Câmara fria é solução no comércio de carnes em Santana, explica vereador Parlamentar visitou um dos mais recentes frigoríficos do interior na cidade de Arapiraca.

Gustavo Aquino / Assessoria Zé Vaz

15 Maio 2016 - 23:51


Vaz esteve no frigorífico em Arapiraca (Foto: Gustavo Aquino / Assessoria Zé Vaz)

Diante de tantas dúvidas e polêmicas envolvendo o abate e comércio de carnes em Santana do Ipanema, nos últimos dias, um dos vereadores da cidade foi em busca de respostas mais concretas e seguras. O parlamentar afirmou que a solução do momento para os trabalhadores é a instalação de uma câmara fria no município.

Zé Vaz esteve em Arapiraca e visitou a FrigoVale Alagoas. O empreendimento se apresenta como um dos frigoríficos do estado que traz segurança ambiental e sanitária. O parlamentar conversou com o diretor-executivo da indústria, Jaelson Gomes, por quem foi direcionado aos setores da empresa, a fim de que conhecesse todo o processo de tratamento da carne, desde o abatimento do animal até o produto final.

O que é a FrigoVale?

A empresa foi inaugurada em outubro do ano passado cujo empreendimento é resultado de Parceria-Público-Privada (PPP). Com investimentos na casa dos R$ 10 milhões, a FrigoVale tem capacidade de abater mais de 10 mil animais por mês dentre as espécies bovina, suína, caprina, ovina e bubalina.

“A FrigoVale tem como proposta levar uma carne limpa, segura e de qualidade aos alagoanos. Os investimentos feitos em mão-de-obra, tecnologia e pesquisa, fazem com que os produtos daqui se equiparem aos melhores do país”, disse Jaelson Gomes, reforçando que a indústria tem estrutura para atender a praticamente todo o Estado de Alagoas.

Em sua página do Facebook o vereador falou sobre o assunto. Veja abaixo:

Solução

E foi fazendo essa visita que Vaz identificou que a solução para Santana do Ipanema seria a construção de câmaras frias no município. “Eles [a FrigoVale] afirmaram que se a cidade tiver o câmara, os marchantes nem precisam buscar, já que o frigorífico é quem vai trazer o produto.

O vereador também frisou que além das câmaras frias, pode-se também investir em balcões refrigerados para o mercado. “Com o gado sendo abatido em Arapiraca, precisamos entender que a carne é da melhor qualidade, refrigerada, sem músculo e macia, pronta para o consumo”, falou ele, também lembrando que o intuito é evitar que a população adoeça.

Diante da chamada ‘crise financeira’ que o município passa, nossa reportagem questionou o vereador de onde poderiam surgir recursos para tais investimentos. “Olha, eu recebi a informação de que o matadouro público, mesmo quando funcionava naqueles moldes tinha uma despesa de cerca de R$ 26 mil. Isso daí pode ser o começo de uma solução”, alertou.

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