Candidatos sub judice se reúnem com Presidente do TJ

21 mar 2013 - 08:50


Foto: Assessoria

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Indignados com a postura da Comissão do Concurso da Polícia Civil de Alagoas, os candidatos sub judice aos cargos de delegado e agente da polícia civil de Alagoas estarão reunidos, nesta quinta-feira (21), às 11h, com o Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, José Carlos Malta Marques. O objetivo do grupo é expor, por meio de um Manifesto, a validade das ações demandadas em que pleiteiam a correta aplicação do critério das melhores notas obtidas na prova discursiva como o legalmente previsto no edital. Além disso, irão reafirmar ao chefe do Judiciário Alagoano que tais liminares, especificamente sobre esse tema, foram deferidas em 1º grau de maneira legítima pelos magistrados e que só foram ajuizadas em razão das arbitrariedades e das omissões cometidas pela comissão do concurso e da banca organizadora CESPE/UnB.

Os candidatos também destacarão que os provimentos judiciais devem ser imparciais, proferidos sem qualquer interferência política, já que o motivo que embasou o grupo a se manifestar se deve ao fato da Comissão do Concurso da PC/AL, no dia 27 de fevereiro de 2013, ter procurado o Presidente do TJ demonstrando preocupação com as liminares concedidas por juízos de primeiro grau deferindo a continuidade da participação de candidatos no certame. A matéria foi divulgada no site do Tribunal de Justiça: http://www.tjal.jus.br/?pag=verNoticia&noticia=5970

Na oportunidade, os candidatos entregarão um Manifesto em que repudiam a postura antiética da comissão do concurso. O documento ressalta os fundamentos legais que motivaram os candidatos acionar o Poder Judiciário de Alagoas, bem como denuncia atos indicativos de fraude no certame. “É triste vivermos de suposições, no entanto, a conjugação de alguns fatores nos fazem presumir a possibilidade de algum intuito fraudulento a beneficiar 22 (vinte e dois) candidatos ao cargo de Delegado de Polícia, por exemplo, que, pelo critério do edital referente às melhores notas discursivas, não constariam na lista de convocação ao teste físico”, destaca o Manifesto.

O grupo, intitulado de “Em prol da Legalidade”, também aproveitará a reunião para cobrar das autoridades investigações sobre o caso. “Os fatores que impulsionam a ideia fraudulenta repousam na inicial postura adotada e noticiada pelo CESPE, aos candidatos e à imprensa alagoana, de considerar o critério da discursiva como o correto; após este fato, foi notória a demora na divulgação dos resultados, adiados diversas vezes pela banca examinadora, sem nenhum motivo plausível para tal; por fim, a já mencionada postura despreparada da comissão organizadora do concurso, ao nos remeter sempre ao CESPE como o “responsável” pelas decisões, justificativa absurdamente questionável, parcial e sujeita a investigações”, enfatiza o documento.

Por Assessoria

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