O nosso sempre professor Alberto Nepomuceno Agra, era sábio, rígido e muitas vezes enigmático. Ex-pracinha, ex-diretor do Ginásio Santana, comerciante, fazendeiro, professor de Geografia e intelectual, dizia: “Não elogie o homem”.
No momento, ainda não estamos elogiando nada, apenas vendo o que se queria ver.
Depois de uma sucessão pífia de administradores ─ de acordo com alguma maldição lançada ao Palácio dos Martírios ─ mudaram de palácio. Nada adiantou. E na boa história das Alagoas, os feitos sem efeitos logo estarão sendo esquecidos. A poeira do tempo vai encobrindo nomes de vaidosos, arrogantes, inexpressivos, deixando apenas como caridade retratos em galerias que as novas gerações teimam em não conhecer.
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