis é imprescindível para impulsionar o desenvolvimento da região de forma sustentável, mas não pode ocorrer às custas das comunidades tradicionais e rurais”, considera Fabiana.
O Plano Nordeste Potência é integrado por cinco instituições da sociedade civil – Centro Brasil no Clima, Fundo Casa Socioambiental, Grupo Ambientalista da Bahia, Instituto ClimaInfo e Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) –, que atuam com apoio do Instituto Clima e Sociedade (iCS).
As recomendações do Plano Nordeste Potência – Mais emprego, Mais Água, Mais Energia para o Brasil para o setor público e o privado estão condensadas em um documento que foi lançado em julho de 2022, no Recife. A principal diretriz é promover o desenvolvimento verde, inclusivo e justo da região, com base em fontes de energia como o vento, o Sol e a água, além de respeito às comunidades. Os cinco eixos norteadores do Plano são: gestão pública direta; capacitação de mão de obra; participação social; geração distribuída; e revitalização da bacia do rio São Francisco