Caso Eric Ferraz: Pleno nega revisão criminal e acusado de matar modelo vai a júri

10 fev 2015 - 11:30


Policial civil e irmão são acusados do assassinato de Eric Ferraz, ocorrido em 2012, no município de Marechal Deodoro.

Erick Ferraz foi assassinado durante festa de revéillon (Foto: Edglemes Santos / Arquivo pessoal)

Erick Ferraz foi assassinado durante festa de
revéillon (Foto: Edglemes Santos / Arquivo pessoal)

O Pleno do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) indeferiu a revisão criminal interposta pela defesa do policial civil Jaysley Leite de Oliveira, acusado do assassinato do modelo Eric Ferraz. Para o relator, desembargador Sebastião Costa Filho, com a ação, o acusado tentava “rediscutir o que já foi decidido no recurso apropriado com inovações jurídicas desprovidas de previsão legal”.

Na revisão negada na manhã desta terça-feira (10), a defesa pretendia que fosse revertida a pronúncia do réu, de forma que Jayesley não fosse submetido a júri popular. “A presente ação não merece ser admitida por ausência de um dos seus pressupostos, qual seja, sentença penal condenatória transitada em julgado”, constatou Sebastião Costa.

O crime ocorreu no município de Marechal Deodoro, em uma festa de réveillon no dia 1º de janeiro de 2012. O assassinato teria ocorrido após desentendimento entre os acusados e a vítima, durante a festa.

Alegações da defesa

A defesa afirmou que não existem no processo indícios suficientes de autoria ou de participação de Jaysley, e que Judarley Leite de Oliveira, irmão do recorrente, confessou o crime e afirmou que Jaysley é inocente.

A revisão também mencionou a ocorrência de nulidade do processo devido à suspeição do magistrado que pronunciou o réu. Isso porque, segundo a defesa, o juiz demonstrou o desejo de decidir pela pronúncia durante a instrução processual.

Da Assessoria TJ/AL

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