Companhia se manifestou dizendo que recebeu a obra incompleta e que espera recursos da Codevasf para operar o sistema.
O Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) de Santana do Ipanema não está completo e precisa de pelo menos R$ 4 milhões em investimentos para que estruturas de interligação sejam construídas.
As duas informações (o sistema incompleto e custo para conclusão) foram dadas nesta semana pela Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal), empresa que opera o sistema, após ter recebido a obra da Prefeitura Municipal.
Apesar de propagada neste momento, uma boa parte da população já tinha conhecimento da situação do sistema. A diferença é que agora a Companhia expôs qual o custo para que esta seja concretizada e ofertada para a população.
Quem fez?
A obra foi construída pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e repassada em 2012 ao poder público municipal, que em seguida a repassou para a Casal operar.
O Esgotamento Sanitário fez parte de uma ação do Programa de Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco em Alagoas, que teve investimentos de R$ 17 milhões oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Apesar do recebimento, a Casal afirma que identificou diversas inconsistências no empreendimento, entre elas a falta de interligação entre alguns bairros e a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE).
Diante dessa situação, a Casal acionou a Codevasf, que se comprometeu a conseguir o recurso necessário junto ao governo federal para concluir o sistema, o que ainda não ocorreu.
Porque agora?
A manifestação da Casal se dá, não por acaso, no momento em que a companhia foi questionada por órgãos da Fiscalização Preventiva Integrada (FPI). As entidades envolvidas estão em atividades na cidade e já se manifestaram sobre as irregularidades detectadas.
Da Redação com Assessoria Casal