Blog do Clerisvaldo B. Chagas: É tempo de urtiga O escritor santanense hoje fala de uma das plantas mais conhecidas, perigosas e ao mesmo tempo de grande importância no Sertão.

12 jul 2017 - 15:50


RAIZEIRO EXAMINA UMA DAS 45 ESPÉCIES DE URTIGAS. (FOTO: CLERISVALDO B. CHAGAS)

Aproveitando esse maravilhoso inverno sertanejo, é bom alertar para os que não conhecem a região e gostam de andar em trilhas a que nós chamamos veredas, varedas para os nossos roceiros.

Nesta época, além de aparecer bastantes formigas pretas, surgem bandos de pequenos mosquitos de frutas e a mutuca que tem o triplo do tamanho de mosca comum.

Esta costuma posar na pele provocando dor rápida e abusada. Não ataca em bandos. É individual e faz você exercitar a palma da mão tentando matá-la em qualquer parte descoberta do corpo.

Os mosquitos trazem enfado e agonia, gastura, como se diz por aqui. Exigem seu deslocamento rápido do lugar. Quanto às formigas pretas, atacam ferozmente quando se coloca o pé no lugar errado.

No mato verde da caatinga, porém, o cuidado especial é com a urtiga, planta que se prolifera com facilidade e marca presença em todos os recantos. Suas folhas causam queimaduras, coceiras e agonia que levam horas para melhorar. Essas folhas são revestidas de pelos que contém ácido fórmico que produz vermelhidão e muita dor.

Os coronéis costumavam punir seus desafetos com surras de urtiga, planta que se conhece desde os tempos de antes de Cristo. O leite de magnésia é recomendado para o caso de ser tocado pela planta.

Veja essa crônica completa no Blog do Clerisvaldo B. Chagas

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