26 Maio

0 Comments

A IGREJINHA DE SÃO GONÇALO

Clerisvaldo B. Chagas, 26 de maio de 2015.

Crônica Nº 1. 428

Igrejinha de São Gonçalo. Foto (Alagoas Memorável; patrimônio arquitetônico)

Igrejinha de São Gonçalo. Foto (Alagoas Memorável; patrimônio arquitetônico)

Viajando entre Maceió e Santana do Ipanema, avistamos uma casa em ruínas, isolada, no campo. O comentário foi inevitável: “Nada mais triste e feio do que uma construção em ruínas”.

Quantas e quantas histórias perdem-se no tempo sobre essas construções residências, igrejas, casarões silenciosos.

Uma dessas residências em ruínas encontrada em nossas pesquisas no sítio Olho d’Água da Cruz, falava de tragédia e horror. As cenas contadas, por antigos moradores dão a impressão de que ninguém passa por ali sozinho, à noite principalmente.

Muitos outros edifícios, ainda não em ruínas, marcam também seus tipos de história, triste, gloriosa ou melancólica como a igrejinha patrimônio arquitetônico de Alagoas, de São Gonçalo do Amarante (assunto já abordado em outra crônica).

Situada no Alto da Jacutinga, atual Bairro do Farol, o prédio chama atenção pela sua humildade ao lado de poderoso mirante e edifícios modernos e imponentes. Pois aquela igrejinha, quase sempre fechada, representava antigamente um armazém de munição; paiol de pólvora guardado por sentinelas que vigiavam o porto auxiliado pelo farol. Era chamado Morro do Paiol ou Morro da Pólvora.

O referido prédio foi desativado em 1888, recebendo modificações como ganho de torre de sino e outras que lhes deram o aspecto de igreja, conservando a sua simplicidade exterior e interior. Ali, São Gonçalo do Amarante foi entronado padroeiro.

Nas solenidades que acontecem naquela igrejinha, o silêncio em torno e a humildade, reconfortam o interior, desarmando o estresse cotidiano, numa forte harmonia com Jesus.

Visitar a igrejinha de São Gonçalo é sentir uma atmosfera que deixa a nossa alma leve como algodão-seda, chorosa como a Virgem e humilde como a própria igreja.

25 Maio

0 Comments

CULTURA, ARTE E HISTÓRIA DE ALAGOAS

Clerisvaldo B. Chagas, 25 de maio de 2015

Crônica Nº 1.427

Prédio da Associação. Foto: (Alagoas Memorável)

Prédio da Associação. Foto: (Alagoas Memorável)

Diante do imponente prédio da Associação Comercial de Maceió e dos antigos trapiches do Bairro Jaraguá, navegamos na Arte e na História caeté.

Recorrendo ao 10º fascículo dos dez publicados pela Organização Arnon de Mello, com o título “Alagoas; patrimônio arquitetônico”, sem data, página 268, encontramos que o referido prédio foi iniciado em 1923 e teve sua inauguração em 1928. A pomposa construção marcou o auge do movimento econômico naquele bairro portuário. Na íntegra, diz o texto: “Seu porte elegante revela-se na alta escadaria de mármore, nas colunas de capitéis jônicos e coríntios, nas portas e janelas de inspiração neoclássica e no destacado frontão triangular, trazendo no tímpano o escudo da entidade” (…).

“O salão nobre conserva a pintura original executada por José Paulino Albuquerque Lins, com barra superior e medalhões representando cenas campestres de Alagoas. Abriga em seu interior a escultura do deus Mercúrio, originário da antiga Praça Euclides Malta”.

“Destaca-se ainda o acervo mobiliário de seus primórdios e de peças vinculadas às atividades comerciais”.

Outros patrimônios arquitetônicos são revelados entre textos e imagens neste mesmo fascículo como trapiches (armazéns), hoje revitalizados e com outras finalidades, fundação Chalita, Museu da Imagem e do Som, Memorial Teotônio Vilela, Museu Théo Brandão, Casa Jorge de Lima, Catedral, Igreja dos Martírios, Igreja de São Gonçalo, ex-Palácio Floriano Peixoto, Teatro Deodoro, Tribunal de Justiça, Biblioteca Pública e Casarão José Lopes.

Outro ângulo do prédio da Associação. Foto: (Alagoas Memorável)

Outro ângulo do prédio da Associação. Foto: (Alagoas Memorável)

Os casarões antigos e museus, tombados pelo patrimônio histórico, atraem significativa parcela do turismo global em todos os países do mundo, gerando emprego e renda.

Pesquisadores de áreas afins fazem desse tipo de roteiro uma verdadeira devoção. Procuram seus objetivos tanto nas grandes metrópoles quanto em média e pequenas cidades, perdidos povoados e até mesmo em campos isolados.

Alagoas é riquíssima nas artes e na história.

12 Maio

0 Comments

Breve recesso

Aos amigos internautas, informamos que este escritor entrará em um breve recesso de alguns dias, mas logo mais voltaremos com as postagens diárias, de segunda a sexta-feira. Um forte abraço!

Foto: Divulgação / Internet

Foto: Divulgação / Internet

08 Maio

0 Comments

SAUDADE DO ALTO SERTÃO

Clerisvaldo B. Chagas, 8 de maio de 2015

Crônica Nº 1.426 

Foto: Blog Marcio Martins

Foto: Blog Marcio Martins

Nos tempos das vacas gordas, fizemos ao contrário dos que buscam as praias. Fomos conhecer algumas cidades do alto sertão alagoano, iniciando por Canapi (fundação em 1962). Rua principal formada por estrada de rodagem, bem ensolarada, plana e simpática, estivemos em um modesto, mas acolhedor hotel e visitamos algumas casas comerciais. Sua quietude era um ótimo convite ao descanso.

Passamos rumo a Inhapi, outra cidade sertaneja que nos surpreendeu pela extensão. Fomos conhecer ali uma fábrica de carros de bois que teimava em resistir ao progresso da cidade fundada em 1962. Coloquei a fábrica no meu romance (inédito) Fazenda Lajeado, quando um dos personagens descreve todas as peças do carro e os tipos de madeiras usadas.

Subimos a ladeira de terra que leva a Mata Grande. Chegamos pela frente e fomos conhecer suas ruas estreitas e calçadas, o comércio, o cinema, a cadeia velha, a igreja e os lugares que botaram Lampião para correr em 1925. Elevada à cidade em 1902, Mata Grande é bastante ladeirosa. Subimos por uma rua larga onde paramos para experimentar torreiro (que torresmo!!) feito na hora, em certa residência. Dali esticamos para o cimo da colina, no final da rua onde havia um engenho rapadureiro. Para nós santanenses, aquilo era grande novidade. A altitude sempre deu condições para o fabrico do mel de engenho e rapadura tornando Mata Grande exportadora desses produtos, primeiramente em lombo de burro. Que tradição gostosa!

Depois de nos deliciarmos com pudim em uma casa de lanche bem cuidada, no centro, fomos conhecer Água Branca, numa das maiores altitudes do estado. Cidade emancipada em 1875 oferecia uma bela paisagem dos arredores onde deslumbramos terras da Bahia e Pernambuco. Conhecemos a igreja de altar folheado a ouro, o casarão da baronesa e gozamos do clima serrano.

Descendo para Delmiro Gouveia, emancipado em 1952, fizemos uma visita à antiga vila operária, ao açude e outros pontos considerados históricos.

Após essa maravilhosa incursão em nosso estado, satisfeitíssimos, retornamos às bases.

Nota: (Talvez entremos em recesso de uns dez dias a partir de segunda, 11).

07 Maio

0 Comments

LAMPIÃO NO SERROTE DA FURNA

Clerisvaldo B. Chagas, 7 de maio de 2015

Crônica Nº 1.425

Foto: Reprodução

Foto: Reprodução

Em 1926, Lampião havia conseguido bons armamentos e falsa patente de capitão, no Juazeiro do Norte. Descobrindo que a patente não valia nada e que a polícia se recusaria a obedecer a bandido, Virgolino desceu para Pernambuco e penetrou em Alagoas virado nas seiscentas pestes! Matou um cabo, fez uma varredura na zona rural de Santana do Ipanema e foi invadir a vila de Olho d’água das Flores no dia 06 de junho de 1926.

Na cidade de Santana do Ipanema, um grupo de civis mais os soldados da Cadeia Velha e os componentes do Tiro de Guerra, passaram a noite numa trincheira de fardos de lã na Rua da Poeira, mas o peste passou ao largo saqueando o campo.

Entre outros lugares visitados pelo salteador, estuprador, ladrão e torturador, o bandido esteve no sítio serrote da Furna. Um grupo do bando chegou à casa de Marinho Rodrigues de Oliveira e encontraram ali mais o senhor João Alves de Oliveira e toda a família e parentes perto da hora do almoço. Fizeram ameaças aos homens e trancaram-nos em um quarto. Marinho fugiu pelas telhas, deixando um buraco para João Alves passar. Sendo gordo e pesado, João tentava subir quando foi surpreendido pelos bandidos.

Os cabras, com raiva, deixaram as mulheres na sala, junto com os filhos e sobrinhos e reviraram a casa toda em busca de dinheiro, armas, joias, relógios, brincos e anéis… E trouxeram a roupa da família, vestidos, ternos, camisas… Para tocarem fogo em tudo.

Nesse ínterim, entrou o chefe do subgrupo Cajueiro, ordenando que não fizessem nada àquela família. O cangaceiro Craúna quis se exasperar. Cajueiro foi duro e disse que ninguém mexeria com as vítimas. Estavam no impasse Craúna e Cajueiro, quando chega Lampião, e sem tomar conhecimento de nada foi logo dizendo que Cajueiro tinha razão. Craúna engoliu inturido, e mais na frente perguntou por que Lampião dera razão a Cajueiro, sem nem perguntar nada ainda. Ele teria respondido que “toda a vez que vocês estão contra Cajueiro, Cajueiro tem razão”.

Marinho Rodrigues de Oliveira mudou-se com a mulher dona Prazerinha e família para à cidade, tornou-se comerciante no centro e fazendeiro na periferia. Botou a filharada nas escolas e seu filho Clodolfo Rodrigues de Melo tornou-se o primeiro médico santanense a clinicar em Santana do Ipanema.

Lampião era a besta-fera! Já ouviu falar?

06 Maio

0 Comments

O GIGANTE DA COLINA

Clerisvaldo B. Chagas, 6 de maio de 2015

Crônica Nº 1.424 

Foto: Alagoas na Net

Foto: Alagoas na Net

Não, não estamos nos referindo ao nosso glorioso Vasco da Gama, mas sim, ao hospital que leva o nome do Dr. Clodolfo Rodrigues de Melo.

Ao falarmos sobre o Dr. Clodolfo Rodrigues, na Rádio Milênio, quando entrevistado sobre a história de Santana do Ipanema, semana passada, tivemos uma surpresa. A senhorita Maria da Luz, irmã do médico, nos telefonou agradecendo pela referência sobre aquele ilustre personagem. Consideramos o gesto grandioso, como os que acham dinheiro e devolvem ao dono, sendo motivo de alarde na grande mídia. O costume de agradecer, de fato vai se diluindo com o tempo junto com a forma de pedir desculpas pelos erros cometidos.

O Dr. Clodolfo Rodrigues de Melo, hoje no Recife, é filho do saudoso comerciante Marinho Rodrigues, que possuía armazém de secos e molhados no “prédio do meio da rua” (atualmente demolido). Viera para Santana do Ipanema após uma investida cangaceira no serrote da Furna, em 1926. Marinho, além de comerciante era proprietário de terras na periferia de Santana, na região da serra Aguda. Das suas terras nasceu o que chamamos Conjunto Marinho. Herdeiro dos seus terrenos, o Dr. Clodolfo possuía as que hoje pertencem ao hospital. Mais acima da colina, após a unidade, sua fazenda foi vendida e acha-se loteada para conjunto residencial.

Clodolfo Rodrigues de Melo estudou no Recife, formou-se em Medicina e veio clinicar em Santana do Ipanema, sendo o primeiro médico da terra a realizar esse mister. Prestou relevantes e impagáveis serviços à população da terra, sendo muito mais que justa a homenagem em torno do seu nome no hospital da Cajarana.

Os serviços prestados pela unidade ainda divide opiniões, porém, o intuito aqui é apenas situar a parte física que vai do Conjunto Marinho à Cajarana. Um verdadeiro Gigante da Colina é o Hospital Dr. Clodolfo Rodrigues de Melo, situado na parte mais alta de Santana do Ipanema no grande Bairro Floresta. A sua frente voltada para o lado centro da cidade, representa um dos mais belos mirantes da periferia. Infelizmente a estrada de acesso ainda é estreita e à base de paralelepípedos. Até quando, não sabemos.

A propósito, temos a última entrevista gravada pelo médico santanense. Última, devido a sua fragilidade física. Um herói desbravador da Medicina no sertão alagoano.

05 Maio

0 Comments

JUAZEIRO DO NORTE, VEJA SÓ

Clerisvaldo B. Chagas, 5 de maio de 2015

Crônica Nº 1.423

Olhem o que encontrei, amigos:

Foto: (diariodonordeste.com)

Foto: (diariodonordeste.com)

“Juazeiro do Norte surpreende mesmo: é o maior centro comercial e industrial do interior do Ceará e um dos maiores do Nordeste; é o terceiro maior polo da indústria calçadista nacional, depois de Franca (São Paulo) e novo Hamburgo (Rio Grande do Sul); é o terceiro maior centro nacional de comercialização de produtos folheados em ouro; é o principal centro de artesanato brasileiro em variedade e qualidade; é o mais importante centro da literatura de cordel no país. É o maior centro de educação universitária do Ceará, com 50 faculdades; tem a considerada melhor faculdade de Medicina do Nordeste, pioneira no ensino médico privado; oferece o melhor ensino médio do Nordeste; é sede nacional da indústria Singer, fabricando e exportando máquinas de costura para 120 países; tem o melhor ginásio de esportes do Ceará e o maior estádio de futebol do interior do estado; possui a maior Feira de Negócios do interior do Nordeste; promove a maior festa de são João do Ceará; dispõe da melhor rede hoteleira do Cariri e o melhor resort do interior do Nordeste; é sede do Aeroporto Regional do Cariri, cujo movimento é o que mais cresce no Brasil, segundo a Infraero, acima da média nacional; e te a TV Verde Vale, a primeira emissora de televisão do Vale do Cariri. Por tudo isso, tem atraído mais e mais investidores em todos os setores produtivos da economia e da sociedade, especialmente no comércio, na indústria, na educação e no turismo. Com um dos menores territórios municipais do Ceará e maior cidade do interior do Estado, Juazeiro do Norte vem, há mais de 40 anos, liderando um processo de conurbação, expandindo seu desenvolvimento urbano na direção da segunda e terceira mais importantes cidades do Cariri – Crato (110 mil habitantes) e Barbalha (60 mil habitantes), formando, assim, o núcleo metropolitano JUABC. Daí sua condição de Metrópole do Cariri, exibindo o progresso e a pujança de uma pequena capital no interior do Nordeste”.

Digam alguma coisa, administradores santanenses!

04 Maio

0 Comments

MÊS DE MAIO, MÊS DAS NOIVAS

Clerisvaldo B. Chagas, 04 de maio de 2015

Crônica Nº 1.422

  Foto: noivasenoivosograndedia


Foto: noivasenoivosograndedia

Finalmente estamos no mês de maio, início dos tempos chuvosos em Alagoas, Sergipe e Pernambuco. Vivendo seca prolongada o sertanejo tem a esperança de um inverno normal que se prolonga até os meados de agosto.

Segundo o catolicismo o mês de maio também é dedicado a Maria, mãe de Jesus. É o quinto mês do calendário gregoriano e tem 31 dias. O seu nome é proveniente da deusa romana Bona Dea da fertilidade. Mas também existem outras versões como a relativa à deusa grega Maya, mãe de Hermes.

As tradições variam pelo mundo com suas lendas e costumes,

“Tudo indica que seja por causa de uma tradição importada do hemisfério norte, onde maio é um mês muito importante para os costumes populares. Naquela parte do mundo, a chegada de maio é celebrada com muitas flores, em homenagem à natureza que refloresce e à primavera que por lá atinge a plenitude. Ao longo dos séculos esses elementos foram sendo associados à celebração do amor no casamento. Essa mesma ligação com as flores e a feminilidade fez com que maio, além de mês das noivas, também fosse considerado o mês das mães e de Maria”.

No sertão alagoano sempre houve uma preferência pelas mulheres como mês do casamento em maio. Com o modernismo, novas formas de pensar vão quebrando as tradições, mas não quebram a beleza dos símbolos que rodeiam o mês de Maria e das outras mães.

Sendo o dia das mães todos os dias, não deixa de ser marcante o mês de maio como exaltador ao carinho materno, levando à frase do cantador repentista no seu mote divino: “Quem perdeu mamãe perdeu/ o doce melhor da vida”.

De qualquer maneira ainda vem à saudade dos casamentos da roça com três dias de festa com fartura de bebida, comida e música de sanfona até dizer basta.

Ah! Mês de maio é mês das flores! Mês de maio é mês de Maria!

01 Maio

0 Comments

TRABALHO, SUOR E DIGNIDADE

Clerisvaldo B. Chagas, 1º de maio de 2015

Crônica Nº 1.421

Foto: voceeorepórter.blog

Foto: voceeorepórter.blog

 Trabalho é o conjunto de atividades realizadas, é esforço feito por indivíduos com o objetivo de atingir uma meta.

“O trabalho faz com que o indivíduo aprenda a fazer algo com um objetivo definido, desde a época do trabalho escolar no colégio, e com isso, o ser humano começa a conquistar seu próprio espaço, respeito e consideração dos demais. Quando a pessoa realiza um trabalho bem feito, também contribui para a sua autoestima, satisfação pessoal e realização profissional”.

Vamos encontrar o trabalho desde os tempos mais remotos no exercício de diversas profissões ou atividades. À medida que o mundo aumentou a sua população, novas e modernas profissões foram surgindo para preencher as necessidades surpreendentes e novas.

O trabalho existe em todos os países, independente de crença ou ideologia. Quando espontâneo e honesto, além de trazer a satisfação pessoal, permite ao indivíduo o sustento e o respeito integrando-o à sociedade em que vive.

Dentro do conceito trabalhista também surgem os conflitos em defesa da família, de proteção ao indivíduo, da dignidade procurada. As leis do trabalho visam se adequar aos tempos modernos quando surgem descobertas e se integram às atividades humanas.

É através do trabalho profícuo e compensatório que o homem se realiza e tem a satisfação de proteger a sua própria família.

Os conflitos trabalhistas continuam no mundo, em parte, pela usura, mas também pela busca do aperfeiçoamento constante, pois o trabalho é dinâmico e está sempre buscando novas facetas evolutivas.

Ser chamado de homem trabalhador ou mulher trabalhadeira é uma honra para qualquer indivíduo, independente da pregação da malandragem, da escória que reluta em negar o trabalho.

Ser um cidadão decente hoje em dia requer muita coragem devido aos apelos negativos nos meios sociais.

As conquistas dos trabalhadores é algo móvel buscando sempre o aperfeiçoamento e… Como uma gangorra, tem sempre os seus momentos de altos e baixos. Vamos vislumbrar o futuro da classe trabalhadora.

ESCRITOR PALESTRA EM INSTITUTO

Clerisvaldo B. Chagas, 30 de abril de 2015

Crônica Nº 1.420

UMA NOITE FELIZ PARA A CULTURA LOCAL

UMA NOITE FELIZ PARA A CULTURA LOCAL

Aconteceu no prédio da Câmara de Vereadores Tácio Chagas Duarte, a apresentação à sociedade da organização Instituto Ação de Promoção à Cidadania e Desenvolvimento, pelo seu presidente Rogivaldo Chagas. Ontem à noite, pessoas convidadas e interessadas estiveram participando da primeira de uma série de palestras planejadas pelo referido Instituto.

Durante mais de uma hora o escritor Clerisvaldo B. Chagas falou à plateia sobre o tema: “Santana do Ipanema; a gênese” correspondente às partes históricas e geográficas sobre o município. Foram abordados assuntos como os primórdios, as sesmarias, os primeiros habitantes do território e a fundação do futuro município.

IMPORTANTE APOIO DE MARCELLO AO ÊXITO

IMPORTANTE APOIO DE MARCELLO AO ÊXITO

Deixando o miolo da história com seus inúmeros aspectos, o palestrante passou a falar sobre os diversos blocos físicos e populacionais (seis, segundo o autor) que deram origem a cidade de Santana do Ipanema com todos os seus desdobramentos. Foram classificados por Clerisvaldo como blocos físicos populacionais que deram origem ao todo, as poções: Maniçoba/Bebedouro, Centro/Monumento, Camoxinga, Domingos Acácio, Floresta/Alto dos Negros e Eduardo Rita.

Diante de plateia pequena, mas atenta, ao terminar sua explanação o escritor foi amplamente aplaudido e interagiu com os presentes. Mesmo com o encerramento da palestra a plateia não quis arredar o pé do recinto, querendo mais e mais demonstrando a insaciável sede cultural.

Assim a Focus Binarius também ministra sua primeira palestra, tendo o escritor Marcello Fausto como auxiliar técnico e apoio numa demonstração de grande valia para o êxito do empreendimento da Focus Binarius.

ROGIVALDO CHAGAS APRESENTA O INSTITUTO

ROGIVALDO CHAGAS APRESENTA O INSTITUTO

Pessoas ilustres fizeram parte dos ouvintes, e contaram suas experiências vivas com a história de Santana.

Um “kit” de felicidades pairou no céu da cultura sertaneja ontem à noite na empreitada do Instituto Ação de Promoção à Cidadania.

A FOCUS BINARIUS continua com seu cardápio variado.