Blog do Fábio Campos: A USINA (Parte Três)

15 jul 2014 - 05:00


Desde o começo, era aquele um dia diferente. De feira nunca era um dia qualquer. As toldas plainavam suas panadas cirandantes trançando vias e ruelas. Vapores de calor se assoprando dum sol bonachão. Risonho sol, de fim de tarde. Bufava uma brisa amarela feno do leste. Esturrava indo esbarrar lá nos beiços do Panema. Redemoinho de gente matraqueava sobre o burburinho dos amantes, flagrados pelo próprio marido traído. Dados a um amor lascivo, tendo a relva macia por coiteira. A zoada dava a vender piaba ao litro, na porta do mercado da carne. A guarnição da polícia, parelha de soldado, assustados seguiram pelo caminho de pedras ladeira. Entre os curiosos, seguravam os revólveres nos coldres para não cair, davam a vasculhar. Como desejavam saber ao certo o que procuravam. O povo também procurava. Cornélio de arma branca empunhada o pioneiro na procurada. Zé de Matias e a amada amante nuzinhos em pêlos simplesmente haviam sumido.

‘’Nossa senhora do Desterro, desterrai o mal de minha vida. Ó Bem-aventurada Virgem Maria, mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo Salvador do Mundo, Rainha do Céu e da Terra, advogada dos pecadores, auxiliadora dos cristãos, desterradora das indigências, das calamidades, dos inimigos corporais e espirituais, dos maus pensamentos, dos sonhos pavorosos, das ciladas, das pragas, dos desastres, bruxarias e maldições, dos malfeitores, assaltantes e assassinos.’’

Confira a crônica completa no Blog do Fábio Campos

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