“A eliminação do território de campos e florestas ─ por motivos como o avanço do cultivo de plantas e da criação de gado ou a construção de rodovias ─ aumenta cada vez mais o risco de extinção de diversos animais no Brasil, especialmente os grandes predadores de cadeias alimentares, como a onça-pintada e a onça-parda.
Uma onça adulta explora uma área entre 20 e 150 km2, dependendo da região e da quantidade de presas como ratos, capivaras, cutias, pacas, macacos, veados e porcos-do-mato.
Quanto menos presas disponíveis, mais as onças têm de caminhar. Na busca do alimento, elas podem topar com as fronteiras estabelecidas pelo ser humano. E o encontro com o ser humano pode decidir o destino do animal. Se as presas silvestres (que vivem em matas naturais, como florestas) tornam-se muito raras, as novilhas, as ovelhas e as aves domésticas podem representar uma ‘atraente’ opção alimentar. Então, entram em ação os tiros, as armadilhas e as caçadas. Embora ilegais, essas ações são alternativas ainda usadas para acabar com o ‘conflito’ de interesses.
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