Blog do Fábio Campos: os quintais e as luas

07 abr 2014 - 23:30


Em meados da década de quarenta, meus pais mudaram-se, do início da Rua Barão do Rio Branco, foram morar no Largo do Monumento, numa casa, defronte a capela de Senhora Assunção. Naquela ocasião eles eram o casal, e um filho. O primogênito, e que não era eu. Contava-me minha mãe, que a partir de então, os compadres passariam a afirmar: “-Vocês agora estão morando em bairro de burguês!”

Naquela época a Quinta do Monumento, nem tinha calçamento, somente a igrejinha ao centro, o quartel da Brigada Militar, sob o comando do Coronel Lucena Maranhão, que teria vindo da capital alagoana pro sertão, pra combater e acabar com o cangaço. Anos mais tarde, o quartel viria a ser a Escola do curso de Comércio, Santo Tomaz de Aquino, e depois o Ginásio Santana. Era tão somente isso o que existia por ali, naquele tempo. A casa dos meus pais e mais algumas poucas moradias. Um dia, minha mãe se punha sentada a porta, e observou o intendente Firmino Falcão, munido de uma fita métrica, e um ajudante, a medir uma área na frente das residências. Não demoraria e surgiria o “Pinguim”, graciosa lanchonete, alpendrada e lajeada que tinha uma espécie de coreto na parte de cima.

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