PRA QUEM GOSTA DE DAR DEDO…

Foto: Reprodução / Redes Sociais

Dizem os entendidos no assunto que estamos na era digital. Avançamos muito desde o jurássico período da datilografia. Foi justamente com eles, e através deles que conseguimos compor esta crônica, e me comunicar com você leitor numa linguagem verbal. Mas, também com os dedos, podemos nos comunicar numa linguagem não verbal.

Chamou-me atenção, esta semana, o meu amigo radialista Rânio Costa, no dia do seu aniversário, nas redes sociais ostentando largo sorriso e dois dedos em “V”. Não resisti e comentei: Caro amigo saiba que este seu gesto muitos significados possuem: “V” da vitória, Paz e Amor, Voto Válido, Descanse a língua aqui! É dois! Etc…

Daí, resolvi ir além da brincadeira, e pesquisar o real significado da origem dos dois dedos levantados. Muito tinha ainda a aprender. Lembrei-me das vezes que ouvi meus filhos ainda pequenos em exaltados momentos de discussãobdenunciar: “Pai ele (ou ela) está dando dedo!” E de pronto ouvirem: “Diga-lhe que você já tem dedos suficientes!” Ou simplesmente: -“Aceite!” O mesmo ocorrendo com outro órgão do corpo: A língua. [mas por enquanto falemos dos dedos!]

Consultei diversos sites. Muitos dizem as mesmas coisas, sobre os sinais não verbais que conseguimos emitir com os dedos, de modo que vou resumir num apanhado tudo que consegui captar. Começando por Jesus Cristo, numa iconográfica imagem mostrando dois dedos da destra, o indicador e o médio, logo a cima do ombro. “É inequivocamente mostrado como sendo levantada a mão para dar uma benção. O arranjo da mão é repetido pelo sacerdote quando abençoa os fiéis durante a Divina Liturgia. Isso tem um simbolismo próprio que se desenvolveu ao longo do tempo e vale a pena investigar. Fonte: fasbam.com”

“Uma pessoa do Reino Unido, Irlanda, Nova Zelândia, África do Sul ou Austrália ao mostrar dois dedos, com a palma da mão voltada para ela própria, trata-se de um insulto. É considerado um gesto ofensivo. A origem desrespeitosa deste gesto, remota à séculos. Como sinal de insulto não aparece até 1901. Significava uma garfo de dois dentes, usado para juntar feno, e é também uma poderosa arma de ataque. Fonte: comcorpx.info”

EMOJI COM DOIS DEDOS SIGNIFICADO: “É “V” de vitória, nada mais que isso. SIGNIFICADO DO SINAL DO “V” COM DOIS DEDOS ENQUADRANDO UM DOS OLHOS. “O sinal é feito segurando os dedos indicador e médio para formar um “V” deitado próximo ao olho. É símbolo satânico, representando assim um triangulo sobre o olho de Lúcifer. Também para representar Vulcano, antigo deus do fogo e da destruição. Os hippies americanos adaptaram o “v” da vitória no sinal de guerra para representar a paz. O “V” normal com dois dedos tornou-se famoso através do primeiro-ministro britânico, Winston Churchill, na segunda guerra mundial, usou como sinal de vitória na guerra. Uma linha de pesquisadores aponta que o sinal de duplo dedos representa o numeral romano cinco, um sinal da “Lei satânica dos Cinco”: oPentabarf. Fonte: todasasrepostas.pt

O QUE SIGNIFICA POR A LÍNGUA ENTRE OS DEDOS EM “V”? Conhecido como sinal para atrair boa sorte, quando se está torcendo para que algo dê certo. O gesto tem esse significado no Reino Unido e Estados Unidos. No Brasil e Vietnã, porém, é considerado como gesto obsceno. O SINAL COM TRÊS DEDOS PARA BAIXO? Surgido em 2014, esse gesto representou uma demonstração de desconfiança em relação ao regime militar. Os três dedos é também uma demonstração de agradecimento, admiração e despedida de alguém que se ama. Fonte: vocepergunta.com/library

A FRASE: DOIS DEDOS DE PROSA: “Vem de um costume nordestino de se ir tomar uma bebida no bar. Servidas em copos americanos, o freguês geralmente dizia: “Bote dois dedos.” Essa medida era tomada com os dedos: médio e indicador, juntos na horizontal, e rente ao copo de vidro. Dois dedos de prosa passou a significar a conversa de pé de balcão, um “bate papo rápido”. Fonte: dicionarioinformal.com.br”

NA LÍNGUA DE SINAIS DOIS DEDOS CRUZADOS [Indicador e Médio] Significa a letra “R” do alfabeto português, em Libras. Já no folclore brasileiro pode significar que alguém está necessitando mentirpra alguém, e o faz com eles escondido às costas. Fonte: brainly.com.br

Falando exclusivamente do dedo indicador apontado para frente, a imagem que me chega é a do “Tio Sam” na convocação aos jovens americanos para se alistarem nas forças armadas americanas: “I WANT YOU FOR U.S. ARMY”. Literalmente dizendo: “Eu quero você no Exército Americano.” Aorigem do “Tio Sam” é antiga, nasceu em 1813 com Samuel Wilson, membro do exército revolucionário da guerra de 1812. Sendo ele responsável pelo abate e guarda da carne da tropa, marcava os barris de alimentos com a sigla U.S. (de United States) os soldados passaram a referir-se a ele como “Uncle Sam” tio Sam. Fonte: tutoriart.com.br   

MÚSICA DO COMEÇO AO FIM DA VIDA: A o ler a crônica do meu amigo e confrade João Neto Félix Mendes: “Música na Veia, Na Vida e Além do Horizonte” no Blog apensocomgrifo.blogspot.com  Ele que também é membro da Academia Santanense de Letras (ASLCA) inspirou-me a complementar essa crônica com esse tema que jamais envelhece: a música. Nascemos e vivemos ouvindo música. Na pré-infância as músicas de ninar, na infância as músicas de roda. Com o advento da juventude eidade adulta apuramos nossos gostos e estilos musicais. Na velhice e morte estarão presentes com mais ênfase,e por motivos óbvios, as músicas sacras. As marchas que indubitavelmente farão parte da nossa vida: Marchinhas de carnaval, marcha da independência, marcha nupcial, e a marcha fúnebre.

 PRA ENCERRAR“INTERPRETAÇÕES” BEM BRASILEIRAS,DE MÚSICAS EM INGLÊS. Fonte: YoutubebyPhill& Bock

Grupo QUEEN: I WANT TO BREAK FREE (Eu quero ser livre) = COMPREI UM QUATI (Falcão)

Grupo EVE: GOT WHAT YOU NEED (Eu tenho o que você precisa) = AGARRA O GUAXINI

Grupo CORONA: THE RHYTHM OF THE NIGHT(O Ritmo da noite) = JESUS HUMILHA O SATANÁS

Grupo Jim Diamond: I II SHOULD HAVE KNOWN BETTER (EU devia ter pensado melhor) = AI AIAIAIAI CHAME O BOMBEIRO.

Grupo THE BEATLES: LET IT BE (Deixe estar) = LÊ GIBI (Zé Lezin).

MAIS JOÃO, DE CANTOR A PASSARINHO, A UMA BARRAGEM

Vista da barragem do João Gomes, em Santana do Ipanema (Foto: Lucas Malta / Alagoas na Net)

Depois da minha última crônica publicada, e isso eu até já previa. Lembrei-me de outras personalidades com o nome de João, que de uma forma ou de outra, passaram em algum momento em minha vida. João da professora Helena Braga, onde andará? Também o saudoso João José, que jogava no Ipiranga. O juiz de direito, professor e diretor do Ginásio Santana dr. João Yoyô Filho. João “Macaco”, primo de João de Deus, filho de dona Glorinha Carvalho, nossa vizinha da Praça do Monumento. Seu João da Toca, vindo de Jacaré dos Homens que tentou mudar o nome da Toca do Pato pra Toca do Jacaré, mas não funcionou. Seu João Tertuliano de Aquino da casa de peças automotivas, do episódio em que passei por mendigo [já contei aqui].  Seu João da usina de algodão do bairro Camoxinga, na entrada da Rua Delmiro Gouveia aqui em Santana.

Interessante é que, dada à popularidade do nome acaba se fazendo necessário associar o primeiro nome de qualquer João, a uma referência que o personalize, que o identifique dos demais. Senão acaba ele se perdendo na multidão de homônimos.

Um fato curioso da minha infância com relação a esse nome. O saudoso professor Alberto Agra, proprietário da farmácia Vera Cruz, era compadre dos meus pais, padrinho do escritor Fernando Soares Campos, meu irmão. Colocou o nome de João em um dos seus filhos. E só me chamava de João! Quisera eu, ter tido a felicidade de ser batizado como nome do meu pai. E aí, discriminação não teria nenhuma. Como a sofrida por João Batista, por não haver ninguém na família com esse nome foi recriminado pelos parentes: “Ele se chamará João. Evangelho de São Lucas 1:60”.

A literatura infantil está cheia deles: João Grilo, João e o Pé de Feijão, João e Maria. Também a literatura Nacional contemporânea, nosso contista maior, escritor Breno Accioly [1921-1966], temcom esse nome uma das suas maiores obras: “JOÃO URSO, Rio de Janeiro: Edições EPASA, 1944, Prêmio Coelho Neto, prêmio Afonso Arinos e Prêmio Graça Aranha, com prefácio de José Lins do Rêgo.” Fonte: historiadealagoas.com.br”

“JOÃO VALENTÃO É brigão/ Pra dar bofetão/ Não presta atenção e nem pensa na vida/ A todos João intimida/ Faz coisas que até Deus duvida/ Mas tem seus momento na vida…”É uma das obras-primas de [Dorival] Caymmi. Fez grande sucesso no ano de lançamento, 1953, sendo uma das mais tocadas nas rádios. A canção foi inspirada no pescador baiano “Carapeba”, que o compositor conhecia. Ele tinha corpo atlético, era bom de briga e contador de histórias. Por isso Caymmi demonstra na música, essa dupla faceta na personalidade do protagonista.  A melodia tem duas partes, a primeira é agitada pra mostrar o lado briguento  de João. Já a segunda parte é suave e harmônica, demonstrando os momentos de paz do valentão. Contam que a música demorou 9 anos pra ficar pronta. E que Caymmi só se deu por satisfeito quando chegou aos versos: “E assim adormece esse homem que nunca precisa dormir pra sonhar, porque não há sonho mais lindo do que sua terra não há. Fonte: cantodampb.com”

GARRINCHA E OS “JOÕES” No meio esportivo, ainda na década de 50, surgiua história que o jogador Garrincha [consagrou-se pelo clube carioca Botafogo Futebol e Regatas] chamava seus adversários, especialmente aos que driblava de “Joões”. “Isso foi uma invenção do (jornalista) Sandro Moreyra que era nosso amigo, e amigo do Garrincha também. O Sandro queria mostra que o Garrincha não estava preocupado com o marcador. Mas isso acabou trazendo muitos problemas para o Garrincha. O adversário lia no jornal o termo “João” e entrava em campo querendo mata-lo, para provar que não era nenhum “João”. Eu perguntei para vários companheiros do Garrincha no Botafogo, e em outros clubes. Ninguém nunca ouviu o Garrincha  chamar um adversário de “João”. By escritor Ruy Castro, autor do Livro “Estrela Solitária” em entrevista concedida. Fonte: esportv.com”

JOÃO GOMES “João Fernando Gomes Valério, ou apenas “João Gomes”, tornou-se um dos cantores favoritos do Brasil, e há pouco tempo, o garoto de apenas 19 anos, natural de Serrita, Município do sertão pernambucano, cantava no coral da igreja. Como cantor tem como referência grandes vozes da música brasileira como Cartola e Belchior. Fonte: palcomp3.com.br”

Acredite se quiser!  Tem muita gente nova, entre meus alunos, por exemplo, achando que a barragem do “João Gomes”, construída na atual administração da prefeita Cristiane Bulhões, aqui em Santana do Ipanema, teria sido assim denominada em alusão a esse cantor pernambucano! Curiosidade aguçada, quis eu saber a que personalidade é realmente atribuída o nome do riacho, da barragem, e claro acabou também dando nome a ponte sobre a rodovia AL-101 entre Santana e Olho D’Água das Flores. De acordo com meu amigo, escritor, pesquisador autodidata, historiador Clerisvaldo B Chagas [ele já citou isso em uma crônica sua] o nome João Gomes seria nome popular de uma planta [nome científico: Talinumpaniculatum] com diversas propriedades medicinais. Está esclarecido.

JOÃO DE BARRO [nome científico: Furnariusrufus]é nome de pássaro, uma ave canora, assim denominada porque constroem sua morada utilizando justamente argila, tirada dos barreiros do nosso sertão.

PIADAS [VELHAS E SEM GRAÇA] ENVOLVENDO NOMES PRÓPRIOS

ZÉ LEZIN

-Vou botar o nome do meu filho deÉ Feijão!

-Oxente! Tá louco!

-E não tem É Milho?

Meu filho vai se chamar Arquibancada do Palmeiras!

-Tá Maluco!

-Ôxe! E não tem, Geral do Santos?

OS TRAPALHÕES

Dizia Didi que seu nome completo era: Didi Mocó NavalginaMufumo. Mufumo do meu pai, Navalgina de minha mãe!

SAUDOSO CORONÉ LUDUGERO NUM DISCO DA DÉCADA DE 70

-Filomena, nosso filho vai se chamar: João Tronqulino Coronha!

-Oxente!  “Coroné” mas esse nome é muito feio!

-Pior é o nome do dono do cartório Atropi! Tá lá na placa: TABÉ LIÃO!

28 jun

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SOBRE JOÕES, FOGUEIRA E BANDIDO

Foto: Reprodução

Ao ler a poesia: “Noite de São João” do escritor santanense José Geraldo W. Marques, membro, assim como eu, da Academia Santanense de Letras Ciências e Artes (ASLCA) nasceu-me uma vontade imensa de escrever algo sobre festas juninas. Daí, resolvi compor nesta madrugada, esta crônica.

Pessoas com o nome de João na minha vida estiveram sempre presentes. A começar pelo meu saudoso pai João Soares Campos, que fazia questão de acender, toda noite de São João uma fogueira. Creio que pelo fato de ser este o santo de sua devoção. Outros Joões nos dias atuais fazem parte do meu cotidiano, a exemplo dos confrades João do Mato, João Neto Félix Mendes. O catedrático professor João TNA, primogênito do saudoso professor Alberto Agra Nepomuceno, João Carnaúba (popular João Pênis); o ilustríssimo causídico dr. João Soares Neto, xará de outro João, que já não se encontra mais entre: João Quém-Quém. Bem como, o saudoso amigo João da Toca que tinha o apelido de João “Carrinho”.

“A forma plural de João é Joões. O substantivo João é um nome masculino, de origem no hebraico “Johanan” que significa graça divina. O natural é que a palavra João formasse o plural “Joães”, já que na sua origem está o Latim “Johannes”. João no entanto segue a forma comum de formação do plural no português que é a substituição da terminação: “ão” pela terminação: “ões”. Isso se aplica à maioria das palavras oxítonas e não monossilábicas terminadas em “ão”. Fonte: escrevendocerto.com”

Sobre a prática de acender fogueiras na noite de São João reza a lenda que teria sido uma forma de Santa Isabel avisar a sua prima, Nossa Senhora Maria Santíssima, que João Batista havia nascido. Foi numa homília do meu amigo, e diretor espiritual, padre Aduato Vieira de quando esteve à frente da paróquia de Senhora Santana que fiquei sabendo: isso realmente não passa de uma lenda. Pois seria praticamente impossível Nossa Senhora ver uma fogueira acesa à mais de 50 quilômetros de distância no vilarejo de Ein Karen onde Santa Isabel se encontrava.

“EinKarem significa literalmente “Vila da Paixão”;“Vila do Amor”; separado da introdução pronominal “Ein” “Kerem” significa: “Pura, casta” Fonte: vários sites consultados com impressões do cronista”“EinKarem é o vilarejo localizado nas proximidades de Jerusalém, onde João Batista nasceu e passou toda sua infância. Segundo o Evangelho de São Lucas, após a Anunciação em Nazaré, Maria foi visitar sua prima Isabel em Karen. “Ambas estavam grávidas, e o bebê estremeceu de alegria em seu seio ao ouvir a saudação de Maria. Lucas: 1,44”

ORIGEM DA PALAVRA MELIANTE Mudando o assunto: É comum no noticiário policial, ouvirmos as autoridades policiais referir-se ao criminoso usando este termo. Curiosidade aguçada. Eis:

“A palavra “Meliante vem do Espanhol “Maleante”, que significa uma pessoa que faz o mal, ou coisas ruins, prejudicando os outros. Vem do verbo “Malear” que significa “Estragar” ou danificar alguma coisa ou pessoa. Significa ainda se corromper, tornar-se uma pessoa corrompida ou praticante de atividades corruptas. Do radical Latino“Malo” que significa “Mau”, ruim ou errado. Ao passar para o português o “Maleante” transformou-se em “Meleante”. Fonte: dicionarioetimologico.com.br”

UM POUCO DE (PÉSSIMO) HUMOR PRA ENCERRAR:

FRASES CHULAS DITAS POR GENTE CULTA. COMO FICARIA?

VOCÊ SÓ TEM TITICA DE GALINHA NA CABEÇA! = Vossa senhoria! Só tensExcrementos de Galináceos em Vossa Massa Encefálica!

PÁRA DE ME ENCHER O SACO! = Faça-me o favor de não importunar-me a Bolsa Escrotal!

PUTA QUE O PARIU! = Rameira que o Concebestes!

FÍ DA PESTE CAGADO DE SORTE! = Filho da Epidemia defecado de bons presságios!

VAI SE LASCAR! =Siga, até abrir-se em Fendas!

NÃO VALE O QUE O GATO ENTERRA! = Não tens o valor do que o Felino Expele através do Ânus!

FILHO DA PUTA! = Nascido de uma Meretriz!

VÁ À MERDA! =Faça o favor, de dirigir-se aos Dejetos Humanos!

DANÇAR, DANÇAR, DANÇAR

Foto: Ilustração

Nesta madrugada de domingo resolvi por à termo mais esta crônica. Aliás, já vinha-me martelando a mente a vários dias. Confesso que passei a madrugada do sábado para domingo dançando, no salão improvisado da quadra poliesportiva da AABB de Santana do Ipanema, ao som do forró gostoso de grandes amigos: Christiano Oliveira e Banda, e Givaldo Campos, participação de Júnior Boy, que abrilhantaram as festas juninas do ECC (Grupo católico da paróquia de Senhora Santana).

Daí, brotou-me no âmago a pergunta: Por que gostamos de dançar? Inquietou-me o espírito tal questionamento. Do prazer proporcionado pela dança. O porquê de sairmos de nossas casas, e nos dirigirmos aos salões de festa, e passarmos horas a bailar, envolvidos pela música, numa troca harmoniosa de sentimento, cumplicidade, entrega, e identidade com as pessoas com as quais dançamos. E de como isso sempre fez parte de nossa cultura. Os bailes de formatura, um marco, na vida e na história de tantos de nós. Os bailes de época, como as festas de debutantes, de datas cívicas, de clubes de serviço, de festivais, de padroeiro e de final de ano.

Por outro lado, fico a observar como nossos jovens estudantes. De como são, e estão tão inteirados desse requisito no ambiente escolar. Como educador, percebo o quão este item é valorado, por eles alunos(as).  E de perceber certa apatia pelos demais componentes curriculares. Observo vigorar entre eles, certo desinteresse pelos conteúdos disciplinares e interdisciplinares. Isso por parte da maioria, em detrimento das demais artes. Pode até ser um julgamento injusto, exagerado até. Desculpem-nos pois se exagero, é apenas um julgamento.

Antigamente, referindo-me ao meu tempo de estudante, cerca de quatro décadas atrás, era comum nos espelharmos nos bem sucedidos profissionais de nossa sociedade, fosse engenheiro, médico, advogado, juiz de direito, padre, professor, policial, bombeiro, bancário comerciante.  Até por influência familiar éramos influenvciados a seguir tais exemplos.. Estudávamos com afinco com o propósito de alcançarmos uma profissão que nos garantisse sustentabilidade e status social. Hoje em dia, se perguntarmos para a maioria dos nossos jovens, poucos se aventurarão a dizer que gostariam de ter uma dessas profissões. A preferência de realização profissional da maioria recairia sobre aqueles que conquistam fama nas redes sociais: influencers, didjêis, youtubers etc. Especialmente estes que criam algum tipo de danças e performances que “bobam” nas redes sociais.

DANÇA: DE ONDE VEM ESTA PALAVRA? “Deriva do vocábulo francês “danse”, procedente do germânico  “dintjan”  que se refere ao movimento de um lado ao outro, como ocorre nesta prática. A origem alemã desta palavra pode ser explicada pelos povos germânicos que reintroduziram as danças  após serem proibidos pelo cristianismo. Dança é expressão cultural que promove a interação e a comunicação. Em sua ânsia de expressar e manifestar o que estava acontecendo através de emoções e de seu espírito, o homem a utilizou como uma cartase efetiva. As pinturas rupestres, que são os desenhos  deixados pelos pré-históricos  como selo de sua passagem pela terra, nas cavernas e rochas, demonstram a influência que a dança exerceu entre eles. A dança marcava o nascimento de alguém, o início de uma guerra, a prática agrícola e a concepção, acontecimentos que usualmente utilizavam a dança como ritual e até mesmo como amuleto da sorte para ter um bom final. Poderíamos acrescentar nos dias atuais, melhorar e restabelecer a saúde, emanada das exigências e o estresse que impera nos últimos anos. Assim ao comprovar os inúmeros benefícios que traz a saúde, os médicos começaram a recomendar cada vez mais sua prática aos pacientes que precisam alongar e relaxar de suas tensões diárias. Fonte: etimologiadapalavra.com.br”

DANÇAR, DE ONDE VEM O VERBO? “A palavra e o verbo correspondente “dançar” escreviam-se com “ç” na Idade Média. Apesar de atualmente se escrever “danse” e “danser” em francês, a forma verbal “dancier”, do francês antigo tinha “c” que se converteu em “ç” ao passar pro português e o castelhano (neste último caso, hoje, se escreve “danza”). A origem do francês “dancier” encontra-se num verbo germânico como forma hipotética “dansjan”, variante do antigo alto-alemão “dansôn” ou “dinsan” como significado de “puxar”, “esticar”, “estender”. Fonte: cyberduvida.iscte.pt”

UM POUCO DE HUMOR PRA ENCERRAR

FRASES, QUE QUEM TEM MENOS DE 20 ANOS NÃO ENTENDERIA (PARTE 2)

DESTA VEZ COM TRADUÇÃO:

EMPRENHAR PELOS OUVIDOS = Dar valor a fofocas, fuxicos.

ESSE FALA MAIS QUE O HOMEM DA COBRA! = Alusão às pessoas que falam demais.

PARECE QUE BEBEU ÁGUA DE CHOCALHO! = Também refere-se à pessoa faladeira.

ESTÁ DE PICHILINGA = O cabra que a mulher acabou de ter um filho.

TÁ BRÔCO, OU BRÔCA. = Quando, pela idade avançada, se vai ficando esquecido.

NO DIA DE SÃO NUNCA DE MEIO DIA PRA TARDE. = Algo difícil de acontecer.

QU DIABO É NOVE QUE DEZ NUM CHEGA? = Espanto admiração por algo inusitado.

Além de Jerusalém, veja cidades importantes na vida de Jesus

Neste domingo chamado “Domingo de Ramos” inicia-se a Semana Santa. Jesus, aclamado pelo povo, entra em Jerusalém montado num jumentinho. Aqui na internet encontrei um site [familiacrista.paulus.pt] que cita sete cidades, as mais importantes na vida de Jesus. Sob a óptica de interesse lexical e neologístico, destacaremos algumas delas.

JERUSALÉM, fundada pelo rei Davi, fez do templo o centro da cidade, construindo-o no exato lugar onde Abraão tomou o cordeiro para o sacrifício em vez de Isaac. Daí provém, como explica Étienne Dahler, o significado do nome da cidade: YEROU = Deus providencia, e SALEM= Paz. Cidade santa, situada no alto de uma montanha. Sendo por isso dito nos evangelho “Subiram a Jerusalém” e “desceram a Jericó”. Ela [Jerusalém] é para nós cristãos, o lugar onde Jesus viveu os momentos mais dramáticos da sua vida, desde o anúncio do reino, a sua entrada triunfal na derradeira semana que culminou com Sua condenação e morte à sua gloriosa ressurreição e ascensão aos céus. Será dali que os discípulos, após Pentecostes sairão a anunciar o Evangelho.”

Durante algum tempo, alimentei a ideia que o nome da cidade de Jericó e “jerico”, um dos apelidos do jegue, tivessem algo em comum, devido ao evento deste domingo. Tal hipótese acaba de ser descartada, ao ler sobre outra cidade importante na vida de Cristo aqui na terra.

JERICÓ, Localizada a 300 metros abaixo do nível do mar. Uma das grandes cidades da história da humanidade, com milhares de anos. Desde o tempo de Salomão, conhecida como o “Jardim de Jerusalém” inspirou o autor sagrado para descrever o Jardim do Éden no livro de Gênesis. Aqui ocorreram três episódios marcantes para Jesus, nas suas periferias ocorreu o seu batismo as margens do Jordão, foi nesta cidade que o cego Bartimeu suplicou e foi atendido. E por fim aqui Zaqueu, o cobrador de impostos mudou sua vida depois de Jesus o ter chamado e visitado.”

Luiz Gonzaga o “Rei do Baião” em parceria com José Clementino em 1967, criou a música: “Apologia ao Jumento” que o enaltece. Ajuntando alguns dos apelidos que a cultura popular criou para este “nosso irmão”: “O homem só presta pra botar apelido no jumento/ O pobrezinho tem apelido que não acaba mais/ Babau, Gangão, Breguesso/ Fofa-Chão, Imagem do Cão, Musgueiro, Corneteiro/ Seresteiro, Sineiro, Relógio… Porque dá a hora certa no sertão/ Tudo isso é apelido que o jumento tem: Astronauta, Professor/Estudante/Advogado das Besta/ É chamado de Estudante porque quando o estudante não sabe a lição na escola, o professor grita logo: Você não sabe porque você é um jumento/ O estudante pra se vingar botou o apelido do jumento de Professor/ Porque ensina a ler de graça…”

BELÉM da Judeia, fica a poucos quilômetros a sul de Jerusalém. Este é o lugar onde a morte dá vida, onde a esperança triunfa do sofrimento, onde o amor é mais forte  que a dor. Foi aqui que faleceu Raquel, a mulher de Abraão, ao dar à luz Behjamem. Séculos mais tarde, foi o nascimento do rei David. E foi, claro, o lugar onde Jesus nasceu. José, seu pai adotivo, era natural de Belém, por isso veio com Maria, sua esposa grávida, para esta terra, a fim de se recensearem. Ali ela deu à luz numa gruta que ainda hoje é venerada e lugar de peregrinação. Depois disso não há mais registro de que Jesus tenha voltado a Belém.”

Lá pelos idos de 1998 fiz uma poesia intitulada: “Alagoas e a Terra Santa” comparando nossa terra com a de Jesus. Uma vez que temos aqui, Belém, Mar Vermelho. Em Maceió Canaã. Aqui no sertão tem São José da Tapera e Sant’Ana, o pai de criação e a avó de Nosso Senhor Jesus Cristo.

NAZARÉ Aldeia onde Jesus cresceu e viveu a maior parte de sua vida. Está situada na região da Galileia, a norte de Jerusalém.   No tempo de Jesus Nazaré não  teria mais de 20 casas e  cerca de 200 pessoas. Era mal vista pelos judeus por habitar grande número de pagãos. De tal modo que quando os judeus tratavam Jesus por “nazareno” era de forma negativa. Quando falam de Jesus a Natanael, futuro discípulo ele ironicamente vai dizer: “Mas de Nazaré por acaso pode vir coisa boa? Contradizendo tudo veio.””    

CAFARNAUM Significa literalmente “Cidade de Nahum”, um profeta marcante daquela região. Foi a partir daqui que Jesus regeu toda sua vida missionária, tendo como sede a casa de Simão Pedro, às margens do Mar da Galileia, também chamdo mar de Tiberíades. Ali os discípulos de Jesus acabaram tão rejeitados que o mestre vai dizer: “E tu Cafarnaum, porventura serás exaltada até o céu? É até o inferno que serás precipitada. (Lc 10,15).” Texto: Paulo Paiva”

UM POUCO DE HUMOR (NESSE INÍCIO DE SEMANA SANTA)

Na semana Santa da década de 70 e início de 80. Era comum:

Antes de Jejuar, o matuto se precavia, comprava uma melancia, cinco rosário de coco Ouricuri, massa de tapioca, uma jaca, tudo pra primeira refeição do dia;

No Sábado de Aleluia havia uma tradição que até hoje não entendo: roubar galinhas de madrugada;

Também no Sábado de Aleluia havia a tradição de agourar os velhos: com uma matraca, os jovens iam de madrugada, “chorar” na porta daqueles que já estavam mais pra lá do que pra cá;

No Sábado de Aleluia não podia bater, em criança malcriada, porém podia “encarcar”. Que era, tipo, dar uns cascudos na cabeça.

No sábado de Aleluia era dia da “Malhação do Juda”. Bater de cacete até destruir, um boneco feito de saco com recheio de capim;

Na sexta-feira santa não era permitido: ouvir rádio, assistir televisão, tomar banho, varrer a casa, pentear os cabelos, namorar, fazer sexo, barbear-se, beber bebida alcoólica, dançar, etc. Sob o risco de ser chamado(a) de Juda.

FELIZ ANIVERSÁRIO! PARABÉNS PRA VOCÊ! Minha querida filha ADLA JULIANA que completou idade nova neste Domingo de Ramos!

O que ela disse mesmo?

Foto: Dean Moriarty / Pixabay

Coisas do mundo da comunicação, é por onde vagueiam nossas crônicas. Bateu-me uma curiosidade pra saber o que diz àquela moça nas mensagens de áudio bem rápidas, gravadas nos aparelhos eletrônicos importados, quando são iniciados ou reiniciados. Deu trabalho, e quase chegamos lá.

As mensagens são chamadas de: “Talkback” é um recurso de acessibilidade que ajuda pessoas com deficiência visual a selecionarem as opções presentes em menus do smartphone. Um suporte de voz para quem tem baixa ou perda total de visão, fala em voz alta (como um assistente pessoal). Fonte: tecnoblog.net” [O site ensina como melhor utilizar, e mesmo desativar, este recurso do seu aparelho]

A nossa pergunta título, especificamente não foi respondida. Eu queria mesmo era saber o que ela diz, e em que idioma? Outro site [softlivre.pt] sugere quase vinte frases que a pessoa poderia estar dizendo. Transcrevemos três delas: “Arraste um dedo explore a tela e ouça o que está sendo tocado.”; “Deslize para a direita, ou para baixo, usando um dedo.”; “Deslize a direita e depois para baixo: abrir as notificações”

E AS LIGAÇÕES MISTERIOSAS? De pessoas que desligam na sua cara? “A maior parte das ligações insistentes recebidas diariamente são de empresas de telemarketing. Estão utilizando um sistema automático que liga sozinho para várias pessoas ao mesmo tempo. O sistema dispara o dobro de chamadas, mesmo quando todos os operadores ainda estão falando com outros clientes. Em 2019 a Anatel garantiu a possibilidade de cancelamento das operadoras de telefonia móvel, um sistema próprio de bloqueio de telemarketing, o “Não me Perturbe”. O cadastro contra ligações indesejadas é gratuito, tem abrangência nacional, e mira as empresas de telefonia, Tv por assinatura e internet. Fonte: blastnews.com e oul.com” 

Os APLAUSOS, COMO SURGIRAM? “O ato de bater as palmas das mãos em sinal de aprovação tem origem desconhecida, mas existe há pelo menos 3.000 anos. Nessa época, o gesto era essencialmente religioso, popularizado em rituais pagãos. Como uma espécie de barulho destinado a chamar a atenção dos deuses. No teatro clássico grego, tornou-se então, a forma pela qual os artistas pediam à plateia que invocasse os espíritos protetores das artes. Nos séculos XVIII e XIX, quase todos os teatros de Paris contratavam pessoas que tinham uma única função na plateia: aplaudir. O truque continua utilizado até hoje pelas emissoras de TV, especialmente. Fonte: Leia mais em: super.abril.com.br/mundo-estranho/qual-a-origem-do-aplauso”

“Já não temos mais o Dia da Mentira como antigamente – Comentei nas redes sociais – E arrematei: Ou baniram, ou banalizaram a mentira. Prefiro acreditar na segunda hipótese.” Ninguém vê mais crianças e jovens animarem-se para fazer alguém cair numa inocente mentira. Ainda bem, pois  é ele o demônio, o pai da mentira. Na nossa infância, dos anos 70 dois ditados populares denunciavam a mentira e o mentiroso: “É mais fácil pegar um mentiroso que a um coxo.”; “Mentira tem pernas curtas.” 

“As palavras “Coxo” e “Cocho” existem na Língua portuguesa, ambas estão corretas. Embora com significados diferentes. Coxo é sinônimo de Manco, e Cocho se refere a vasilha.

“O DIA DA MENTIRA é comemorado em 1º de abril, quando as pessoas se divertem pregando peças e fazendo pegadinhas umas com as outras. A ORIGEM: Tudo começou em 1544, na França, o rei Carlos IV ordenou que o ano novo passaria a ser comemorado no dia 1º de janeiro. Alguns franceses não seguiram a nova lei. Os que seguiram a lei passaram a caçoar dos “conservadores” e ridicularizá-los, com pegadinhas nessa data. Daí nasceu o dia “Poisson d’avril” que significa “Peixe de Abril”. Nos países falantes da língua inglesa, esse dia passou a ser conhecido como “April Fool’Day” literalmente “Dia dos Tolos-Abril”. No Brasil esse costume começou em Minas Gerais, no ano de 1828, quando no dia 1º de Abril um folheto chamado “A Mentira” divulgava a morte de D. Pedro, o que seria desmentido logo no dia seguinte. Fonte: significados.com.br”

“Lexicalmente, a palavra “Fake” é considerada nova no nosso vocabulário. Segundo o dicionário Merriam-Webster, apontado como o maior e mais completo dicionário de língua inglesa do mundo desde 1828, a origem da palavra aconteceu durante o período da Inglaterra do século XIX. Muito antes da disseminação digital dessas falsas notícias, os meios de comunicação como o jornalismo impresso, rádio e televisão, já eram impactados com esse tipo de sensacionalismo. Com o surgimento de campanhas publicitárias e das mídias sociais online, o quadro só piorou. Fonte: mundoeeducacao.uol.com.br”

UM POUCO DE HUMOR

CONVERSA DE PESCADOR 

-Pesquei um Lambari de 30 quilos, compadre!

-Eu também pesquei.

-Pescou o que compadre? 

-Um lampião aceso.

-Ôxente! Um lampião aceso! Não tá exagerando compadre?

-Você diminui o peso do Lambari, e eu apago o lampião.

JOÃOZINHO

A professora sabatinando a turma:

-Joãozinho quantos ovos a galinha põe por dia?

-Não sei professora.

-Aha! Te peguei!

-Então diga: quantas tetas tem uma porca?

-Sei não…

-A senhora me pegou pelos ovos, e eu lhe peguei pelas tetas.

O saldo disso: 5 dias de suspensão.

TRÊS TURISTAS CONVERSAVAM

-Na minha terra o frio é tanto, que lá se dorme dentro da geladeira.

-Na minha terra faz tanto frio, que a gente mija cubos de gelo.

-Frio faz na minha terra! As pessoas conversam. Aí, é preciso colocar as palavras no fogo pra entender o que o outro disse.

Como assim, gasolina?

Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil

Ela sempre esteve na lista dos gêneros de algum tipo de necessidade, na vida do homem moderno. Creio que desde a revolução industrial passou a influir nos índices de preço de tudo que se comercializa. Afinal há no mundo capitalista um ditado que diz: “Tudo é transportado, portanto tudo aumenta, se a gasolina aumentar de preço.”

Fomos à busca da origem deste vocábulo, com algumas lembranças das aulas de química na universidade, quando estudávamos ciência biológica. Lá aprendemos que os termos têm radical. Onde são agregados sufixos e/ou prefixos. “Sec-buteno, Butil, Butanol. Um estalo provocou-me o questionamento: haveria alguma relação disso, com o sufixo: “ina” adicionado a alguns termos como: gasolina, cajuína, guaravina, vaselina, cocaína?

“A palavra gasolina foi usada pela primeira vez como uma marca do novo destilado de petróleo no final de 1800 (não era considerado um combustível naquele momento) um fato pouco conhecido é que ela foi inicialmente utilizada como medicamento tópico para livrar pessoas de piolhos.

Inicialmente a gasolina foi na verdade uma marca, da mesma forma que a Vaselina é uma marca de produto. E enquanto a palavra “Gasolina” nunca tenha sido registrada como marca, não é realmente um gás (não no sentido da química) uma vez que seu estado natural é líquido e não um vapor. O gás Metano (gás natural)  é um gás de verdade sem nenhum líquido envolvido. No entanto a palavra “Gasolina” se tornou sinônimo de combustível e passou a fazer parte do nosso vocabulário. Até o dia em que for substituída por algum combustível alternativo, mais barato e mais benéfico para o meio ambiente. FONTE: manutencaoesuplementos.com.br

Lá do passado duas palavras mais vieram brincar na nuvem das minhas lembranças: GÁS-ÓLEO E QUEROSENE. Que impôs a dúvida QUEROSENE ou QUEROZENE? Vamos por parte:

A palavra “GÁS” vem do grego “Khaos” que queria dizer “abismo, vazio, vasto, o que se abre largamente” veio do Indo-Europeu: “Gheu”, “abrir”. Palavra usada na primeira versão latina da bíblia para nomear o vazio que existia antes da criação. O químico holandês Van Helmont usaria o termo “gás” para descrever o vapor d’água. FONTE: origemdapalavra.com.br

ÓLEO: do grego “élaion”, pelo Latim: “Oleum”, designando primeiramente o azeite de oliva, fruto da oliveira cuja variante árabe “az-zayt”, “azeite”, veio a tornar-se preferencial. Óleo designou, desde a origem, essência para perfurmar o corpo e ambientes. Vem da antiguidade o hábito das pessoas se purificarem com óleo  antes de ocasiões especiais. FONTE: hridiomas.com.br

QUEROSENE: O nome querosene surgiu a partir da combinação dos nomes “cera” [do grego “kéros”] e “óleo” [do grego “élaion”] “Keroselai”, “Keroselene”,  logo em seguida “Kerosene”. Em 1840 tornou-se uma inovação como combustível para lâmpadas. Em substituição ao óleo de baleia e azeite. FONTE: infoescola.com.br

Esta semana fui convidado por uma professora para dar uma palestra sobre a Campanha da Fraternidade deste ano de 2022, cujo tema é a educação. Será em uma escola municipal. Preciso preparar-me: Tema: Fraternidade e Educação; Lema: “Fala com Sabedoria, ensina com amor (Pr 31,26)” [Pr é do livro de Provérbios]. De acordo com o site da CNBB esta é a terceira vez que a igreja do Brasil vai aprofundar o tema Educação na Campanha. A reflexão será impulsionada pelo impacto Educativo Global, convocado pelo papa Francisco.

UM POUCO DE HUMOR [Do Watsapp] PARA ENCERRAR

UM MINUTO DE CULTURA INÚTIL: “Na zona rural de Ibimirm-Região do Moxotó-PE. O Solo pedregoso é chamado de “Ranha”; já a vegetação abundante é a  “Caatinga”. Portanto: “Aonde a Ranha abunda; abunda a Caatinga”.

“Respeite o CICLISTA. Em breve você poderá ser MAIS UM.”

“Fui consultar o Banco Central pra ver se havia algum dinheiro “esquecido”. Apareceu um guarda-chuva velho, que esqueci no Bamerindus em 1986.”

Guerra, paz e vodka

Foto: WikiImages / Pixabay

Um professor de matemática, amigo meu, disse-me por estes dias, haver grande probabilidade de ocorrer à terceira guerra mundial. Tal afirmativa vinda de uma mente (fria e) calculista fez-me quedar perplexo. Seria mesmo possível vivermos, enquanto humanidade, novamente uma realidade tão brutal, tão cruel?

Preferi fugir. Refugiar-me no mundo das palavras. Um primeiro questionamento: Por que a palavra “guerra” (em português) é tão diferente de “war” (guerra em inglês)? 

“A palavra Guerra vem do germânico “Werra” que inicialmente não era atribuída ao conflito sangrento, mas algo relacionado a discordância, como por exemplo, algo originado de uma discussão verbal, que poderia no máximo, terminar num duelo. Atualmente o termo está relacionado  à luta armada entre nações, diferentes etnias, partidos de uma mesma nação que guerreiam por motivos territoriais, econômicos e ideológicos. Guerra se refere também a arte e a burocracia militar.  FONTE: By professora Deise Maria Antonio Sabbag site: jornal.usp.br”

Como vimos, a origem vem nos mostrar que não são tão diferentes assim. Quanto à palavra “Paz” (português), muito se assemelha a mesma, escrita em outros idiomas: “PAIX = Francês; PACE = Italiano; PAZ = Espanhol; PAX = Latim; ELPNUM = Grego; MNP = Russo; MNP = Ucraniano. FONTE: translate-into.com” 

Vieram-me por esses dias, lembranças da década de 70, quando vivíamos o tempo da “Guerra fria”, entre os blocos dos países comunistas(socialistas) e capitalistas. Toda a classe de artistas, escritores e intelectuais da época foi muito influenciada pelo que vivíamos naquele momento. Muito nos marcaria o poema do cantor e compositor Vinícius de Moraes “A Rosa de Hiroshima”, uma forma de protesto contra as explosões de bombas atômicas, sobre as cidades de Hiroshima e Nagasaki, no Japão, durante a segunda guerra mundial. A composição foi criada em 1946, é parte de uma Antologia Poética. Em 1973 os versos foram musicados na voz de Ney Matogrosso da banda “Secos e Molhados”. “A Rosa de Hiroshima:  Pensem nas crianças mudas telepáticas/ Pensem nas meninas cegas inexatas/ Pensem nas mulheres rotas alteradas/ Pensem nas feridas como rosas cálidas/ Mas não se esqueçam da rosa, rosa de Hiroshima/ A rosa hereditária, rosa radioativa/ Estúpida e inválida A Rosa com cirrose/ A antirosa atômica/ Sem cor sem perfume/ Sem rosa sem nada. FONTE: culturagenial.com”

Em 1979, escrevi uma poesia intitulada O Homem, A Bomba, inclusive já publiquei no meu blog [fabiosoarescampos.blogspot.com] em 04/09/2021. Diz assim: “Ele tem pesadelos/ Ela dorme/ Ele odeia/ Ela é paciente/ Ele ignora seu temor/ Ela brilha/ Ele explode, eleva-se, mata/ ela fica… Fica na história. 16/04/1979.” Em 19/10/1979 compus uma outra poesia intitulada “Pombinha Branca em que digo assim: “Cá estou… Nessa gravura de um belo exuberante(…) Todos estão além. e há Frieden! Lipavn! F’ft! Paix! Peace! Pace! Paz…” Hoje pergunto-me intrigado, onde fui encontrar a palavra Paz em tantos idiomas diferentes, se não existia ainda o Google?

Voltando ao meu amigo, professor de matemática, à respeito da Rússia, país ao qual tem ele estudado, disse-me que a palavra “Vodka” significa “Água”.  Isso nos incitaria à pesquisa:

“A palavra “Vodka” que em russo é sempre no feminino. Tem a mesma raiz de água “Voda”. O termo foi consolidado entre os séculos XIV e XV, e foi mudando de direção com o tempo. O primeiro significado autônomo que se tinha era “vinho”. Porém no século XIX e XX foi usado pela primeira vez para designar bebida alcoólica de graduação forte, produzida pela fermentação de grãos ou batatas. FONTE: oquee.com”

A propósito “Guerra e Paz” é o título de uma grande obra, de um escritor russo, Liev Tolstói (1865), um romance vivido durante as guerras napoleônicas na Rússia. Li-o na minha juventude. Ainda hoje recomendo.

UM POUCO DE HUMOR [Do Watsapp] PRA ENCERRAR 

“TÁ MAIS BARATO SUSTENTAR UM JUMENTO COM PÃO DOCE, DO QUE UM CARRO COM GASOLINA.”

“O DIA DA MULHER seria dia 06 de Março. Ela porém, se demorou tanto se arrumando que só deu pra comemorar no dia 08. Também foi criado o DIA DO HOMEM, mas ele é tão desleixado que nem se lembra quando é”

“A Cerveja está mais barata que a Gasolina portanto: BEBA, NÃO DIRIJA!”

BODE GAIATO. O MÉDICO LIGA:

-BIO, RAPAZ ! AO INVÉS DO REMÉDIO PRA DIARRÉIA EUTE PASSEI UM CALMANTE. E AÍ, COMO VOCÊ ESTÁ?

-TÔ BEM…CAGANDO, TRANQUILO, TRANQUILO…

Atanazar ou atazanar?

Foto: Robin Higgins / Pixabay

O primeiro termo do título, anotei num pedaço de papel, no início da semana. Captado pelos sentidos da audição, e visão. Vindo duma conversa entre estudantes, à saída da escola. Não sabia o cronista que sofreria na própria pele, antes do término da semana, os efeitos atribuídos ao termo, que somente hoje iria pesquisar. 

“Significado de Atazanar: (verbo transitivo) 1. Ação de apertar ou premer com tenazes; 2. (Figurado) Torturar ou angustiar; 3. (Figurado) Enfadar ou incomodar; 4. (Figurado) Incentivar à vingança; 5. (Figurado) Incentivar a agir de forma maligna. Etimologia: termo correto: “atenazar”. Fonte:  léxico.pt/atanazar”

“Atazanar: (v.t.) Alteração de “Atanazar” Causar sofrimento ou mortificação = mortificar, torturar; incitar a desforra ou fazer mal; causar incômodo: exemplo: mais um para atazanar nossa vida. O mesmo que ABORRECER; AZUCRINAR; INCOMODAR; MAÇAR. Sinônimo de Atenazar; Tanazar. Fonte: dicionário.priberam.org.br”

Duas velhas palavras brotaram da minha cabeça ao digitar esta parte da pesquisa: “Azucrinar” trouxe-me a música de Maria Bethânia “Grito de Alerta”: “Primeiro você me azucrina, me entorta a cabeça/Me bota na boca, um gosto amargo de fel. By 1979. Fonte: letras.mus.com.br”

Atanazar trouxe-me do passado a cola branca “Tenaz”, amplamente usada nos trabalhos escolares. A marca registrada do produto vinha com uma espécie de piça gravado no tubo do produto. Um mergulho no túnel do tempo.

Tivemos na última quinta-feira (03), a honra de receber na Escola Estadual Professor Mileno Ferreira da Silva, a visita do ilustre secretário de estado da educação, professor Rafael Brito e sua comitiva. Acompanhados da comitiva da 6ª gerência regional de educação. Quão imensa foi nossa satisfação ao vê-lo prometer recuperar, entre outras coisas, a quadra poliesportiva da nossa escola. Pena que isso geraria nas redes sociais um desencontro de informações, com referência a matéria que está sendo divulgada sobre outra quadra poliesportiva. Acusações infundadas a nossa pessoa, que muito nos entristece. Daí, resolvemos esticar a crônica acrescentando outros termos, que costumeiramente são usados por pessoas que são alvos de fofocas, mentiras e boatos. 

“CALÚNIA: ETIMOLOGIA DA PALAVRA: Deriva do Latim “Calumnia-ae”. Com sentido de trapaça; Substantivo: algo sobre, à luz de Cavi. Sem acento na letra “u” é ação do verbo “caluniar” no sentido de manchar, ou atacar a reputação de alguém com acusações falsas. Sinônimos: aleive; detração; iriva; ladrado, maldizer; maledicência, mentira, murmuração; invenção. Fonte: dicio.com.br/mais acréscimos do cronista.”

“CALÚNIA [Justiça]: Crime descrito no artigo 138 do Código Penal. É acusar alguém publicamente de um crime, sabendo que a pessoa não o cometeu. A pena envolve multa e até prisão, 6 meses a 2 anos.

DIFAMAÇÃO: (Artigo 139 C.P.) É dizer que a pessoa foi autora de um ato desonroso. Espalhar algo sobre alguém que prejudica sua reputação. Importante: o acusado não precisa estar mentindo. Pode estar falando a verdade.

INJÚRIA: (Art. 140 P.C.) É a difamação que os outros não ouviram. Algo dito na cara de uma pessoa que o ofenda moralmente.

DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA (Art. 339 C.P.) Se a acusação a alguém virar uma denúncia falsa que gere uma investigação policial, e determinados custos à justiça, pode dar cadeia por mais tempo: 2 a 8 anos. Fonte: super.abril.com.br”

“Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará (João 8:32 explicado). Jesus é a verdade, o caminho e a vida. Ele veio libertar o pecador da escravidão do pecado. Quando Jesus é o centro da vida de alguém esta pessoa é realmente livre, e o pecado já não tem domínio sobre ela. Fonte: bibliaon.com/joao”

“Não nos cansemos de fazer o bem; porque a seu tempo colheremos… Papa Francisco [24/02] para a Quaresma de 2022”

UM POUCO DE HUMOR PRA ENCERRAR

“Se voltou a ameaça de uma guerra nuclear, isso é sinal que não avançamos muito desde a década de 70.”

“A baleia só bebe água e come peixe e é gorda; o elefante só come vegetais e é gordo. Então viva a batatinha frita!”

“Um homem sem barriga, é um homem sem história.”

“Jejue de queixas, tristezas e amarguras, de pessimismo; jejue da ira; jejue da falta de perdão. 

Jejue das palavras, se encha de silêncio e de escuta dos outros. Papa Francisco”

Quebrando Guabiraba

Guarbiroba é um fruto típico do nosso país (Foto: Gustavo Giacon / ciprest.blogspot.com)

Já se vão mais de 50 anos, desde que me entendo de carnaval. A pandemia fez o mundo retroceder neste item. A festa cultural, assim como o vírus, que a tantos contagia. Segundo os sites especializados o carnaval teria surgido com o Cristianismo, na Europa Ocidental. Seria, a meu ver, uma espécie de refrigério do corpo do cristão, daí significar um “Adeus a carne”. Ele, cristão irá vivenciar a expurgação dos pecados com a quaresma, os quarenta dias que antecede a páscoa. Quaresma tempo de penitência, jejum e oração para elevação da alma. O carnaval se espalhou, e hoje e considerada uma das festas mais populares do mundo.

Cheio de saudade peguei-me recordando dos carnavais de minha infância, na cidade de Santana do Ipanema. Os blocos começavam a desfilar pelas ruas, desde as primeiras horas do sábado, chamado de ‘Sábado de Zé Pereira”. Havia até uma marchinha aludida ao dito cujo: “Viva Zé Pereira, Viva Juvenal/ Viva Zé Pereira que inventou o carnaval”

As pessoas divertiam-se, cada qual a seu modo, assistindo das janelas, ou da porta de casa. Era tudo tão bucólico. O “Papa-angu,” o “Careta macabufa” corria atrás da criançada vestido de saco de farinha, na cabeça uma máscara feita de goma de farinha que cobria todo o rosto o cabelo era escondido em panos para que não fosse reconhecido.

Portando um relho dava estalos , e produzia com a boca um ruído estranho, como o chiado  do bacurau, uma ave de hábitos noturnos. Os abusos eram tirados de letra, caso um folião mais exaltado jogasse um punhado de farinha de trigo, ou maisena em algum transeunte pego de surpresa. 

As crianças portavam óculos de plástico com uma liga de borracha que protegiam os olhos do pó ou dos jatos de água esguichados das lanças que pareciam extintores de incêndio e variavam de tamanho e cor. A serpentina e o confete eram mais usados nos bailes e nas matinês do Tênis Club. Os blocos ao tempo que desfilavam pelas ruas faziam visitas às casas dos familiares que gostavam de brincar o carnaval. Onde encontravam acolhida os blocos invadiam as casas, eram servidos de bebidas e petiscos. O mela-mela, e a casa toda molhada era o rastros deixado pelos foliões. Tudo tão simples, tão belo e ingênuo.  

Um dos blocos mais tradicional é o “Bloco dos Cangaceiros”. Dentre os mais antigos atravessou décadas e conseguiu, passando de pai pra filho, permanecer até os dias atuais. O “Bloco do Urso Preto”. Ainda lembro a música: “Mais como foi mais como é/ O urso preto vem da barca de Noé/ Todo mundo já dizia que esse urso não saia/ Esse urso anda na rua com prazer e alegria.

Se formos falar de foliões corremos o risco de cometermos uma injustiça ao deixar de citar alguém. Arisco-me, pela força da recordação, citar um folião que muito me marcou ao vê-lo desfilar pelas ruas  de minha cidade, o senhor Firmino Falcão, Entendente Municipal (assim era denominado o cargo de prefeito no passado). Apelidado de “Seu Nôzinho” desfilava solitário pelas ruas da cidade, trajando sua alegoria: de palhaço! Um octogenário palhaço a levar alegria às crianças pelas ruas da cidade. E m nome dele quero homenagear os demais.

Uma das músicas de carnaval  mais antiga que tenho na cabeça é: “Quebra, quebra Guabiraba/ Quero vê quebra, quebra lá, que eu quebro cá/ Quero vê quebrar. Papai não quer mamãe fica zangada de vê a sua filha quebrando Guabiraba”.

Daí, 50 anos depois veio-me à dúvida, o que é uma Guabiraba? Uma fruto, quem sabe revestido de casca dura.  

“Nome científico: Campomonesia adamantium (Cambess)  O.Berg> Nomes populares: gabiroba, guabiroba, guabiroba-do-campo, guavira. Família botânica: Myrtaceae. Distribuição geográfica e habitat: Brasil, Argentina, Bolívia e Paraguai. Cerrado e Mata Atlântica. Características gerais:  Árvore de pequeno e médio porte, 5 a 8 metros de altura. Frutos, são do tipo globosa, comestíveis e saborosos, sendo uma fonte de alimento também para a fauna. São imaturos, verdes com 1,5 cm, pubescentes. Fonte: todafruta.com.br”

A verdade é que nunca coloquei na boca uma Guabiraba, guavira ou gobiraba. Mas pode ter certeza, os anos passam e ainda hoje, quebro, quebro Guabiraba!

UM POUCO DE HUMOR PARA ENCERRAR 

REEDIÇÃO DAS MARCHINHAS DE CARNAVAL

“Se você pensa que a Covid é nada/ Covid não é nada não/ Levou embora tanta gente amada/ E quem não cuida da vacinação”

“Ô jardineira porque estás tão triste, mas o que foi que te deixou tão mal/ Foi a Covid que por mais um ano estragou meus planos pro carnaval”

“Mamãe eu quero, mamãe eu quero/ Mamãe eu quero voltar/ Praquele tempo, em que a máscara/ Era adereço preu me fantasiar.”

“Quando a Covid for embora/ Ô Ô Ô ó glória