A Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) informou, nesta semana, que 28 prefeitos e prefeitas do estado decidiram suspender as feiras livres em seus municípios. A atitude se deu por conta do avanço da Covid-19 no interior, além do não cumprimento da população com as medidas de isolamento, que garante a segurança sanitária.
“Os gestores reconhecem o momento difícil na economia e a queda na arrecadação, sabem a importância que elas têm para movimentar o comércio local e abastecer a população. Desde o início atenderam as recomendações voltadas para higiene e distanciamento, mas, mesmo assim, muitos insistem em desrespeitar as normas, exigindo regras mais rígidas”, descreve parte da nota informativa da AMA.
A entidade afirmou que, no primeiro momento, quando os casos ainda não tinham avançado tanto para o interior, recomendou manter 2 metros de distância mínima entre barracas; permitir somente vendas de alimentos de primeira necessidade, como cereais, carnes aves, peixes, frutas e verduras; evitar feirantes de outros municípios; manter controle de acesso aos mercados e feiras com equipe da vigilância sanitária, além de manter atenção especial às medidas de higiene.
Os municípios que suspenderam temporariamente suas feiras são: Major Izidoro, São Sebastião , Ouro Branco, Lagoa da Canoa, Canapi, Água Branca, Roteiro, Olho d’Água Grande, Feira Grande, São Brás, Craíbas, Cacimbinhas, Coité do Nóia, Inhapi, Minador do Negrão, Maravilha, Mata Grande, Tanque D’Arca, Dois Riachos, Igreja Nova, Pariconha,São José da Tapera, Monteirópolis, Carneiros, Olho D’Água das Flores e Estrela de Alagoas , Jacaré dos Homens e Jequiá da Praia.
Em São luis do Quitunde, Boca da Mata, Atalaia, Limoeiro de Anadia, Porto Calvo e São José da Lage feirantes de outros Estados e municípios vizinhos estão proibidos de participar da feira. Em Senador Rui Palmeira, apenas feirantes da agricultura familiar da cidade estão com permissão.
A AMA informa ainda que os gestores instalaram locais para higienização das mãos, distribuindo sabão, álcool gel e máscaras entre feirantes e população. “A grande dificuldade tem sido conscientizar a população da necessidade e da importância do isolamento social. Mas, os gestores estão enfrentando e mostrando boas práticas”, afirmou a presidente da AMA, Pauline Pereira.
Da Redação com AMA