No esticamento dos anos 50, na minha terra, Seu Antônio Bulhões, homem sério, digno e trabalhador, tinha espírito fabril. No espaço entre o Beco São Sebastião e a Rua Barão do Rio Branco, no comércio, o irmão do cônego Bulhões possuía fabriqueta de vinagre e aguardente.
O vinagre abastecia muito bem o consumo local. Já a aguardente, também servia para que um dos seus filhos peraltas embriagasse o jegue de entrega da mercadoria.
Certa feita, foram encontradas duas frases na parede da fábrica, lembra bem, João Neto de Dirce, o Primo Véi. A primeira, com o “S” de trás pra frente dizia: “Quando se pode é de vender mais barato”. A segunda era um apelo moral: “É proibido fazer sabão neste lugar”. Ora, já havia fábrica de vinagre e cachaça para que mais uma fábrica de sabão.
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