Nos anos 50 e mais um pouco, época em que a política ainda era repleta de truculência, havia dois candidatos a governador de Alagoas. Um deles, com parentela militar, era arrogante, metido a valente e bruto que só parede de igreja. Chegara a ocupar o Palácio dos Martírios, dobrando assim o perigo das suas atuações. O outro era mais manso, porém, político do mesmo jeito e, como o primeiro, também chegou a dirigir as Alagoas.
Nessa fase agitada no estado, o povo tinha prazer em ir às praças ouvir os argumentos dos discursos inflamados, muitas vezes correndo risco de vida. Havia muitos seguranças, guarda-costas ou capangas nos palanques e em pontos estratégicos com seus respectivos “mocotós de boi” debaixo dos paletós.
No decorrer de uma dessas campanhas ─ narra um cidadão santanense fã de episódios políticos e do candidato valentão ─ houve fato interessante. O candidato bruto, além de tentar desmontar o adversário com várias partes detratoras, ainda o chamou de veado. Naturalmente ganhou muitos aplausos dos seus seguidores.
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