Lá estava Antonieta, sentada a um tronco decoqueiro, caído na preamar. Nas mãos um livro velho, de capa dura, revestida de pano. Cuja gravura ao centrotrazia o desenho duma ilha, com algumas construções suntuosas, cercada de floresta. Tudolimitado por um mar que cabia inteiro num imenso tacho,sustentado por três baleias. Enquanto dois elefantes, um de cada lado, atados por cordas as alças do tacho, puxavam em sentido contrário. Era o “The Book oft he AzerothReign”.
Aquele livro continha a história da ilha e do tesouro perdido. De alguma forma TagorFashall e Marcos tinham que se encontrar. Era preciso. O menino que sempre aparecia no seu sonho, era provável que ele tivesse, mesmo sem saber, poder para descobrir o dispositivo que acessaria a sala do tesouro perdido da caverna. Ao ouvir os rumores que vinha do lado oposto da ilha, teve certeza que outra catástrofe se avizinhava. Com nitidez em relampejosvinham acontecimentos de mil anos antes. Viua formação da ilha quando ocorreu o cataclismo chamado de “O Grande Rompimento”, que provocaria a destruição da Fonte da Eternidade. O que acabaria dividindo a terra em quatro continentes. Separados pelo imenso oceano em cujo meio se situava a ilha de Kalimandor. A vinda dos estranhos seres do espaço, em suas carroças de aço. Cavalgando o ar sem tração de camelo ou elefantes. Apenas empurradas pelo hálito de Zeus. Tudo aquilo já havia sido previsto, pelo grande mago Fronzen do reino de Warcraft, escrevera no livro secreto, aquelas aparições que finalmente se tornaramreais. A grande peste negratambém profetizada constava do livro do rei. Dizia que o contato dos nativos com os estrangeiros que levitavam nas carruagens de lata causaria o surgimento de uma praga, uma peste que ceifaria a vida de todos os habitantes da ilha. Todos que tivessem qualquer tipo de contato com os alienígenas contrairiam a doença. E todo aquele que fossem por eles tocadosse transformavam em mortos-vivos. Zumbisdos aliens, totalmente dependentes, física e mentalmente.
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