Temporal caiu durante a tarde desta quarta-feira (18). Previsão é de mais chuva nesta durante esta semana.
Após uma seca devastadora que atingiu o Sertão de Alagoas durante vários meses, uma forte chuva que caiu durante a tarde desta quarta-feira (18), deixou ruas alagadas na cidade de Santana do Ipanema. O temporal durou pouco mais de uma hora, mas foi o suficiente para causar vários estragos.
O dia começou com muito trabalho para os funcionários da Secretaria Municipal de Obras com o intuito de retirar os entulhos arrastado pela água em algumas ruas. A chuva pegou os moradores de surpresa e, em poucos instantes, ruas ficaram alagadas e casas foram invadidas pela água.
Por conta do lixo jogado nas ruas, algumas bueiras entupiram e, no centro da cidade, à Rua Cônego José Bulhões, que fica às margens do Rio Ipanema, ficou encoberta pela água, dificultando o trânsito para veículos e pedestres. Alguns comerciantes tiveram bastante dificuldade para fazer com que a água fluísse com mais rapidez, mas o trabalho era necessário, pois, caso contrário, com o aumento da chuva, a água poderia invadir as lojas e causar prejuízos.
Foi o que aconteceu na Rua Delmiro Gouveia, umas das principais da cidade; os bueiros não suportaram o volume da água e várias casas foram invadidas, deixando os moradores ilhados e causando prejuízos. “O bueiro da outra rua estourou e a água desceu toda pra cá. É um problema antigo dessa rua, sempre que chove forte acontece isso”, disse João do Carvão, morador da Rua Delmiro Gouveia.
A pancada de água atingiu quase todo o Sertão do Estado, onde, durante vários meses, a população não recebia uma chuva de grandes proporções, semelhante a essa. E depois de uma seca devastadora, com altas temperaturas, a água que caiu durante esta quarta-feira foi bem vinda pelo povo sertanejo. “A gente estava precisando realmente de uma chuva como essa; apesar dos danos causados, ela foi bem vinda para todos nós”, disse o morador Paulo Sérgio.
A previsão é de mais chuva em Santana do Ipanema e em quase todo o Sertão de Alagoas.
Por Paulo Sérgio Jr – colaborador