Um estudo feito pela Universidade da Carolina do Norte explica como duas regiões do cérebro interagem para produzir comportamentos relacionados à sentimentos – como ansiedade. As descobertas podem levar ao desenvolvimento de melhores tratamentos para distúrbios como depressão e ansiedade.
A interação acontece quando neurônios de uma parte do cérebro conhecida como amídala, ficam hiperativos, estimulados por situações estressantes. Estes neurônios, que controlam emoções como o medo, estimulam a ação de uma outra área do cérebro, a Área Tegumentar Ventral, associada à compensação. Ou seja, uma área associada à ansiedade está diretamente ligada a outra associada a recompensas.
Se cientistas conseguirem entender corretamente a dinâmica dessa interação, será possível fazer com que pessoas não se sintam motivadas pelo seu próprio cérebro a ter atitudes que não lhe fazem bem, como vícios em drogas e o comportamento depressivo por exemplo.
Por Revistagalileu