Clerisvaldo B. Chagas, 4 de abril de 2015
Crônica Nº 1.401
Revisando e dando destino aos alfarrábios, faxinando documentos e anotações, encontramos essa correspondência:
“Meu caro Clerisvaldo,
Tive hoje o prazer de ouvir o seu Programa através da Rádio FM Cidade.
Ele veio preencher uma lacuna na história do nosso povo.
É o retrato vivo de nossas raízes, que não podemos deixar morrer.
O referido programa vem para deleite dos mais velhos… E aos mais jovens leva conhecimento da vida de sua gente.
Isso numa época que não se tinha Rádio, transporte e bons colégios.
E hoje? Tem tudo isso e não temos Banda de Música, não temos boa Biblioteca e muito menos museu para retratar e perseverar a história da inteligência desse POVO que tão bem viveu a sua época.
Está de parabéns a Rádio Cidade, está de parabéns a sociedade santanense, e de parabéns você que levantou o nosso passado.
Agradeço a honrosa mensagem a mim dirigida. É mais uma prova do dever cumprido.
Lembro ainda que a Biblioteca foi criada e instalada em uma sala da Prefeitura, tendo como 1ª Bibliotecária Bernadete Queiroz. Ao Hélio coube, a pedido do meu irmão Adeildo o fundador, instalar para acesso ao público, dando condição de acesso ao público, principalmente, o público jovem. Então em fevereiro de 1956, o Prefeito Hélio Cabral, instalou no local por você mencionado e me convidou para dirigir.
Me encontrava no Rio, quando recebi o convite. Fui então ao Instituto Nacional do Livro onde recebi as 1ªs instruções, para solicitar oferta de livros. De volta passei tudo ao Prefeito que me enviou ao Recife, onde fiz um curso intensivo de 6 meses.
Vivemos bons momentos… 3 feiras do Livro e muitas outras promoções.
Com meu abraço,
Nilza
03/08/2001”.