SURGIU O COMÉRCIO
Segundo Boulos, (História), “Com o aumento da oferta de alimento, a invenção do arado e de novas técnicas de irrigação passou a ocorrer a produção de excedentes, ou seja, as aldeias passaram a produzir mais alimentos do que consumiam. Consequentemente, seus membros puderam se dedicar a outras atividades como a carpintaria e a tecelagem. Ocorreu, assim, uma crescente divisão do trabalho: uns construíam casas, outros faziam tecidos, outros produziam armas, outros modelavam potes e panelas de cerâmica, e havia ainda os que caçavam e pescavam.
Quem produzia trigo ou azeite, por exemplo, passou a trocar seus produtos por um vaso, um tecido ou uma arma. Nascia assim o comércio. Com o tempo, essas trocas deixaram de ser feitas pelos próprios produtores e passaram a ser efetuadas por um personagem novo naquela época: o comerciante”.
Com o tempo, algumas cidades passaram a se destacar como pontos comerciais que a continuação às transformou em importantes centros de comércio. Mas alguns povos aproveitaram o excedente para comercializar perambulando por outros povos. Outros ainda, de território difícil para a agricultura e pecuária, passaram a negociar com outras gentes, comprando e vendendo com as sobras, de territórios que produziam. Atualmente, em todos os lugares do mundo se encontra pontos famosos pelo que vendem. Aqui no Brasil, chamamos a essas cidades de cidades comerciais. Mesmo contando com inúmeras indústrias, a fama do comércio persiste sobre todas as outras formas econômicas. Para que os exemplos fiquem mais perto, temos Caruaru, no estado vizinho do norte e Arapiraca em Alagoas.
No caso da nossa cidade, Santana do Ipanema, localizada no Médio Sertão Alagoano, podemos classificá-la como cidade comercial, desde os tempos de vila. A vocação de comércio independe do tamanho do lugar. Uma pequena vila, um povoado ou um simples arraial, pode carregar essa vocação e até se expandir se tornando grandes centros como alguns que conhecemos como Sorocaba, Barretos e outros menores.
Atualmente o Comércio é um dos setores que mais emprega no Brasil.
Clerisvaldo B. Chagas, 28 de agosto de 2018
Crônica: 1.973 – Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
28 ago
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