O transtorno opositor desafiador, conhecido pela sigla TOD, ainda é pouco conhecido, e quando vamos falar sobre suas características e particularidades daqueles que tem o transtorno devem surgir dúvidas ou falatórios se não estão inventando “modismos” para justificar comportamentos indisciplinados e de confrontos das crianças.
O TOD é um distúrbio do neurodesenvolvimento que ocorre na infância e adolescência e provoca sintomas como teimosia, impulsividade e de forma mais marcante o comportamento de desafiar figuras de autoridade, seguimento de regras e algumas vezes esse comportamento desafiador é pelo puro sentimento de satisfação no desafio.
Essa é uma condição de difícil diagnósticos por serem comportamentos semelhantes aos comportamentos naturais as fases do desenvolvimento infantil, mas o que se deve ser observado é a intensidade, frequência e duração desses comportamentos.
Algumas crianças têm esse comportamento desafiante tão forte que ao serem solicitadas ao fazerem algo mesmo que seja algo que gostem, só para confrontar aquele que solicitou são capazes de deixar de fazer para se opor ao pedido, outro ponto que deve ser observado é que ao acreditarem que foram prejudicadas, ou que fizerem algo de ruim contra elas podem buscar vingança pois são extremamente rancorosas.
Para fechamento de diagnósticos deve ser seguido critérios do DSM -5, existe tratamento medicamentosos para aliviar alguns sintomas só que o mais indicado é a psicoterapia e a família deve ser totalmente ativa nesse processo para aprender a lidar com todos esses comportamentos.
O processo terapêutico vai ajudar a criança desenvolver habilidades e técnicas para lidar com esses comportamentos e o quanto mais precoce o diagnóstico e tratamento melhor o prognóstico dessa criança, pois crianças com transtorno opositor que não tratam, tem uma grande chance de, na fase adulta, desenvolve o transtorno de conduta.
O principal símbolo do autismo, reconhecido mundialmente, é a fita ou laço colorido em forma de quebra-cabeça. (Foto: Divulgação)
Fazendo uma retrospectiva na história do autismo podemos voltar ao século XVIII é analisar o caso de Hung Blair de Borgue que durante um julgamento tinha o comportamento de ecolalia (distúrbio da fala com característica principal repetição de palavras de frases ditas por outras pessoas mesmo que não façam sentido).
E o que seria o autismo? O autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento infantil genético só que multifatorial que acarreta em uma serie de inabilidades na comunicação, socialização, padrões restritos e ritualísticos do comportamento. Mas quando falamos fator genético multifatorial o que poderia ser isso?
De forma simplificada, para que uma criança desenvolva o autismo os pais precisam ter essa carga genética e alguns fatores ambientais/sociais/biológicos podem acarretar que esse gene se desenvolva, por exemplo: obesidade materna, idade avançada dos pais, prematuridade do bebê, mas para que a criança desenvolva o transtorno do espectro autista ela precisa ter essa herança genética dos pais que acaba sendo “ativada” por outros fatores.
Durante o crescimento e desenvolvimento a criança típica ela de forma progressiva ao passar dos meses vai evoluindo e correspondendo com alguns comportamentos esperados de acordo com o seu tempo de vida, aos 2 meses é esperado que a criança reaja a sons altos, expresse felicidade quando os pais caminham até ele, entre outros comportamentos nas áreas cognitivas, sociais e de comunicação.
O autismo pode se expressar de diversas formas e por isso que na sua denominação tem espectro, além disso tem que avaliar o quanto de prejuízo os sintomas do TEA causam na vida dessa criança/pessoa autista e partir disso determinar em qual nível de suporte vai se enquadrar, o autismo não é avaliado por leve ou grave e sim o quanto de suporte a pessoa autista vai precisar para enfrentar essas inabilidades pertinentes ao transtorno.
O austimo não é um transtorno da moda como se escuta falar, ao estudar a história a relatos bem antigos de casos e tentativas de diagnósticos até se chegar ao nome autismo e ser incluído no DSM – 5 como um transtorno do neurodesenvolvimento, já que no passado pensava-se que era um tipo de esquizofrenia. O ponto chave está em desmistificar o transtorno, os comportamentos da pessoa com autismo e quanto mais cedo fechar o diagnóstico e tratamento terapêutico adequado mas chances da pessoa autista ter um bom desenvolvimento melhorar o nível de suporte.
Santana do Ipanema conta com um Dojo de Karate (palavra japonesa, em português se escreve Caratê) desde de novembro de 2019, que foi idealizado, na época, pelo antes aluno Eder Gama, ainda faixa marrom, sendo vinculado ao sensei Glaudyson, faixa preta. Hoje também faixa preta, 2º Dan, o sensei Eder Gama conta os motivos que o levaram a criar um projeto social que ensina a prática da arte marcial na cidade.
Gama diz que a ideia da ação social se deu devido ao fato de Santana do Ipanema ter sido sede de vários dojos, mas que eram voláteis, ou seja, na cidade nenhum deles se fixavam por muito tempo e não se tornava referência como espaço para a prática do Karate.
Além deste primeiro proposito, o sensei almejava proporcionar um estilo de vida diferente para as pessoas. Como integrante da Igreja Adventista do Sétimo Dia de Santana, Gama viu a oportunidade de atrelar a pratica do karatê à estudos bíblicos. O projeto não tem como proposito a conversão religiosa, mas sim proporcionar estudos bíblicos direcionados as escrituras, fazendo com que eles tenham o conhecimento mais aprofundado.
Ao unir esses dois propósitos, o ensino da arte marcial em conjunto com ensinos bíblicos, o sensei tem como uma das suas maiores missões contribuir para formação de cidadãos com sólidos valores morais e éticos, principalmente na realidade social que nos encontramos, onde essas premissas básicas estão sendo deixadas de lado.
As aulas do projeto ocorrem em um espaço localizado na Igreja Adventista do Sétimo Dia. São duas aulas semanais e os requisitos para poder praticar a arte marcial é ser um bom cidadão, respeitoso perante o seu sensei e aos demais colegas, assiduidade nos treinos e realização de lições bíblicas semanais, que são entregues ao sensei Eder ou ao senpai Romenito, um dos apoiadores do projeto.
Esse ano, a Escola Estadual Laura Maria Chagas de Assis introduziu nos seus jogos internos a modalidade de karate. O colégio convidou o Gama Dojô para coordenar e arbitrar a competição. Na semana seguinte, a Escola Estadual Padra Francisco Correia também chamou o dojo para fazer uma apresentação na abertura dos seus jogos internos.
Foto: Cortesia / Gama Dojo
Foram momentos muitos produtivos e uma excelente oportunidade de disseminar conhecimentos e quebrar tabus em relação a essa arte marcial, mostrando o quanto ela é efetiva como uma defesa pessoal e também na formação de pessoas de bom caráter e boa índole.
Conhecendo a história do Karate
Entende-se como Karate-Do a prática complementar de formação cultural e desportiva, baseada no desenvolvimento peculiar dos sistemas de defesa pessoal e evolução interior característicos de Okinawa em seus primórdios (século XVIII) e do Japão a partir do início do século XX.
Karate é uma palavra japonesa que significa “mãos vazias”. É uma arte altamente científica, fazendo o mais eficaz uso de todas as partes do corpo para fins de autodefesa. O maior objetivo dela é a perfeição do caráter, através de árduo treinamento e disciplina da mente e do corpo. Além de ser um excelente meio de autodefesa, o karate também é um meio ideal de exercício. Ele desenvolve a força, a velocidade, a coordenação motora, o condicionamento físico e é reconhecido também por seus valores terapêuticos.
O karate moderno nasceu na época em que o finado Mestre Gichin Funakoshi (1868-1957), então líder da Sociedade Okinawa de Artes Marciais, foi solicitado pelo Ministério da Educação do Japão, em maio de 1922 a conduzir apresentações de karatê em Tóquio. A nova arte foi recebida entusiasticamente e foi introduzida em várias universidades, onde criou raízes e começou a florescer, sendo o estilo mais difundido no mundo que é o karate shotokan.
Sensei Eder Gama (Foto: Cortesia / Gama Dojo)
Sensei – professor/ mestre
Senpai – maior graduado num dojo mas abaixo do sensei.
Ao deitar para dormir, você já sentiu um incomodo nas pernas que só passa ao movê-las? Se sim, você pode estar diante do quadro da síndrome das pernas inquietas, um distúrbio caracterizado por uma vontade irresistível de movimentar as pernas e que predominantemente aparece em momentos de repouso.
Esse disturbio acaba afetando principalmente o sono e consequentemente a qualidade de vida, pois pessoas com essa condição não tem uma noite de sono tranquilo e reparador, sentindo as consequências no dia seguinte enfrentando cansaço e sonolência.
Essa síndrome se caracteriza por alterações na sensibilidade e promove uma agitação involuntária das pernas, ou seja, a pessoa acometida por esse distúrbio movimenta bastante as pernas ao deitar-se para promover um alivio dos sintomas como: dor, formigamento, pontadas e uma sensação grande de desconforto.
As causas do surgimento dessa síndrome não são conhecidas, acredita-se em predisposição genética, excesso do consumo de cafeína e em também em casos de ansiedade e depressão. O diagnóstico dessa condição é totalmente clinico de acordo com os sintomas descritos, alguns exames podem ser solicitados para auxilio no diagnóstico e o tratamento pode ser realizados com benzodiazepínicos.
Durante um atendimento de pré-natal fui indagada pela paciente com a seguinte pergunta: Como faço para me operar e não ter mais filhos? Seguindo o atendimento e conversa, soube que ela já estava em sua quarta gestação não planejada, e se mostrava totalmente decidida a não ter mais filhos.
Segui explicando que a cirurgia que “opera a mulher” para não ter mais filhos, não tem como ser realizada no parto pois não é permitido pelo SUS mesmo que a mulher já esteja enquadrada nos critérios que permitam a laqueadura.
Hoje, a lei proíbe a realização da laqueadura na mulher durante o parto. Caso seja ele uma cesariana, pela lei, a mulher só pode fazer o procedimento 42 dias após o parto, o que inviabiliza e dificulta bastante as mulheres que dependem do SUS. Ela deverá passar por avaliação, esperar vaga, submeter novamente ao procedimento cirúrgico e pós operatório.
Decidi então falar pra ela conversar com seu esposo, para que ele fizesse a vasectomia. Este trata-se de uma cirurgia bem mais simples, em comparação a laqueadura. Ela é realizada em ambulatório, não precisa internação hospitalar e no mesmo dia o homem volta às suas atividades diárias, com pequenas restrições. Mas a mulher foi direta: meu marido tem medo dessa cirurgia.
Ao ouvir essa fala, logo percebi o quanto ainda existe um grande tabu e preconceito dos homens com relação a vasectomia. Mitos e desinformação marcam esse assunto, como o receio da impotência sexual após a cirurgia. A maioria dos homens ainda pensa que esse procedimento vai interferir na sua masculinidade e virilidade.
A vasectomia é um método de contracepção eficiente e seguro. O procedimento é bastante simples e feito com anestesia local. Consiste em cortar e ligar dois pequenos tubos que saem de cada um dos testículos e por onde passam os espermatozoides no momento da ejaculação. Dessa forma, eles não conseguem chegar ao corpo da parceira.
Após 60 dias da pequena cirurgia o homem deve realizar um exame chamado espermograma para certificar – se que não há mais espermatozoides na ejaculação. A vasectomia é uma cirurgia que a princípio é definitiva, porém, pode haver o processo reversão que já não é tão simples como a principal e depende da avaliação do urologista.
Quebrando alguns mitos:
– O homem que se submete à vasectomia continua ejaculando normalmente.
– A vasectomia também não altera a produção do hormônio masculino, a testosterona, nem altera a ereção e a micção.
– Não há qualquer alteração na libido (desejo sexual) e na virilidade.
Esse texto tem o propósito de mostrar como a sociedade ainda tem uma visão machista de que somente a mulher deve ser responsável pela condução dos métodos contraceptivos para evitar gestações indesejadas. Mostro aqui que o processo de contracepção do homem é muito mais simples, rápido, barato e com menor tempo de recuperação.
Precisamos desmistificar esse pensamento antiquado e essa falta de informação e quebrar esse medo que os homens têm de se submeteram a um procedimento, achando que isso irá interferir no seu desempenho sexual. Somente levando informação podemos quebrar esses paradigmas aos poucos.
Homenagem aos profissionais da saúde e policiais no Hospital das Clínicas em São Paulo (Foto: Governo do Estado de SP)
Nesse mês celebramos em duas datas os dias dos profissionais de enfermagem. Com nossa situação de saúde pública alarmante e quase entrando em colapso, temos na linha de frente esses profissionais que sofrem uma desvalorização histórica, política e social imensurável.
Estamos lutando contra o desconhecido e sem tempo hábil para se obter informações concretas em relação ao combate efetivo, a prova disso é que mesmo diminuindo a curva de crescimento ela está acontecendo e também está afetando esses profissionais.
Temos nas unidades hospitalares diversas categorias de profissionais que são indispensáveis para a manutenção desse serviço mais do que essencial, mas a única categoria assistencial que fica prestando cuidados de saúde e prezando pela vida dos pacientes são os profissionais de enfermagem.
Existe um preconceito e desmerecimento com os profissionais de enfermagem pelo desconhecimento das atribuições desse profissional em qual setor de saúde que o mesmo esteja inserido, rotineiramente são taxados de “fez medicina e não passou” ou “enfermagem é quase medicina”, são falas totalmente errôneas da população que não percebe o quão essencial esse profissional é dentro do nosso sistema de saúde pública ou privada e o quanto a enfermagem tem um caminho de trabalho diferente do médico, porém as profissões precisão ter troca e uma não trabalha sem a outra.
Outro ponto, enfermeiro não é submisso de médico, são profissões que seguem suas devidas regulamentações e tem suas atribuições e ponto final. Foi necessário o surgimento de uma pandemia principalmente em nosso país para que nossa sociedade, nossos governantes e os formadores de opiniões nas mídias começassem a olhar de forma diferenciada para esses profissionais que lutando diariamente de forma incansável para prestar cuidados de saúde.
Na maioria dos hospitais e UPAs do Brasil o enfermeiros é o profissional responsável pelo primeiro atendimento ao paciente e fazer os primeiros procedimentos, atualmente estamos com um índice alto no país de afastamento desses profissionais devido ao covid-19, pois, a valorização instituída em nosso país foi através de palmas nas janelas e marcações nas mídias sociais e enquanto isso dentro dos serviços de saúde não está sendo ofertado o equipamento básico para proteção individual desse profissional que irá realizar seu trabalho em condições insalubres e vulnerável, retornará para sua casa e além de adoecer poderá contaminar seus familiares.
Defendo aqui todas as categorias, todos os profissionais e a valorização de todos, mas por pertencer a enfermagem aproveito esse mês que se estivéssemos em nossa normalidade, estaríamos nos organizando para comemorar e aprimorar ainda mais a base cientifica da nossa profissão.
Carro fumacê está passando nas ruas de Santana (Foto: Divulgação)
Estamos vivenciando uma situação de saúde pública bastante preocupante e uma batalha constante contra uma doença nova que vem desafiando nosso sistema de saúde e a capacidade de resiliência da sociedade.
Mas infelizmente, além de enfrentar a pandemia do Covid-19, nosso país, e nossa cidade (falo de Santana do Ipanema), já iniciou uma batalha contra outra epidemia bastante conhecida: a Dengue.
Se prestarmos atenção já tem alguns dias que está passando nas ruas o conhecido “carro fumacê”. Está sendo veiculado nas rádios as orientações quanto ao que devemos fazer quando o carro estiver em nossas ruas, abrir portas e janelas.
O carro fumacê é uma estratégia encontrada pelo governo para controlar os mosquitos. A ideia é que um carro emita uma ‘nuvem’ de fumaça, com baixas doses de um agrotóxico que permite eliminar a maior parte dos mosquitos adultos presentes na região.
Dessa forma, esta é uma técnica muito utilizada durante períodos de epidemia para eliminar mosquitos e evitar a transmissão de doenças como a dengue, a Zika ou a Chikungunya.
Mas as medidas emergências e necessárias implantadas pelos órgãos competentes não basta, devemos aproveitar esse momento de quarentena e isolamento social para trabalharmos a prevenção e eliminarmos os focos do Aedes aegypti.
Para reforçar as medidas de prevenção, cito abaixo:
– Evitar o acúmulo de água
– Coloque areia nos vasos de plantas
– Não acumule lixo
– Use repelentes
Uma outra atitude importante é deixar o agente de endemias entrar em sua residência para que possa identificar focos e fazer a eliminação. Devemos ter a consciência e contribuir para diminuir os casos de dengue, consequentemente diminuir o número de pessoas que irão necessitar de assistência hospitalar.
Todos estão tão focados em si, que esquecem da necessidade de proteção e cuidados que os profissionais necessitam. (Foto: aangq26 / Pixabay)
Estamos vivendo um momento delicado frente a pandemia do covid-19. A mídia a todo momento lança um turbilhão de informações referentes ao número de casos no nosso país e no mundo, alertando-nos sobre a extrema necessidade de nos resguardarmos em casa – o conhecido “isolamento social” ou “quarentena” – com a finalidade de diminuir o número de pessoas infectadas por esse novo vírus que vem causando bastante pânico e a necessidade de mudanças radicais em nossa sociedade.
O que infelizmente não vejo sendo noticiado, e nem sendo ponto de preocupação da população é a saúde dos profissionais que estão na linha de frente de combate a essa epidemia. Todos estão tão focados em si, que esquecem da necessidade de proteção e cuidados que os profissionais necessitam.
É fato que em todo país, devido a proporção e poder de contaminação da doença, os Equipamentos de Proteção Individuais (EPI’S) começaram a faltar para a população. Mas se a comunidade está com essa dificuldade, imagine para os profissionais que estão lidando de forma direta com os milhares de casos suspeitos?
Temos que ter em mente que os profissionais são os que mais estão sendo expostos ao risco de contágio e adoecimento. A enfermagem é a categoria com o maior número de profissionais expostos e a única que está ao lado do paciente durante as 24 horas do dia, durante todos os dias dentro dos serviços de saúde, mais precisamente das unidades hospitalares.
Ao término do seu horário de trabalho, esses profissionais retornarão para suas casas e facilmente poderão tornar-se vetores do vírus. É necessário que a população tenha essa consciência, pois, já estão faltando sim, máscaras, luvas, óculos, aventais descartáveis nos serviços de saúde, o que coloca não somente o profissional em risco, mas toda a sociedade.
Já foi noticiado um caso de um enfermeiro que está internado em uma UTI em Maringá/PR, enfermeiros no Rio de Janeiro que não estão recebendo os equipamentos básicos para trabalhar e até mesmo profissionais trabalhando totalmente expostos. O que isso pode gerar? Uma paralisação nos serviços de saúde, visto que os conselhos e os exercícios profissionais resguardam e dão total direito ao profissional de negar atendimento desde que o mesmo não esteja devidamente protegido.
Precisamos que a população faça seu papel de fiscalizar e cobrar que essas normativas sejam cumpridas para resguardar a saúde dos profissionais que estão incansavelmente trabalhando, deixando suas famílias, se privando do convívio com seus familiares por reconhecerem o risco e o potencial de contaminação que eles tem ao retornarem para suas casas para permitir que a maior parte da população possa passar por essa fase em suas casas com o mínimo de risco possível.
Vamos, neste momento, não apenas compartilhar notícias a todo momento, e nem somente fazer campanhas simbólicas aos profissionais, a melhor forma de mostrar sua gratidão e preocupação com eles é exercendo seu papel de cidadão e cobrando do nosso governo que disponibilizem condições salubres de trabalho e denuncie práticas abusivas.
Vamos exercitar a empatia e solidariedade responsável.
No mundo, 422 milhões de adultos têm diabetes, que é responsável por 1,6 milhão de mortes a cada ano (Foto: Agência Brasil)
85% das amputações no brasil são causadas pela diabetes, uma doença crônica que atinge 12,5 milhões de pessoas de acordo com o ministério da saúde. Conhecida popularmente como “açúcar no sangue” a diabetes se divide em três tipos:
O diabetes tipo 1 – é aquele onde a pessoa não consegue produzir insulina através do pâncreas e precisa tomar diariamente doses de insulina e verificar sempre a glicemia.
O diabetes tipo 2 – é aquele onde a pessoa tem a ação da insulina prejudicada pelo estilo de vida como sedentarismo e obesidade, sendo necessário auxilio de remédios para diminuir a quantidade de insulina livre no corpo.
Diabetes gestacional – Quando a mulher durante a gestação desenvolve um índice alto de glicemia que normalmente regulariza após o parto, porém, deixa mãe e filho susceptíveis e mais propensos a desenvolver diabetes tipo 2 no futuro.
Primeiro, precisamos entender um pouco sobre a situação dos portadores de diabetes em nosso país. Uma parte da população é diabética, porém, não sabe que possui a doença e demora muito para buscar os serviços de saúde, até obter o diagnóstico. Outra situação, são aquelas pessoas que, sabem que são diabéticas, tem o diagnóstico, tem a prescrição de remédios, e medidas alternativas que auxiliam no controle da doença, mas por algum motivo não seguem as recomendações.
Em ambas as situações, o excesso da glicose no organismo vai acontecer porque a insulina não terá capacidade de controlar, ou seja, terão mais glicose no sangue do que insulina. Isso normalmente em diabéticos que passam muito tempo descompensado, (termo que usamos para identificar o paciente sem controle da doença), essa glicose que fica em excesso no sangue, começa a danificar as terminações nervosas, que são as partes do corpo responsáveis por sentir dor, calor, frio, toque, e isso começa geralmente pelos pés.
Então, um paciente nessa situação já não consegue identificar a dor ou as sensações no pé, diferente de uma pessoa não diabética, o que acaba facilitando o surgimento de machucados, feridas e consequentemente por estar com a glicose alta, também dificulta a cicatrização e a circulação de sangue nos pés e pernas, o que a médio/longo prazo pode acarretar em uma amputação do membro afetado.
E como o diabético pode evitar isso? Primeiro, fazendo a consulta regularmente com seu médico, seja particular, ou pelo SUS na Estratégia de Saúde da Família com médico ou enfermeiro para fazer exames de rotina, segundo, tomando as medicações da forma que foi prescrita, mantendo sempre uma alimentação saudável associada a pratica de atividades físicas, e terceiro, procurando um especialista para fazer uma avaliação semestral dos pés para avaliar se já está acontecendo à perda da sensibilidade ou não. Diabetes é uma doença sem cura, porém, tem tratamento e controle.
Procure um profissional da saúde qualificado para obter orientações e não entre nessa estatística assustadora do nosso país.
Auriculoterapia é um tratamento da Medicina Tradicional Chinesa, sendo atualmente um ramo na especialidade da Acupuntura (Foto: Alagoas na Net / Arquivo)
A Auriculoterapia é um tratamento milenar de origem oriental que busca restabelecer o equilíbrio do corpo por meio de estímulos em pontos específicos do pavilhão auricular, com o objetivo de promover a prevenção ou a cura de uma doença. Constitui também uma parte importante da Medicina Tradicional Chinesa, sendo atualmente um ramo na especialidade da Acupuntura.
Foi oficializada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma terapia de microssistema. Essa terapia consiste na estimulação mecânica de pontos específicos do pavilhão auricular para aliviar dores e/ou tratar problemas físicos e psíquicos. Além disso, pode ajudar a diagnosticar doenças através da observação de alterações nestes pontos.
O tratamento consiste na observação do pavilhão auricular e suas estruturas. É realizado de forma asséptica, mesmo sendo um procedimento pouco invasivo. Após essa avaliação o profissional devidamente capacitado irá estimular pontos direcionados a queixa/reclamação da pessoa que está doente, em busca de restabelecer o equilíbrio corporal, amenizando os sintomas e até curando algumas doenças.
Estudos comprovam que a Auriculoterapia é uma técnica efetiva na redução da dor aguda e crônica, sendo recomendada no controle e alivio da dor como um tratamento complementar ao convencional.
A Auriculoterapia vem sendo bastante difundida e aceita pelas pessoas por se tratar de um método minimamente invasivo, promove na maioria dos casos, alivio imediato da dor. O paciente poderá estimular os pontos com as sementes utilizadas para alívio dos sintomas, as sementes podem ser de mostarda ou cristais.
É especialmente indicada quando o paciente não deseja ou está impedido de usar agulhas de acupuntura, além de ser um tratamento com poucas restrições, podendo qualquer pessoa fazer o tratamento auricular, desde bebês até idosos.
Segue algumas das várias doenças que podemos tratar com a Auriculoterapia:
-Enxaqueca
-Ansiedade
-Depressão
-Dor na coluna
-Insônia
-Sinusite
-Falta de apetite
-Emagrecimento
-Gastrite
-Cólicas menstruais e outros.
Em Santana do Ipanema você encontra esse tratamento no Consultório de Enfermagem – CuraDerme, situado na Av: Martins Vieira, 408 – Monumento – S. do Ipanema. ( Prédio da POP CLIN). Telefones: 3621-3213/9.9664-3110/9.8229-1412
Instagram: @curadermesi
Site:www.curadermesi.com.br
Enfermeira Responsável: Amanda Araujo Mendes
Sobre Amanda Araújo
Amanda Araújo Mendes é proprietária e enfermeira do consultório de enfermagem CuraDerme situado em Santana do Ipanema (Alagoas). Formada em enfermagem pela Faculdade Cesmac do Sertão, também bacharela em administração pública pela Ufal. Possui especializações na área de gestão em saúde pública e urgência, emergência e terapia intensiva. Já atuou como enfermeira no Hospital Regional de Santana do Ipanema e atenção básica do mesmo município. Fez parte do corpo docente dos cursos da escola técnica de saúde Valeria Hora e atualmente é docente do Divino Cursos.
Usamos cookies em nosso site para oferecer a você a experiência mais relevante, lembrando suas preferências e visitas repetidas. Ao clicar em “Aceitar tudo”, você concorda com o uso de TODOS os cookies.
This website uses cookies to improve your experience while you navigate through the website. Out of these, the cookies that are categorized as necessary are stored on your browser as they are essential for the working of basic functionalities of the website. We also use third-party cookies that help us analyze and understand how you use this website. These cookies will be stored in your browser only with your consent. You also have the option to opt-out of these cookies. But opting out of some of these cookies may affect your browsing experience.
Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. These cookies ensure basic functionalities and security features of the website, anonymously.
Cookie
Duração
Descrição
cookielawinfo-checkbox-analytics
11 months
This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics".
cookielawinfo-checkbox-functional
11 months
The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional".
cookielawinfo-checkbox-necessary
11 months
This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary".
cookielawinfo-checkbox-others
11 months
This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other.
cookielawinfo-checkbox-performance
11 months
This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance".
viewed_cookie_policy
11 months
The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data.
Functional cookies help to perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collect feedbacks, and other third-party features.
Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.
Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.
Advertisement cookies are used to provide visitors with relevant ads and marketing campaigns. These cookies track visitors across websites and collect information to provide customized ads.
17 fev
0 Comments