Comércio tem prejuízo no mês de junho, diz Aliança Comercial

02 jul 2014 - 16:30


Foto: Divulgação

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 Como já havia sido previsto pela Aliança Comercial, o mês de junho foi bom para um setor comercial que apostou na Copa do Mundo, mas para outro o quadro foi negativo. Antes do início do Mundial, a Aliança registrou uma queda de até 20% das vendas de produtos sem qualquer relação com o futebol. Coma a queda, lojistas apostam agora na antecipação das promoções.

De acordo coma o gerente da loja Zamboo, localizada no Centro, Fabiano Leão Melo, investir somente em produtos para a Copa do Mundo não garante retorno financeiro. “A gente já experimentou isso em outros anos e percebemos que é algo perigoso de investir ‘pesado’ demais”, disse.

Fabiano calcula que teve uma perda nesse período de junho entre 30% a 40% das vendas.

Como alternativa, os lojistas apostam em promoções. “Para tentar reverter isso tentamos fazer promoção, uma vitrine com valores mais acessíveis, mas o retorno mesmo só teremos após a Copa”, conclui.

A justificativa, segundo Olinto Ozório, presidente da Aliança Comercial, foi o tempo em que o comércio permaneceu fechado durante o mês de junho. Cerca de 10 dias os comerciantes tiveram que fechar as portas por conta da chegada dos feriados de São João, São Pedro, Corpus Christi e os quatro jogos que o Brasil teve durante a competição. “É tempo demais e como cada estabelecimento utiliza um ‘termômetro’ para medir o prejuízo fica difícil apontar”, diz o presidente que afirma ter havido queda.

ARTIGOS DA COPA

Com a segunda fase da competição, os itens de seleções já eliminadas da Copa do Mundo, como Espanha e Itália, por exemplo, passam a ter uma desvalorização. “Não estou conseguindo vender”, diz o ambulante do Calçadão do Comércio, Paulo Henrique.

De acordo com Paulo, as camisas de outras seleções custam R$ 35 e nesse período estão saindo poucas. “Tô dando descontos nelas para não ficar com o produto no estoque”, afirma.

Por Tribuna Hoje

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