Apesar de juntos, a batalha deste grupo depende da posição individual de cada um.
Eles chegaram de uma forma totalmente diferente e propuseram discutir a política como nunca aconteceu. Logo, a exposição de debates e ideias desagradou personagens tradicionais do cenário local, mas que aos poucos foram obrigadas a reconhecer a sua habilidade.
Estamos falando da famosa ‘Chapa Alternativa’, um grupo de pretensos candidatos ao cargo de vereador na cidade de Santana do Ipanema. Neste ultimo domingo (21) o grupo esteve reunido para mais um debate, como de costume na casa de um dos integrantes.
Representada por três diferentes partidos (PSol, PT e PSB), a frente de pretensos candidatos tem se fortalecido a cada conversa e a prova disso é que muitos dos grupos políticos, que antes desdenhavam, hoje já querem dialogar e agregar essa força para si.
“A chapa se fortalece a cada reunirão, onde a opinião de todos se tornou uma marca registrada e importante ponto na conjuntura política da nossa cidade”, registrou o funcionário público Sérgio Campos (PSol), um dos integrantes da chapa e consequentemente pré candidato.
Em sua página do Facebook o pré-candidato a vereador tem divulgado boa parte dos encontros e mostra que, ‘diferentemente de outros grupos políticos, a referência da “Alternativa” tem sido a liderança coletiva onde um grupo decide o seu próprio caminho ao invés da imposição de um caudilho’.
Sobrevivendo a boatos
Apesar de juntos, a batalha deste grupo depende da posição individual de cada um. Isso porque, segundo alguns de seus integrantes, vai ser de forma sorrateira que seus opositores tentaram desfazer a ideia do grupo, atingindo cada um de forma única.
Entre fatos e boatos, a Chapa tem de lidar todos os dias com conversas paralelas espalhadas por outros pré-candidatos. Uma delas é que as três siglas partidárias não teriam condições de continuar juntas até as convenções. Outra armadilha é atingir alguns dos pretensos candidatos, alegando que alguns estariam com pendências com a Justiça Eleitoral.
Para todos estes, Sérgio Campos afirma que o melhor argumento é a honestidade que cada um tem dentro do grupo. “Todos aqui já foram procurados por adversários, mas a diferença é que ao invés de agir como eles, na surdina, somos honestos com nós mesmos e com isso quebramos esse ‘disse que me disse’”.
Por Lucas Malta / Da Redação